Talvez a melhor forma de começar esse post seja dizendo que eu sabia muito pouco sobre o Natal até me tornar mãe. Não, não estou dizendo que não me envolvia com a data, muito pelo contrário – durante toda a minha infância, não havia nada mais importante do que a noite natalina. Eu vibrava vendo toda a família reunida para a ceia – avós, tios, primos… Eu curtia as comidas, as luzes, as músicas, as histórias… Eu esperava ansiosa pela chegada de Papai Noel, e todos os anos prometia que ficaria acordada até que ele aparecesse.

Acreditar nessa magia quando se é criança é muito bom, e não tenho palavras para expressar todo o agradecimento por ter nascido em uma família que me proporcionou isso. Foram anos extremamente felizes, que eu carregarei comigo para o resto da minha vida. Mas o tempo passou, e descobri que não importava o quanto eu esperasse – o bom velhinho não apareceria voando em seu trenó pelo céu. Percebi que a mágica não existia como eu pensava, e imaginei que nunca mais sentiria a emoção das primeiras noites de Natal.

Foi então que minha filha nasceu, em pleno mês de dezembro. E desde então, o Natal só tem ficado mais colorido. Descobri que ainda melhor do que ver a data com olhos infantis é proporcionar a um filho essa experiência. Porque não existe luz mais intensa do que seu sorriso, nem música mais doce do que suas risadas.

Ser mãe me mostrou que o melhor do Natal é proporcionar alegria ao outro. É trabalhar para que a família fique reunida – nessa noite, e em todas as outras do ano.

A todas vocês, amigas, que acompanham o blog, deixo meu Feliz Natal. Que suas casas sejam inundadas de risadas, abraços e muita paz!

Um grande beijo,

Nívea