Gosto de divulgar iniciativas sérias, que enchem o coração de alegria das pessoas que delas participam e de quem é beneficiado por elas. Esse é o caso do Papai Noel dos Correios, você já ouviu falar? Imagine uma criança que apresenta uma condição sócio-econômica complicada. É claro que ela também espera a chegada do bom velhinho no Natal; também sonha com um presente, uma bicicleta, uma boneca, um carrinho… Mas quais as chances dessa criança ter seu sonho realizado? Seriam bem poucas, mas graças ao projeto encabeçado pelos Correios, quase 1 milhão e meio de pedidos foram atendidos nos últimos três anos.

Funciona assim: as crianças mandam suas cartas para o Papai Noel pelos Correios. E lá, milhares de ajudantes voluntários selecionam as cartas daquelas que preenchem os critérios para participação da campanha; ou seja, crianças que vivenciam uma realidade difícil e que não poderiam receber os presentes de outra forma. E então, padrinhos de todas as partes do país adotam um cartinha, o que significa que se comprometem a comprar o presente e a entregá-lo nas datas e postos pré-estabelecidos para que os pequeninos os recebam no Natal.

Há histórias lindas que já ocorreram na campanha dos anos anteriores. Como o caso da menina que pediu um CD numa cartinha em braile, e que chorou ao recebê-lo (mas quem se emocionou mais foi o Papai Noel dos Correios); ou duas meninas que pediram uma cirurgia para um colega de escola que passava mal (cartinha essa que foi adotada por um médico cirurgião); e houve também o pedido de uma menina que pediu ao Papai Noel para tirar o restinho de feijão de seus dentes, pois era sempre alvo de gozação dos colegas de escola. Na verdade ela tinha várias lesões de cárie, e seu tratamento foi o presente de um dentista-padrinho da campanha.

Se você gostou da ideia, há duas formas básicas de ajudar: uma é trabalhar como ajudante voluntário do Papai Noel na leitura e seleção das cartas. E a outra é ser o padrinho de uma ou mais cartas. Para conhecer os detalhes de como se tornar um ajudante ou padrinho (cronograma de cada região, postos de leitura e adoção e telefones de contato), basta acessar o site da campanha, clicando aqui. Lá você também encontra outras histórias como essas que eu aqui reproduzi, de pedidos adotados que fizeram uma criança muito feliz!