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Parto Leboyer: como é o nascimento humanizado?

Mulher em trabalho de parto olha para o bebê recém-nascido ligado a ela pelo cordão umbilical. Foto: Freepik

Talvez nunca se tenha falado tanto sobre o parto Leboyer quanto agora, pelo menos em relação aos últimos trinta anos.

E é bom que seja assim: isso mostra que, cada vez mais, as mulheres têm tido acesso a um número maior de informações sobre as possíveis formas de receber seu filho, o que fortalece o poder de escolha.

O que é Parto Leboyer?

Aqui no blog, por exemplo, as mamães e futuras mamães podem entender melhor sobre o parto natural (nesse post), o domiciliar (aqui), o de lótus (nesse outro post) e, também, saber quando a cesárea é realmente indicada (aqui).

Em todos esses casos, vale saber que a humanização do parto pode ser uma escolha. E o que determina, de fato, se um parto é humanizado é o respeito, por parte da equipe médica e de assistência à gestante, aos princípios do chamado Parto Leboyer (que é, por definição, um parto no qual há esse acolhimento).

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Trata-se de uma série de medidas estabelecidas após muitos estudos, com o intuito de fazer da chegada da criança um momento com mo menor número possível de intervenções, visando a saúde e o conforto do bebê e também da mãe.

Assim como os outros tipos de parto, é muito importante que a mulher conheça o Leboyer para, se assim desejar, primar por uma equipe que a atenda dessa maneira. Vem entender como ele funciona!

Preceitos e benefícios do Parto Leboyer

O Parto Leboyer também é chamado de Parto Sem Violência, e suas diretrizes foram estabelecidas pelo obstetra francês Frédérik Leboyer nos anos 1970. Ainda na mesma década, foi introduzido no Brasil pelo médico Claudio Basbaum.

O ponto principal que o Parto Leboyer propõe, e que é adotado pelas equipes de parto humanizado, é fazer da primeira vivência fora do útero materno a menos traumática possível ao bebê.

Nesse sentido, um Parto Leboyer é assim: com pouca luz no quarto e silêncio. E mais: logo que a criança nasce, deve ir para um ambiente quentinho, que é sabe onde?

O abdômen da mãe – isso para assimilar a vida do lado de fora do útero. Depois, para estimular os pulmões, recebe uma massagem, e o cordão umbilical só deve ser cortado depois que parar de pulsar.

Nascidas dessa maneira, com menos traumas, as crianças colhem resultados positivos para a vida toda.

Estudos apontam que elas se tornam emocionalmente mais equilibradas, além de mais seguras e autônomas. Sem contar que, com a menor quantidade de intervenções (muitas vezes desnecessárias ao bebê e à mãe), os riscos de efeitos colaterais e estresse são mínimos.

Primeiros momentos são sempre com a mãe

A mãe continua sendo a figura central para aquele pequeno depois do parto.

A amamentação deve ser estimulada logo que a criança nasce (a chamada amamentação precoce, dada ainda na primeira hora de vida), deixando o recém-nascido sobre o peito da mãe.

“Deitado sobre o peito querido, orelha contra coração, o bebê reencontra o som e o ritmo familiar”, escreveu Frédérik Leboyer em seu livro “Nascer sorrindo”, onde estão descritas as diretrizes do parto proposto por ele.

“Tudo está feito. Tudo é perfeito. Esses dois seres que lutaram corajosamente, transformam-se num só”, completa o obstetra.

Outras observações do Parto Leboyer é que o primeiro banho deve ser dado perto da mulher. Tudo isso, claro, desde que a saúde de mãe e filho estejam boas.

Esses preceitos compõem, inclusive, o famoso contato pele a pele na primeira hora de vida do bebê.

Legalmente falando, essas determinações valem também para o SUS, de acordo com portaria publicada pelo Ministério da Saúde ainda em 2014.

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