Foto: Freepik
Confira a seguir o que pode e não pode na gravidez e desmistifique outros boatos que já ouviu sobre o assunto.
Durante a gestação, a produção hormonal feminina é mais intensa do que em outras fases. A progesterona, hormônio responsável pela manutenção da gravidez, é uma das protagonistas nisso, porque seu alto nível faz com que o cabelo na gravidez fique mais forte e mais cheio. Impedindo até que os fios dormentes (aqueles que já concluíram seu ciclo de crescimento) caiam.
Entretanto, a mesma progesterona que deixa o cabelo forte e sedoso na gravidez, é a progesterona que faz o cabelo, muitas vezes, cair na amamentação. Isso porque a queda hormonal é muito grande e o processo agressivo de amamentar, onde a mãe transfere muito de seus nutrientes e vitaminas para o leite que alimenta o bebê, faz com que os cabelos fiquem secos e quebradiços.
Nessa fase, eles podem cair até cinco vezes mais que o normal – fora de uma gestação, uma mulher adulta perde cerca de 125 fios por dia, no período de amamentação esse valor pula para 500 fios por dia.
O que pode ajudar é a alimentação, mas alguns cuidados antes do parto são muito importantes para não enfraquecer ainda mais o cabelo na gravidez. E, é claro, evitar que o bebê seja exposto a químicos e produtos que não fazem bem para ele, nem para a mãe.
A pintura no cabelo é um assunto forte durante a gravidez. Ela não é completamente proibida, mas tem restrições. O recomendado é que a gestante não seja exposta a nenhuma tintura no primeiro trimestre. E, mesmo depois, deve ser usado com parcimônia. Melhor não arriscar, né?
Se a vontade for muita, a recomendação é apostar em um tonalizante.
Não fica! Tratamentos como progressiva e relaxamento de fios são terminantemente proibidos durante todos os meses da gravidez. Eles costumam usar químicos como formol e guanidina, o que é muito forte e pode apresentar riscos para a mãe ou o bebê.
No desespero de mudar os fios, é melhor optar por procedimentos menos invasivos como escovas, secador, chapinha e babyliss.
Poder, pode. Mas toda a atenção é pouca. As hidratações capilares não precisam ficar fora da rotina de vaidade das grávidas. Porém, é importante conhecer os produtos escolhidos e se possível optar por combinações que sejam o mais natural possível!
Aposte nas receitas caseiras com óleo de coco, abacate, manteiga de karité. Além de menos abrasivas, são mais em conta também. Se preferir praticidade, as ampolas de hidratação podem ser uma opção.
Depende. Se eles forem muito abrasivos, é melhor evitar. Ingredientes como sulfato, parabenos e fortes fragrâncias podem fazer mal para a grávida e acarretar até irritações no couro cabeludo e na pele. A opção é escolher marcas mais naturais e veganas, ou trocar os produtos por um creme de limpeza, que ajuda a realizar a higiene capilar da raiz às pontas.
Para manter o cabelo saudável e evitar crises de queda muito fortes no pós-parto, o segredo está na alimentação. Tanto durante a gravidez, quando depois do parto. Alguns itens não podem ficar fora do cardápio. São eles:
Não tem fórmula mágica, porque toda a ação conta durante a gravidez, tanto para o bem-estar da mãe quanto do bebê. Por isso, manter uma alimentação balanceada e saudável e seguir o acompanhamento de um médico especializado no assunto são a fórmula para o sucesso!