Você sabe o que é um antibiótico? Quando realmente é necessário que seu filho tome um? Quais são os efeitos nocivos provocados pelo consumo errado desse tipo de medicamento? Pois essas dúvidas são extremamente comuns e, justamente por isso, vamos conversar sobre cada uma delas – é informação de qualidade que vale ser compartilhada, para levar conhecimento sobre saúde para um número cada vez maior de pessoas!

Imagem: 123RF

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Afinal, o que é um antibiótico?

Para quem não sabe, os antibióticos são considerados uma das criações mais importantes da humanidade até hoje! Eles são medicamentos que combatem microorganismos que causam infecções em nosso corpo, as bactérias. Sabe aquela otite que seu filho teve, ou a amidalite bacteriana diagnosticada pelo pediatra? Elas são bons exemplos de usos corretos para o antibiótico.

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Eu, como mãe, sei que muitas vezes enxergamos esse medicamento como a grande saída para aquela febre altíssima que o filhote teve (e que deixa o coração dos pais na boca). A vontade que dá é chegar ao consultório do pediatra pedindo um antibiótico depressa – porque você acredita que o remédio vai fazer com que ele melhore! Mas existe um grande problema: antibióticos não atuam sobre vírus! Por isso, se o médico constatar que se trata de uma infecção viral, ele não é recomendado (o que faz da avaliação médica algo de fundamental importância, para o diagnóstico e tratamento corretos)!

 

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Em que casos meu filho precisa tomar um antibiótico?

Os casos de prescrição de antibióticos mais frequentes na infância são:

– Otite média aguda (ou, como conhecemos, a famosa dor de ouvido): estudos mostram que cerca de 80% das crianças terão um episódio do problema até os 3 anos de idade. E 40% delas terão 6 ou mais otites até os 6 ou 7 anos de idade!

– Amidalite: também conhecida como a dor de garganta com pus, que o pediatra detecta quando examina seu filho. Mas atenção: aproximadamente 4 em cada 5 casos de amidalite em crianças são de causa viral! Ou seja: se o diagnóstico não for bem feito, seu filho tomará antibiótico desnecessariamente, porque (repetindo) antibióticos não combatem vírus. Sabe o que acontecerá nesse caso? O pequeno melhorará, o que aconteceria de qualquer forma, tomando ou não o remédio (uma vez que a amidalite viral melhora sozinha!).

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– Sinusite: é a inflamação dos seios da face, que podem estar colonizados por bactérias patogênicas (causadoras de doença). Se for essa a situação, o antibiótico está recomendado – e considerando que vivemos em cidades cada vez mais poluídas, onde nossas crianças são cada vez mais alérgicas (o que causa a inflamação da mucosa respiratória, que predispõe à sinusite), os casos são cada vez mais frequentes.

– Pneumonia: em crianças, o mais comum é que ela seja decorrência de uma outra doença respiratória, que facilita a atuação de bactérias no pulmão (porque o pequeno ficou mais fraco, com muito “catarro” e elas aproveitam para se proliferar ali). É o caso das pneumonias resultantes de bronquiolites, por exemplo.

– Infecção urinária: elas são mais comuns em meninas do que em meninos (pela própria anatomia feminina), mas ocorrem em ambos os sexos. Dor ao urinar, febre sem outro sinal evidente podem indicar que uma infecção urinária está acontecendo com o filhote.

É importante lembrar que a febre alta isolada não é motivo para o uso de antibióticos – na maioria dos casos que ocorrem durante a infância, trata-se de uma virose, na qual esse medicamento não tem qualquer utilidade. O recomendado é sempre procurar orientação médica.

 

Qual é o problema de se tomar antibiótico desnecessariamente ou da maneira errada?

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Se não houver uma indicação precisa para o uso do antibiótico, ele pode ser tomado sem necessidade. E é importante notarmos que, quando isso acontece, a criança está sendo submetida a possíveis efeitos colaterais do medicamento (como a diarreia) e ao risco de reação alérgica, sem que fosse preciso passar por eles.  Outro problema comum é utilizar o antibiótico de uma maneira diferente daquela prescrita pelo profissional: seja tomando-se uma dose menor do que a recomendada (interrompendo o tratamento antes do que foi prescrito, ou esquecendo de tomar algumas doses durante aquele período), ou estendendo o uso (tomar além da conta também faz mal! E isso é muito comum nos casos de troca de receita na farmácia – que todo mundo sabe que ainda acontecem! – em que a pessoa toma um outro medicamento pelo número de dias prescritos, mas percebe que não resolveu o problema, então persiste no uso sem voltar ao médico). E sabe por que isso é tão preocupante? Porque são as duas situações que mais facilitam a ocorrência da resistência bacteriana!

 

O que é resistência bacteriana?

É o fato de algumas bactérias deixarem de ser combatidas por alguns antibióticos, que antes conseguiam controlá-las ou matá-las. E como isso ocorre? Quando se usa um antibiótico de forma incorreta (como as já citadas acima), você acaba deixando que sobrevivam as mais “fortes” – que, em uma próxima vez, podem não responder ao remédio. Isso em você, ou em qualquer outra pessoa que seja infectada pelas bactérias que você “cultivou”! Surgem assim as superbactérias!

Mas e nessa próxima vez, o que fazer? O médico prescreverá um antibiótico diferente (mais forte), tentando acabar com esses microorganismos. O problema é que, em último caso, podem surgir bactérias que não são sensíveis aos antibióticos até hoje desenvolvidos.

 

Antibiótico prescrito quando meu filho não está doente?

Sim, existem casos em que os antibióticos podem ser prescritos por médicos e dentistas, para evitar que algum problema de saúde aconteça (é o que se chama de profilaxia antibiótica). Assim, a pessoa (criança ou adulto) não está com uma infecção bacteriana instalada, mas o profissional prescreve o medicamento para que ele seja tomado antes de um determinado procedimento (cirúrgico, por exemplo). Nesse caso, o antibiótico deve ser usado por um curto período de tempo, pois prolongá-lo só aumenta a chance de criar bactérias resistentes.

 

Esse é um publieditorial da GSK de esclarecimento do uso de antibióticos e da importância de se respeitar a receita médica, para que o uso correto dos antibióticos aconteça. Acesse o site da campanha (clique aqui) para saber mais sobre esses medicamentos e por que é tão importante seguir a receita à risca: #nãotrocopornada #respeitesuareceita

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