Outro dia saí para tomar café com uma amiga (coisa, aliás, que não conseguia fazer há muito tempo. No começo, quando o bebê nasce, você se pega pensando que é apenas uma fase, e que em breve conseguirá reencontrar todas as amigas de quem sente saudades. Mas o fato é que os dias, os meses, os anos passam, e você se descobre tão envolvida com as tarefas do filho, da casa, do trabalho, do casamento, dos próprios pais, que quase não sobram oportunidades para um cafezinho gostoso com aquela pessoa tão importante na sua vida). Posso dizer que eu estava numa semana daquelas – tensa por ter algumas coisas dando errado ao meu redor, cansada em função de algumas noites mal dormidas com Catarina doente. Conclusão: eu estava precisando de um ombro para “chorar as pitangas”, para dizer que tudo ficaria bem em pouco tempo.

Imagem: 123RF

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Depois de me ouvir longamente, essa amiga me disse: “acho que você está precisando cuidar um pouco mais de você”. E de tudo o que eu esperava ouvir naquele momento (dicas de como resolver os problemas, se eu deveria escolher um ou outro caminho), aquilo era o menos provável – afinal, eu não estava reclamando que não conseguia dar conta. Muito pelo contrário, eu só dizia que não sabia por onde começar a resolver tudo o que era preciso.

Confesso que demorou um pouco para que “a ficha caísse”. Enquanto ela falava, eu me recusava a pensar que eu, tão independente, tão super mãe, tão gloriosa (brincadeira, eu não cheguei a tal ponto! É só uma forma de dizer que eu achava que dava conta de absolutamente tudo!), precisava tirar um tempo para me cuidar. Justo eu, que tinha dado conta do primeiro ano de Catarina sozinha (e olha que eu não poderia pensar em uma fase mais extenuante do que aquela!)? Justo quando eu via alguns problemas estourando ao meu redor?

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Então ela me falou algo que me fez parar, pensar, sentir: “quando eu não estava bem, meu filho ficou doente por meses! E, coincidentemente, ele só começou a melhorar quando eu comecei a olhar um pouco mais para mim mesma. Quando eu me fortaleci, ele também melhorou. Aliás, tudo melhorou à minha volta!”.

E não é que ela tinha absoluta razão? Enquanto eu não me reconheci frágil, passível de falha, cansada, não conseguia ver a saída do olho do furacão. Eu achava que o problema estava fora, quando, na verdade, ele estava dentro. Porque quando eu comecei a me tratar com mais carinho, a perdoar algumas falhas, e até mesmo a me dar certos mimos (uma horinha para passear sozinha olhando o céu, uma comidinha quente e deliciosa – sem culpa de engordar -, uma tarde tirando um cochilo, enquanto a filha se divertia na casa da avó), eu me senti mais plena, mas forte, mais guerreira, pronta para colocar a casa em ordem.

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Por isso, se você está com esse mesmo sentimento, tente cuidar um pouquinho mais de si, até mesmo para ser uma mãe melhor. Às vezes estamos tão focadas em fazer pelos outros, que nos esquecemos de suprir nossas próprias necessidades (e nós as temos, porque somos humanas!). Cuide do seu coração, do seu corpo, da sua alma – você verá que à sua volta, como em um passe de mágica, tudo começará a fluir!