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Purificador de ar pode contribuir para a contaminação do Covid-19, aponta estudo

A pandemia do Covid-19 já dura quase um ano, mas as descobertas sobre a doença não param de aparecer. No final de 2020, cientistas apontaram que o umidificador e purificador de ar poderiam ajudar a diminuir as infecções pelo vírus. 

O supercomputador japonês, responsável pela pesquisa, mostrou que a umidade pode ter um efeito de dispersão nas partículas do vírus. Principalmente em locais onde não há circulação de ar ou possibilidade de abrir portas e janelas. Entretanto, um novo estudo lançado nesse ano, aponta que não é exatamente assim que acontece. 

O novo estudo e os riscos que apresentam para a contaminação

Purificador de ar em fundo verde. Foto: Freepik

Uma pesquisa feita no Chipre, pela Universidade de Nicósia, apontou que os purificadores e umidificadores podem intensificar a propagação do vírus. É claro que, espaços sem circulação de ar são ruins para a disseminação do coronavírus, mas o estudo aponta que forçar essa circulação pode ser ainda pior! Isso acontece porque a entrada de ar desses aparelhos induz uma circulação do fluxo que pode contribuir para o transporte de gotículas de saliva. 

O experimento foi feito em um elevador, simulando uma tosse e avaliando ambos os casos, com e sem purificador. No caso da falta do purificador, o ar manteve-se com menos alteração e consequentemente uma carga viral menor. Já na situação com o purificador, as gotículas foram “espalhadas” pelo ar, criando um espaço viral maior! Para os cientistas responsáveis pela pesquisa, o ideal é que as instituições de saúde definam uma circulação de ar ideal para os espaços. 

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Purificador de ar – Como garantir que os espaços sejam seguros para as crianças?

Recipientes brancos de álcool em gel e máscara facial. Foto: Freepik

Com a volta às aulas presenciais, entre outras atividades esportivas e de lazer, estar por dentro das recomendações e as pesquisas sobre o Covid-19 é necessário! As máscaras, a higiene e o distanciamento social ainda são as formas mas seguras de se prevenir do vírus. Porém, mesmo com esses quesitos, é importante cumprir algumas indicações. 

Máscaras: na hora de escolher as máscaras, prefira aquelas que possuem dupla camada de tecido. É comprovado que o face shield (a máscara que cobre todo o rosto, feita de plástico) sozinho não resolve, assim como as máscaras mais “bonitinhas” como de crochê e tecidos finos. 

Etiqueta de tosse: ensine e reforça para as crianças a maneira correta de tossir e higienizar as mãos. Para a tosse, lembre-se que deve ser feita na parte interna do braço, no cotovelo. Sobre a higienização, sempre com sabão, até os pulsos, em água corrente! 

Capriche nos lanches e garrafinha de água: prefira mandar a criança preparada com uma garrafinha de água e lanches nomeados, para evitar que haja confusão, troca, ou necessidade de usar o bebedouro do local. A maioria das escolas estão cumprido as medidas necessárias, mas não custa fazer sua parte também. 

Distanciamento social: se a criança teve contato com outros adultos ou outras crianças em momentos fora da escola, é importante informar para a turma e para a instituição de ensino, porque a criança pode não apresentar sintomas mas transmitir a doença, caso contraída. A responsabilidade social é importantíssima para que o final da pandemia chegue logo! 

Alertar sobre o cuidado com a mão na boca e olhos: essa é difícil para as crianças, principalmente conforme a faixa etária. Mas, não deixa de ser importante conscientizar os pequenos e explicar, de uma maneira compreensível para eles, porque cuidados como esses são tão importantes! 

Manter-se a par do que acontece na escola e com a família dos colegas: assim como você deve ter uma transparência, caso a criança interaja com outras pessoas, fique a par do que acontece na escola e na família de outros colegas. Caso alguém contraia a doença ou apresente suspeita, é importante que todos os outros sejam isolados para evitar uma disseminação maior. 

Roupa para sair e roupa para ficar em casa: logo que a criança chegar da escola, prepare um espaço separado do espaço de lazer para tirar o uniforme, lavá-lo e trocar por roupas e sapatos limpos. O mesmo deve valer pros adultos! O vírus e outras bactérias podem ficar em nossas roupas e sapatos e serem facilmente transferidos para superfícies de toalhas e lençois. 

E purificador de ar em casa, pode?

Mãos masculinas trocando o filtro do purificador de ar. Foto: Freepik

O purificador torna-se um vetor do vírus quando colocado em um ambiente sem circulação e sem janelas disponíveis, como escritórios, consultórios e elevadores. No caso do lar, o purificador pode, sim, ser bem-vindo, assim como umidificadores! Entretanto, é indispensável deixar que os ambientes peguem ar puro durante o dia, assim como sol e uma limpeza periódica e correta. 

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