Todas as vezes em que me lembro das coisas que pensei sobre as outras mães, antes da maternidade, hoje me fazem rir. Sabe aquele ditado: “não cuspa para cima, porque vai cair no meio da sua testa”? Pois é, ele serve muito bem para mim! Ah, como é fácil julgar a mãe alheia! Você acha que faria tudo diferente dela: seu filho comeria tudo o que você coloca no prato, daria “bom dia, boa tarde, boa noite” e nunca, nunca mesmo, faria uma cena em público!

Imagem: 123RF

Ai, ai, se eu soubesse naquela época que a coitada da mãe era na verdade uma heroína! Que tentava a todo o custo dar um pouquinho de educação àquele serzinho que passava o dia todo testando seus limites! Como eu teria sido mais compreensiva! Certa vez eu acompanhei o almoço de uma pequena de uns dois anos de idade e sua mãe, olhando à distância. Quando a menina pediu a oitava batata frita e a mãe concordou (sim, eu me lembro muito bem de terem sido oito batatas, porque eu achei aquilo um absurdo!), eu a taxei de desnaturada. Como é que ela podia dar tanta fritura para sua filha pequena? Hoje eu sei: ela só estava querendo terminar sua refeição em paz, e aqueles vinte minutos de silêncio eram exatamente o que ela precisava para recarregar sua dose de paciência, para que ela durasse até o fim do dia. Aí vocês me perguntam: mas você já deu oito batatas para a sua filha? Sinceramente acho que não; mas para dizer a verdade, dependendo da situação, eu consideraria a possibilidade!

Tem também a clássica cena da criança se jogando no chão do supermercado ou da loja de brinquedos! Claro que eu pensava: “essa mãe é uma banana mesmo! Se a criança é assim, é porque ela deixa! Se tivesse pulso firme, duvido que o filho fosse desse jeito!” (hoje eu penso: olha aí uma mãe consciente, porque se o filho tivesse conseguido o que queria, não estaria tendo esse ataque!). Catarina ainda não fez dessas em público, mas passa o dia se jogando no chão de casa. E olha que eu já fiz de tudo, hein: deixei de castigo, tirei o brinquedo de que ela mais gosta por uns dias, fiz que não estava vendo o ataque de birra… Mas basta ser contrariada, que a pequena se atira aos berros novamente. Dizem que o ápice dessa fase é aos dois anos e meio, e estou torcendo para que de fato seja! Porque pior do que está, parece que não dá para ficar!

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E a sua cara quando as pessoas chegam à sua casa e cumprimentam a filhotinha, e ela solta um sonoro “NÃO!” (não o quê, menina? É só falar olá, oi, bom dia, será que é tão difícil???). Pessoas do convívio íntimo dela: avô, avó, tios… Sim, porque ela só é folgada com quem conhece bem, porque se viu poucas vezes ou nunca viu na vida, a garota é suficientemente esperta para ficar quieta. E aí quanto mais você pede para ela ser educada, cumprimentar, se despedir, dar um beijo, um abraço… Mais ela se sente a dona do pedaço, e não faz mesmo! Então você conta até dez, respira fundo e pede aos céus uma dose extra de paciência, porque a sua já acabou faz tempo!

Muita gente diz que a minha filha é uma meiguice, longe de mim. Vira um docinho: agradece, come sozinha, mostra-se cheia de sorrisos. Eu não sei se as pessoas estão tentando me agradar (porque já viram minha cara de profundo desânimo durante as guerras travadas com ela), ou se a danada é de fato muito diferente do que mostra na frente dos pais. Certa vez, conversando com um amigo que também é pai, contei a ele sobre a fase difícil da pequena. Resposta”: é porque é mulher, porque se fosse homem estaria jogando bola e derrubando a casa inteira”. Ha, ha, ha, muito engraçadinho…

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charlie

 

 

 

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