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Conservantes em alimentos: por que é fundamental ler o rótulo do que sua família come?

Você já parou para ler o rótulo dos alimentos que compra no supermercado? Pois aqui essa atitude passou a ser obrigatória, depois que Catarina nasceu. Tudo começou na fase em que suspeitamos de uma alergia a leite de vaca, quando a pequena era bebê. E conforme a introdução alimentar começou a ocorrer, passei a ficar mais atenta, para evitar certos aditivos indesejáveis, como é o caso de alguns conservantes.

Eu não sei se todo mundo sabe, mas é relativamente comum o consumo de quantidades bem maiores do que as recomendadas para algumas dessas substâncias (que são facilmente encontradas em alimentos industrializados, pois têm a finalidade de conservá-los por mais tempo). Um dos maiores exemplos do consumo excessivo desses aditivos acontece com o sódio (também um dos conservantes mais usados pela indústria de alimentos): enquanto a recomendação do Ministério da Saúde é a ingestão máxima de 1,7 g de sódio – o equivalente a 5 g de sal por dia, o consumo médio do brasileiro, de sal, chega a 12 g diárias (ou seja: mais que o dobro do recomendado!). O maior problema do excesso de sódio à nossa saúde é o aumento da pressão, que também aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

Mas os perigos dos conservantes não param por aí: essas substâncias podem provocar alergias, irritações ou mesmo problemas de ordem neurológica. Conheça a seguir a quais substâncias você deve ficar atenta e como decifrá-las nos rótulos dos alimentos:

Imagem: 123RF

Como eu sei que o alimento tem conservante?

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Só mesmo lendo o rótulo para ter essa informação, uma vez que é obrigação do fabricante informar na lista de ingredientes do produto tudo o que foi usado durante o processo de fabricação. Nessa lista, os conservantes podem aparecer com o nome escrito por extenso ou então por um código (como 282, por exemplo, que é referente ao propionato de cálcio, um dos conservantes mais comuns encontrados nos alimentos industrializados). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária disponibiliza nesse link a relação completa do INS (o Sistema Internacional de Numeração de Aditivos) – mostrando o código e o que ele significa (a partir do nome, fica mais fácil pesquisar possíveis efeitos colaterais do conservante).

 

O perigo dos conservantes

Entre os efeitos colaterais mais comuns à nossa saúde, resultantes da ingestão excessiva de conservantes, estão transtornos gastrointestinais e problemas na pele, além de irritações gástricas, urinárias, dos olhos e nariz, náuseas e vômitos. Desordens de natureza neurológica também podem ocorrer. E atenção, asmáticos: os sulfitos (um tipo de conservante) devem ser evitados, pois quem tem asma é mais sensível aos efeitos colaterais desse aditivo, responsável por possíveis reações alérgicas.

 

Dicas

A primeira recomendação para uma alimentação mais saudável é saber o que você está comendo e oferecendo para a família. Por isso, leia o rótulo e verifique os ingredientes (e uma informação importante: o ingrediente que aparece primeiro no rótulo é o que está presente em maior quantidade no produto). Opte por alimentos com menos aditivos artificiais – mesmo que o prazo de validade seja menor, a troca vale a pena! E, sempre que possível, faça comidinhas em casa. Que tal, por exemplo, começar trocando os caldos artificiais por caseiros? É fácil, eu ensino como fazer aqui.

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