Você já ouviu falar em crosta láctea? Caso não reconheça pelo nome, talvez conheça pelas características: são aquela espécie de caspa que aparece no couro cabeludo e até mesmo nas sobrancelhas, cílios e ao redor do nariz dos bebês.

Lembrou? Pois é, a crosta láctea é mais comum do que se imagina, mas não deve ser motivo para preocupação.

Inclusive, com alguns cuidados caseiros, é possível tratar a crosta láctea sem grandes problemas. Vem ver mais informações a seguir:

O que é a crosta láctea?

Embora a causa exata da crosta láctea seja desconhecida, sabe-se que ela se forma pela mistura do excesso de gordura na cabecinha do bebê com um fungo, o Pityrosporum (Malassezia) ovale.

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Por isso, a crosta láctea é considerada uma dermatite seborreica (nada mais, nada menos, do que uma inflamação na cabecinha e talvez no rosto do filhote).

Contudo, o problema não está associado à falta de higiene. Na verdade, hormônios da mãe passados ao bebê durante a gestação poderiam estar relacionados à crosta láctea, à medida que estimulariam as glândulas sebáceas (formadoras de gordura) do pequeno.

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Em função deles, o óleo produzido na pele viraria uma espécie de película gordurosa, dando origem às escamas no couro cabeludo.

Como o problema surge pelo excesso de gordura, vale destacar também que esse fator pode contribuir para o acúmulo de células novas sobre a cabeça do bebê. Misturadas às já mortas, a crosta vai aumentando (embora provavelmente não coce – fique tranquila, que seu bebê não está sofrendo com a crosta!).

E como tratar a crosta láctea?

No mercado, é possível encontrar diversos produtos direcionados ao tratamento da crosta láctea. Mas uma maneira simples de tratá-la é com o uso de óleos emolientes, como o de amêndoas ou mesmo azeite (atenção: não são óleos hidratantes, que se ligam às moléculas de água, sua ação é diferente).

O óleo deve ser aplicado com o auxílio de um algodão sobre as crostas antes do banho (cerca de 30 minutos), o que facilitará a remoção da crosta com a lavagem.

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Caso a dermatite esteja mais grossa, aplique o óleo diretamente na pele do bebê (sem algodão) e deixe agir durante mais tempo (até uma hora).

Tire o shampoo

Faça uma boa passagem de água para tirar todo o xampu e, na hora de pentear os cabelos do pequeno, use uma escova de cerdas macias e penteie os fios em todas as direções. Tenha o cuidado de enxugar bem a cabeça do filhote também.

Uma dica importante é NUNCA forçar a remoção da crosta (prefira fazer movimentos leves e constantes). Assim você evita que surjam pequenos “machucadinhos”, que podem criar espaço para o desenvolvimento de bactérias e fungos patogênicos (que causam doenças.

Aí a crosta passa a ficar mal cheirosa, muda de coloração, e necessita da intervenção médica com medicamentos).

Geralmente, a crosta láctea desaparece em pouco tempo (surge nas primeiras semanas de vida, e resolve-se nos primeiros meses).

Contudo, se o problema persistir ou você notar que está piorando ou causando irritação no pequeno, não deixe de procurar o pediatra.

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Crosta láctea tem prevenção?

Como o problema é causado por fungo, a melhor maneira de prevenir é limpando e secando bem os cabelos do bebê e, ainda, tentando evitar transpiração na região.

Com isso, não dê brecha depois de dar banho no filhote: seque bem a cabecinha do pequeno e evite cobri-la com muitas roupas. Se optar por toucas, prefira as de algodão ou malha, pois deixam a pele respirar.