Hoje tem um texto muito especial aqui no blog. Especial em vários sentidos: porque trata de um tema ao qual eu sempre quis dar maior destaque no Mil Dicas de Mãe, dada sua importância – vida sustentável – e porque quem o assina é Monique Fróes, que vocês descobrirão quem é ao fim do post (vejam a foto e me digam se ela não se parece com alguém que vocês já viram no blog!). Espero que vocês curtam o texto tanto quanto eu e que coloquem em prática as dicas (juro que estou me esforçando aqui em casa!).

planta

Fotografia: Fernanda Ghitnic

Durante minha infância, pouco se falava sobre educação ambiental ou consciência ecológica. A interação entre criança e meio ambiente era incentivada, mas sem se dar o devido valor. Na escola, tínhamos uma palestra sobre água aqui, um teatrinho sobre lixo ali, e já estava bom demais.  E no tempo dos meus pais e avós, então? Nem pensar!

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Hoje em dia, felizmente, o que se vê nas escolas é um cenário bem diferente. Crianças de 4 anos já sabem qual a cor do coletor de lixo para plásticos (vermelho – fui descobrir isso depois de velha!) e encaram isso como algo normal e cotidiano. É muito bom saber que o assunto vem ganhando espaço no ambiente escolar e nos lares de todo o Brasil, mas ainda temos muito a evoluir nesse aspecto. Mesmo com o aumento da preocupação ambiental, nossos rios continuam sendo poluídos, os espaços para depósito de nossos lixos domésticos (os chamados aterros sanitários) estão se esgotando, várias espécies de animais e plantas estão sumindo do planeta… Enfim, uma longa lista de problemas.

Puxa, então já era, não é mesmo? Não! Claro que não! Apesar desse quadro nada otimista, devemos nos lembrar de uma coisa muito importante: aquele papo de que as nossas crianças são o futuro do planeta é a mais pura verdade! E a mudança desse cenário começa conosco, com a nossa família, com as atitudes que tomamos dentro da nossa própria casa. Como daria para ser diferente, senão com nosso exemplo? Por isso faço um convite a vocês hoje: vamos deixar de “lero-lero” e partir para a ação? A ideia aqui é apresentar algumas atitudes que tanto você quanto seu filho poderão colocar em prática, a fim de despertar ainda mais essa vontade de viver num mundo melhor.

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Água: escovar os dentes com a torneira fechada e não deixar torneiras pingando são sempre boas e velhas lições. E os banhos, como estão em sua casa? Imagine que, reduzindo sua duração em apenas um minuto, você economiza o equivalente a um caminhão de água em aproximadamente três anos. E propagando a ação em sua família, serão vários caminhões! Desafie seu filho a terminar o banho um minuto antes, todos os dias (só não vale deixar de lavar as orelhas, hein?) e faça o mesmo para dar o exemplo!

Separar o lixo: aquela ideia de que “eu ponho meu lixo pra fora de casa e não tenho mais nada a ver com isso” está totalmente ultrapassada. Todos nós somos responsáveis pelo lixo que geramos e precisamos explicar isso aos nossos filhos também. Uma boa maneira de mostrarmos o que deve ser feito é colocando em prática a correta destinação dos nossos resíduos. Muitos lares já se preocupam em separar o lixo reciclável: papel, plástico, metal e vidro. Mas podemos (e devemos!) ir além disso. Pilhas, baterias, lâmpadas, cartuchos de impressoras também precisam ser descartados corretamente. Eles contêm metais pesados e não podem ir para o aterro sanitário comum, pois irão contaminar o solo. Informe-se em sua cidade onde são os pontos de coleta desses materiais (oferecidos pela prefeitura, ou eventualmente em supermercados, bancos, ou mantidos pelo próprio fabricante), e se não encontrar a resposta, entre em contato com a Secretaria do Meio Ambiente de seu município (concorda que não dá mais para ficarmos alheios?). Enquanto eles estiverem em sua casa, você pode guardá-los, por exemplo, em uma caixa de sapato (instruindo as crianças mais velhas a deixá-los lá e mantendo-a longe dos pequenos, uma vez que são materiais potencialmente perigosos – há casos de ferimentos graves com pilhas colocadas na boca, sabia?).

Tenha mais contato com a natureza: essa dica vai principalmente para pessoas como eu, que nasceram, cresceram e vivem em uma mega cidade, como São Paulo. Vou explicar melhor: o trânsito, o barulho, a correria e as poucas áreas verdes fazem com que percamos o contato com a natureza. Quando pensamos em férias, não vem à nossa mente imediatamente o barulho do mar, o cheiro gostoso de mato e o canto dos passarinhos? Pois então, precisamos reatar esse laço com o que é natural, não só nas férias, mas também em nosso dia-a-dia. Podemos levar nossos filhos, por exemplo, ao Parque do Ibirapuera para observar pássaros! Você sabia que só lá existem mais de 135 espécies de aves? Muito bacana, não é? A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria do Verde e Meio Ambiente também organiza cursos gratuitos para a observação desses animais (e se você estiver em outra cidade, aposto que existe um cantinho onde seja possível fazer essa integração com a natureza, não é mesmo?).

Faça uma horta: ok, não precisa fazer uma horta inteira, afinal de contas muitas das mães que estão lendo o post neste exato momento moram em apartamentos. Mas que tal plantar com o filhote alguns vasinhos com ervas e/ou temperos? As mais fáceis de cultivar são o alecrim, o manjericão e a hortelã. Se você tem um espaço um pouco maior no quintal de casa, pode plantar tomate, cenoura, batata ou alface. Além de ser uma atividade super prazerosa, você ainda ensina a seu filho sobre alimentos saudáveis e orgânicos!

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Consumo consciente: além de nos preocuparmos em comprar brinquedos que consomem pouca energia, vale também a ideia de comprar aqueles com maior durabilidade. Isso significa eliminar ao máximo os famosos “cacarecos”. Sabem aqueles brinquedinhos que são vendidos a preço de banana e que está na cara que não durarão mais do que um dia? Pois é, evite comprá-los, pois só geram mais lixo e deixam seu filho frustrado (ao ver a boneca perdendo o braço ou o carrinho perdendo as rodas com a maior facilidade)!

monique