Eu estava nos últimos meses de gravidez quando comecei a pensar no local onde colocaria minha filha para dormir. Como não tinha nenhuma opinião formada sobre o assunto, fiz como toda mãe de primeira viagem: perguntei às mães mais experientes a opinião delas sobre o assunto. Minhas amigas mais próximas tinham optado por colocar o bebê para dormir no berço desde a chegada da maternidade. Segundo elas, era mais fácil acostumar o bebê a dormir em seu próprio quarto se isso fosse feito desde o primeiro dia (e cá entre nós, toda mãe sonha com um bebê que dorme a noite toda em seu berço – e deixa mamãe dormir calmamente em sua cama!). Por outro lado, minha mãe achava isso um grande absurdo, e me dizia que o bebê deveria ficar no quarto da mãe nos primeiros dias após o parto.

Confesso a vocês, leitoras que estão do outro lado da tela, que eu tinha muito receio de criar um bebê dependente. Na verdade, eu tinha receio de criar um filho dependente, por achar que ele sofreria muito em um mundo onde se espera que você seja forte e auto-confiante. E por esse motivo optei por levar minha filha Catarina desde o primeiro dia para seu quartinho, com uma babá eletrônica acoplada, para poder vê-la e ouvi-la durante a noite. Se vocês me perguntarem se me arrependo, direi que não. O sentimento não é de arrependimento, afinal eu fiz o que achava ser o certo naquele momento. Mas tenho que dizer que se eu tiver um segundo filho, certamente farei de outra forma!

Imagem: 123RF

Na prática, o que aconteceu foi que eu virei uma grande neurótica, que levantava para saber se o bebê estava respirando durante  semanas (não, a babá eletrônica não me bastava!). Uma mãe que passava horas e horas na cadeira de amamentação, no quarto da filhotinha e depois a colocava no berço (e como a pequena tinha um sono muito leve, muitas vezes me vi tendo que voltar ao quarto dela, pois ao menor barulho ela acordava e voltava a chorar!). Ou seja: virei um verdadeiro zumbi! E pensando agora sobre o assunto, com a clareza que só a experiência traz, eu diria que faria diferente. É como se boa parte do meu sofrimento pudesse ter sido evitada, com algumas pequenas mudanças. Como colocar o bebê para dormir ao lado da minha cama nas primeiras semanas, e amamentá-lo em minha cama. Chorou? Está ali do lado, à mão, coloca no peito e pronto! Arrotou? Volta para o carrinho (ou moisés, o berço portátil) ali pertinho. Claro que muitas vezes você terá que levantar da cama e trocar o bebê (aliás, na maioria das mamadas). Mas deixar o bebê por perto, enquanto as acordadas noturnas são bastante frequentes (ou seja, durante o primeiro mês), pode significar um desgaste muito menor para a mãe.

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Hoje eu tenho certeza de que deixar o bebê dormir no quarto da mãe durante as primeiras semanas após o parto não deixa nenhum filho “mal acostumado”. Nesse período tudo o que o bebê quer é sentir a segurança que a mãe pode lhe proporcionar. Se você optar por colocar o bebê em outro quarto, não sou ninguém para contradizê-la. Afinal, cada uma sabe o que funciona melhor para sua família (e colocar o bebê no quarto só vai dar certo se você tiver a compreensão do seu companheiro, pois ele terá que ouvir os chorinhos, certo?). O que posso contar para as futuras mamães que acompanham o blog é que colocar o bebê para dormir no berço desde sua chegada na maternidade também não garantirá que ele queira dormir em sua própria cama, quando tiver idade para manifestar sua vontade (e, acredite, quase todos tentarão dormir no quarto dos pais depois dos dois anos!).

E você que já é mãe, como fez em sua casa? Faria diferente com um outro filho? Conta pra gente!

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