Você já ouviu falar sobre a vitamina D, certo? Ela é uma substância essencial para nossa saúde – interfere no metabolismo do cálcio, por isso influencia a qualidade de ossos, dentes, além de muitas outras funções descritas nos últimos tempos – e produzida, principalmente, quando temos contato com o sol.
Contudo, durante o inverno, o uso de roupas mais compridas e a menor frequência de saídas ao ar livre fazem com que o nível de vitamina D no nosso corpo acabe ficando comprometido.
Para se ter uma ideia, entre os meses de maio a setembro, estima-se que 77% da população paulista sofre com carência de vitamina D. Um aumento significante em relação aos 39% correspondentes aos outros meses do ano, segundo levantamento da Unifesp.
Dicas para absorver a vitamina D
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E justamente por ser um problema comum, é que no post de hoje eu reuni algumas informações e dicas para absorver a vitamina D, aumentando sua taxa no corpo (de outras maneiras que não associadas à exposição solar).
Vale a pena ficar por dentro porque, como se trata de uma substância importante para o crescimento, ela não pode faltar aos pequenos!
Mas a regra vale também para os adultos, pois a partir dos 20 anos vamos perdendo a capacidade de absorvê-la. Vem ver então como não ficar sem ela!
Vitamina D pelos alimentos
Entre os alimentos mais ricos em vitamina D estão ovos, cogumelos e peixes, como sardinha, atum e salmão. O salmão cozido é, inclusive, uma das principais fontes da substância, tendo 12,5 mcg em 100 g.
O ideal, para saber quanto consumir de cada alimento, é verificar com um nutricionista a quantidade da vitamina de que o corpo precisa e quanto cada alimento oferece.
Outra maneira de absorver é por meio da ingestão de complementos, mas estes devem ser receitados pelo médico e a indicação ocorre só em casos específicos de deficiência.
Vale lembrar que os níveis são dispostos da seguinte maneira – deficiente: 0 – 20 ng/ml; insuficiente: 20 a 29 ng/ml; suficiente de 30 ng/ml.
Para saber com qual nível você está, é necessário fazer um exame de sangue, que deve ser pedido pelo médico (no pedido do exame, ele deve detalhar que deseja saber o nível de vitamina D).
E qual o problema em ter pouca vitamina D?
Os principais sistemas afetados pela falta de vitamina D são o esquelético, o imunológico e o endócrino. Aliás, a deficiência da substância pode acarretar em quadros de diabetes tipo 1.
Problemas cardiovasculares, autoimunes e até alguns tipos de câncer podem ter o aparecimento favorecido pela falta da vitamina também.
Lembra que ela é importante para o crescimento, como comentei no início do post?
Como ela favorece a absorção do cálcio, nutriente fundamental para a formação dos ossos e dos dentes, é imprescindível para gestantes, lactantes, crianças e adolescentes (que têm novo pico de crescimento). Quando esta vitamina está em falta no organismo, há um aumento na propensão de doenças ósseas.
Como descobrir falta de vitamina D?
Alguns sinais podem levar a desconfiar da carência, como sensação de fraqueza muscular e dores nos ossos. Agora, para detectar se falta mesmo vitamina D no organismo, é necessário o exame de sangue.
Por isso, se notar algo estranho, leve o filhote ao pediatra para que, se ele achar necessário, peça o exame e o analise depois, recomendando o melhor caminho para recuperar a substância.