Certamente você conhece alguma amiga que teve o filho internado com pneumonia. Pois é, essa doença merece toda a nossa atenção, pois a vulnerabilidade das crianças em contrai-la é alta. Há alguns anos, inclusive, a pneumonia infantil liderava o ranking das doenças que mais matava os pequenos, menores de cinco anos, no mundo. E ainda, a Organização Mundial de Saúde apontava que a cada 20 segundos uma criança morria por pneumonia.
Como o diagnóstico precoce é fundamental para ajudar o tratamento e otimizar as chances de cura, reuni nesse post informações sobre a pneumonia infantil. Importantes para alertar e, principalmente, informar os pais. Se ficar alguma dúvida, não deixe de perguntar nos comentários, ok? Vamos compartilhar com outras mamães esses cuidados importantes!
Imagem: 123RF
Sintomas e diagnóstico
A pneumonia infantil pode ser causada, de forma geral, por vírus ou bactéria. Nos dois casos, os principais sintomas são febre alta (acima de 38° C), respiração curta e tosse. A diferença é que, na doença causada por vírus, os sintomas aparecem aos poucos (a princípio parece um resfriado) e, já na pneumonia bacteriana, esses sinais aparecem repentinamente.
Falta de ar, dores no tórax, tosse com catarro amarelado (ou com sangue também) e falta de apetite e energia (mesmo depois que a febre estiver controlada) são outros indícios de pneumonia. A infecção respiratória grave pode acometer bebês desde o nascimento, especialmente os prematuros (que, como passam mais tempo em hospitais, estão mais expostos ao risco da contração. Além disso, seu sistema respiratório é mais “frágil”, pois não está totalmente preparado para o ambiente externo ao parto). Outras crianças consideradas de maior risco são as desnutridas e as expostas à fumaça de cigarro em suas casas.
Se desconfiar, leve o filhote ao pediatra. Auscultando os pulmões do pequeno, o profissional irá identificar possíveis anormalidades na respiração. Para comprovar se é pneumonia, ele deve pedir radiografia de tórax e, ainda, exame de sangue e coletas de amostra de secreção. Por meio desses testes, ele consegue identificar se o problema realmente é pneumonia e se é viral ou bacteriana.
Tratamento
O tratamento depende do tipo de pneumonia. Se for viral, serão receitados remédios para controlar os sintomas, e o pequeno também vai precisar de repouso, manter a hidratação e fazer inalação (para ajudar na respiração). Já se for bacteriana, será necessário o uso de antibióticos.
A criança pode se recuperar em casa, mas, em casos mais avançados, pode ser recomendado que ela fique no hospital para receber o tratamento indicado (como oxigênio auxiliar). O médico também pode propor fisioterapia respiratória para ajudar na respiração.
Prevenção
Menores de dois anos já podem tomar vacina que protege contra uma das bactérias causadoras da pneumonia (a vacina pneumocócica). Também é importante manter as outras vacinas em dia, que protegem contra doenças que podem desencadear um quadro de pneumonia (como contra a coqueluche).
Além disso, faz parte da prevenção as regras básicas de higiene: lave as mãos com frequência (suas e do filhote), mantenha os objetos de uso pessoal da criança sempre limpos, evite aglomerações e também a exposição do pequeno à fumaça do cigarro. Não dá para descuidar, hein?
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