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10 dicas para adaptar a casa para o bebê que está engatinhando!

Bebês são curiosos por natureza – isso é algo natural e que faz parte de seu desenvolvimento. E uma das fases mais bonitas, que pude presenciar com Catarina, acontece quando os pequeninos começam a engatinhar: parece que o mundo deles se amplia de repente, e eles desejam ir cada vez mais longe! Mas, ao mesmo tempo, esse é um período que merece toda a nossa atenção, pois objetos que antes pareciam inofensivos acabam se tornando perigos iminentes na casa.

Eu me lembro que meu coração quase parou quando a filhota caiu de cara na quina da mesa de centro da sala (e até hoje tem uma pequena cicatriz perto de um dos olhos). Esse foi o sinal de que algumas adaptações eram necessárias no ambiente (eu sou uma mãe tranquila, que quase não tirou os objetos do lugar – porque preferia ensinar mil vezes que ela não podia mexer -; mas percebi que uma ou outra mudança eram fundamentais para garantir sua segurança). Por isso achei muito bacana a sugestão de uma leitora, que comentou que seu filhote está começando a engatinhar, e que gostaria de algumas dicas de como adaptar sua casa. E espero que sejam informações úteis para muitas mães e pais que estão passando ou passarão em breve por esse momento (vem dar uma espiadinha!).

 

Imagem: 123RF

1) Protetores de quinas: quando seu filho começar a engatinhar, você vai perceber que ele se apoiará em praticamente tudo o que vê pela frente. Móveis com pontas agudas podem machucar o bebê de diversas formas – desde uma “raladinha superficial” a um machucado mais sério, que pode requerer pontos cirúrgicos. Por isso minha dica é providenciar protetores (de plástico ou silicone) para as quinas mais perigosas (claro que você não colocará na casa inteira, mas proteger os pontos mais agudos, com maior potencial de machucar o filhote, é um cuidado interessante). Esses produtos podem ser encontrados em lojas de utensílios para casa, ou mesmo em lojas de produtos infantis (físicas e virtuais).

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2) Protetores para tomadas: assim como as quinas, as tomadas também são perigosas (já pensou se o seu filho resolve colocar o dedinho lá dentro?). Isso é especialmente preocupante para quem ainda tem o modelo antigo de tomada em casa – no caso das novas, o risco de choques fica muito diminuído (o bebê não levará choque com o dedo, mas, se colocar um objeto pontiagudo dentro do buraquinho, o acidente ainda pode acontecer). Por aqui os protetores foram muito úteis durante um determinado intervalo de tempo (alguns meses, quase um ano depois do início do engatinhar). Então Catarina aprendeu a removê-los, e mostrou que já era hora de darmos um passo além, ensinando-a que ali era  um local terminantemente proibido, e que ela não deveria mexer.

3) Tire os objetos perigosos de circulação: isso vale tanto para as coisas que passam a ficar na altura da criança (como enfeites pequenos que podem ser engolidos, remédios, produtos de limpeza), quanto para os itens que podem cair em cima dos bebês (outro dia recebemos uma amiga aqui em casa com um pequenino que quase se machucou ao puxar a grade da lareira!). Por um bom tempo, tive que aposentar uma luminária de piso que tínhamos na sala, porque Catarina sempre mexia em sua base quando estava engatinhando.

4) Guarde os fios: eles também são perigosíssimos para as crianças, porque podem ser puxados e causar a queda de objetos pesados (há relatos de televisões que já caíram dessa forma, olha que perigo!). Em lojas que vendem artigos para casa, você consegue encontrar canaletas para guardá-los, não os deixando à mostra.

5) Trave os móveis e as gavetas: o berço, o criado-mudo e todos os outros móveis com rodinhas devem ser travados, para garantir a segurança do pequeno. A mesma coisa deve ser feita com as gavetas que guardam objetos perigosos, como utensílios de cozinha (facas, raladores, etc).

6) Limpe bem a casa: o bebê engatinha pela casa toda, coloca a mãozinha na boca e pode acabar se contaminando com os microoganismos que encontra pelo caminho. Para minimizar os riscos de uma doença mais séria (lembrando que esse contato é inevitável, e que os anticorpos formados só farão bem ao pequeno – mas até um determinado limite, porque sujeira demais não faz bem), procure higienizar os ambientes. Só tome cuidado para não deixar a área molhada, para que o filhote não escorregue.

7) Cuidado com as cortinas: as crianças podem acabar se pendurando e puxando-as. Se você notar que existe algum risco real com as cortinas de sua casa, uma boa dica é amarrá-las em uma altura que o bebê não consiga alcançar. Também é importante checar se os varões estão firmes.

8) Coloque proteções nas escadas: aqueles portões pequenos que barram a passagem dos filhotes são importantes e garantem que eles não se acidentem. Aos poucos é natural que seu filho ganhe autonomia para andar pelas escadas, mas, até que isso aconteça, todo cuidado é pouco (em questão de segundos eles caem mesmo, por experiência própria!).

9) Não deixe coisas espalhadas pela casa: isso vale para objetos pequenos, que podem ser engolidos facilmente (como anéis, brincos, moedas), bem como para embalagens e sacolas plásticas, que podem acabar causando asfixia.

10) Limite os espaços: alguns lugares da casa, como banheiro, cozinha e área de serviço, oferecem mais riscos do que os outros ambientes (afinal, os pequenos podem se machucar com objetos cortantes, acabar ingerindo a ração do animal de estimação e até mesmo tendo acesso ao vaso sanitário). Para evitar acidentes, não deixe que o seu filho engatinhe nesses espaços. Se achar mais fácil, você pode colocar portõezinhos com grades para limitar seu acesso.

* Depois da publicação desse post, recebi uma mensagem de uma leitora relatando que em seu bairro houve um acidente (infelizmente fatal) com uma criança de 2 anos, que puxou a toalha embaixo da televisão da casa, fazendo que com o equipamento caísse sobre ela. Por isso vale reforçar: todo o cuidado é pouco, e a supervisão constante dos pequeninos é mais do que necessária.

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