Se você está no início da gravidez, provavelmente já está se perguntando quando a barriga começa a aparecer, não é verdade? Esse é certamente o sinal mais esperado por quem está gestando um bebê – e por experiência própria posso contar que é muito gostoso ver o crescimento da barriguinha!
Conforme a barriga cresce, você vai se descobrindo mãe – até que um dia sente o bebê mexendo lá dentro (descubra aqui quando isso ocorre), e a alegria se torna ainda maior. Algumas mulheres sentem o despontar da barriga logo no primeiro trimestre enquanto, outras, já passaram para o segundo e nada… Mas calma: nos dois casos, tudo pode estar completamente normal. E nesse post eu te explico o porquê! Confira a seguir quando a barriga começa a aparecer, afinal:
Cada gestação é única, assim como cada mulher e cada bebê também são. É por isso que o tempo em que a barriga começa a aparecer é extremamente relativo e varia bastante. Alguns especialistas apontam que a posição do útero (que pode variar) é um dos fatores determinantes nesse aumento: quando o órgão está para frente, a barriga cresce antes e, quando está para trás, demora mais.
O tipo físico da futura mamãe, do peso com que ela estava quando engravidou, assim como o tipo da gravidez são outros motivos que levam a essa variação. Uma gestação de gêmeos ou de um segundo filho, por exemplo, podem fazer com que a barriga cresça mais cedo (pelo afrouxamento do útero e dos músculos da região).
De maneira geral, a maior parte das mulheres sentem os primeiros sinais de aumento da barriga entre as 12ª e 16ª semanas de gestação, período em que o útero se expande. Já o endurecimento da barriga, que também acontece devido ao crescimento do bebê, varia bastante de acordo com a quantidade de tecido adiposo que a mulher possui (algumas podem completar nove meses com a barriga mole, e a gravidez estar normal).
O que acontece em relação ao endurecimento da barriga, de maneira geral, é que após a 32ª semana de gestação ocorrem as contrações de treinamento (também chamadas de contrações de Braxton Hicks), em que o abdomen endurece quando a mulher faz esforço ou quando o bebê se mexe.
Veja também: Contrações de parto – como identificar?
Para saber se está tudo bem com você e com seu filho, não descuide do pré-natal. Durante as consultas, o profissional de saúde que faz seu acompanhamento medirá a altura uterina, ou seja, o comprimento entre a sínfise púbica (a articulação do centro do osso púbico, localizado na parte frontal da pélvis) e o fundo do útero. Geralmente após a 20ª semana a quantidade de centímetros da barriga é, em média, a mesma da altura uterina (20 semanas = 20 cm).
Essa medição é útil para detectar se o crescimento do bebê está de acordo com as semanas de gestação, além de mostrar se a quantidade de líquido na bolsa amniótica está dentro da normalidade.
Quando a barriga cresce mais cedo, esse aumento pode ser decorrente de outros sintomas comuns da gravidez, e não necessariamente do desenvolvimento do bebê. É o caso do inchaço, que ocorre devido às mudanças hormonais pelas quais a mulher passa durante a gestação (o mesmo que acontece quando estamos próximas a menstruar, período em que os inchaços parecem resultantes, por exemplo, de má digestão). Por esse motivo, pode ser que pouco depois que o teste de farmácia dê positivo, a mulher note que as calças não estão mais fechando com facilidade!
Não. Se a sua barriga demorar para crescer ou for menor do que a de outras mulheres, isso não significa que seu bebê será menor. Eu mesma não tive uma barriga muito grande, e minha filha nasceu com mais de 3 Kg. Como disse anteriormente, o ideal é fazer as checagens de altura uterina durante o seu pré-natal para identificar se tudo corre bem com o crescimento do seu filho. E não precisa se preocupar fazendo comparativos com outras mulheres que estejam grávidas, pois, como vimos, a barriga varia bastante.
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