Baby holding a baby bottle with breast milk for breastfeeding. Mothers breast milk is the most healthy food for newborn baby. There is empty blank billboard and copy space for text and design
Nos primeiros meses de vida, o bebê deve ser alimentado exclusivamente por leite. Preferencialmente é o leite materno que deve cumprir essa demanda, pois é rico em todos os nutrientes que o recém-nascido precisa para se desenvolver – além de conter anticorpos, que ajudam a manter sua saúde. Contudo, em alguns casos, a mulher não pode amamentar.
O que acontece é que, sendo o leite materno produzido pelo próprio organismo da mulher, determinadas condições de saúde são empecilhos para a amamentação, pois há o risco de doenças serem transmitidas para o bebê pelo alimento.
Quer saber quais são essas condições? A seguir, você confere em quais casos a mulher não deve amamentar, e o que fazer para que não falte à criança todos os nutrientes de que ela precisa no início da vida. Confira.
Se a mulher for portadora de HIV, a amamentação está proibida. Isso porque o vírus pode ser passado para o bebê por meio do leite materno, que pode acabar se infectando.
Caso o bebê nasça com alguma doença metabólica que impeça a digestão correta do leite materno, também pode ser contraindicada a amamentação (e nesse caso serão necessárias fórmulas especiais que a criança consiga digerir).
A orientação ainda pode aparecer caso a mulher esteja em tratamento de alguma doença. Se o aleitamento já estiver sendo feito, mesmo assim pode ser indicado pelo médico a suspensão por algum tempo.
Muita gente também tem dúvidas se cirurgias realizadas nos seios impedem a amamentação – caso do silicone e da redução das mamas. Geralmente os procedimentos não geram obstáculos, a não ser que tenham atingido os ductos mamários (o que é evitado nas cirurgias feitas atualmente).
Evidentemente, apenas o médico pode avaliar cada caso para indicar, ou não, a amamentação. Por isso os exames de pré-natal devem ser feitos, para que, caso haja alguma restrição, o profissional aponte como o bebê será alimentado.
Caso a mulher tenha doenças como hepatite (B ou C), tuberculose ou câncer de mama, ainda que sejam condições sérias, a amamentação está liberada, mas pode haver certas restrições.
No caso de tuberculose, a mulher pode amamentar apenas se estiver em tratamento. Já se ela estiver infectada com hepatite B, é fundamental que o bebê seja vacinado contra a doença o quanto antes (mas não é preciso esperar a imunização para o aleitamento ser iniciado).
Veja também: Relato de mãe: “Tentei muito, mas não consegui amamentar”
Em algumas das situações listadas anteriormente a mulher pode bombear seu próprio leite e oferecer ao filhote. Porém, se ela estiver infectada com HIV, seu leite não é indicado à criança, já que pode carregar o vírus. Mas, ainda assim, o bebê não fica sem os nutrientes de que precisa – ele pode ser alimentado com leite de banco de leite (que também é leite materno, pasteurizado).
Ainda pode ser que o pediatra recomende fórmulas, especialmente em caso de a criança não digerir o leite materno adequadamente. Converse com o pediatra para saber qual a melhor medida a ser adotada!