Você teve seu primeiro filho com a mesma idade que sua mãe teve o primogênito dela? Confira alguns dados sobre ser mãe depois dos 35 anos.

Para muitas mulheres, essa resposta é não. E, cada vez com maior frequência, o primeiro filho chega mais tarde. Para termos uma ideia, dados do Ministério da Saúde apontam um aumento de 49% no número de mães que engravidaram depois dos 40 anos, entre 1995 e 2015.

Embora seja uma tendência mundial, explicada em parte pelo sucesso feminino no setor profissional, a maternidade “tardia” envolve alguns riscos, que preocupam muitas mulheres.

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Condições de saúde como a maior chance de desenvolvimento de diabetes, hipertensão e risco de aborto, por exemplo, são alguns contras que às vezes pesam na decisão de se tornar mãe depois dos 30.

Por outro lado, quando a mulher opta por ser mãe mais tarde, geralmente já está com a carreira profissional consolidada (o que dá a ela mais confiança – não só financeira, mas também no aspecto da realização e da autoestima).

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Seu relacionamento com o parceiro tende a estar mais maduro, e ela já acumula uma série de experiências de vida que, em muito, podem contribuir para a criação do pequeno.

Veja agora que interessante: um estudo recente veio apontar mais um aspecto positivo para quem tem (ou quer ter) um filho depois dos 35 anos! Mulheres que se tornaram mães nessa faixa etária tendem a chegar mentalmente mais ativas à terceira idade. Ótima notícia, não?

Mãe depois dos 35 anos: memória verbal das mães “tardias” é melhor

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Mãe amamentando o filho. Foto: Freepik

A descoberta veio de médicos da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, que analisaram 830 mulheres, com cerca de 60 anos de idade, em um estudo.

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Entre elas, os pesquisadores observaram que aquelas que engravidaram pela última vez após os 35 anos apresentaram uma melhor memória verbal.

A pesquisa, publicada no jornal científico da Sociedade Americana Geriátrica, analisou as participantes por meio de uma série de testes, entre eles o de memória verbal (como lembrar uma lista de palavras, ou recontar uma história depois de um momento de distração), velocidade psicomotora, atenção, concentração, planejamento e percepção visual.

A explicação para o resultado positivo demonstrado pelas mamães mais velhas está no impacto que os hormônios femininos, mais especificamente o estrogênio e a progesterona, provocam no organismo.

Mãe depois dos 35 anos: vantagens

Enquanto o estrogênio apresenta um impacto benéfico na química, função e estrutura do cérebro (de acordo com estudos feitos em animais), a progesterona está ligada ao crescimento e ao desenvolvimento do tecido cerebral. E ambos ficam elevados durante a gestação, e acabam tendo efeitos benéficos a longo prazo.

Este é o primeiro estudo que aponta uma associação entre a idade da última gestação, que pode ser um marcador de aumento de hormônios relacionados à gravidez, e a função cognitiva na vida mais velha. E os resultados são animadores, não é mesmo?