Escolher a babá não é tão fácil quanto pode parecer à primeira vista. Assim que você decide contratar uma babá, várias questões surgem.
Escolher uma babá é uma das decisões mais importantes na vida de uma mãe. A pessoa em quem você confia um bebê ou criança, mesmo que por algumas horas (para não mencionar um dia inteiro), deve inspirar confiança e se adequar a você em todos os aspectos.
Nós descobrimos no que você precisa prestar atenção especial ao escolher uma babá.
Vamos descobrir os principais pontos na escolha.
Como escolher a babá do seu filho
Enquanto a criança é pequena (1-3 anos), na minha opinião, a formação pedagógica não é uma necessidade básica. É desejável, mas não obrigatório.
Ter filhos próprios, na minha opinião, é um bom bônus para uma mulher, porque significa que ela tem sua própria experiência materna.
Quando contratar a babá?
Para quem puder, eu recomendo que seja antes do nascimento do bebê. Porque no pós-parto a cabeça da mãe já fica tão atordoada, que a última coisa que você vai conseguir é mostrar a casa e os hábitos da família para uma profissional que está chegando.
Não precisa ser muito tempo antes, bastam algumas semanas. Mas o que ela fará se o bebê ainda não nasceu? Ela pode ajudar com a lavagem das roupinhas, a limpeza e organização do quarto.
Não deu para escolher a babá antes? Sem estresse! Receba a babá de braços abertos e aproveite a ajuda que ela pode te dar na rotina do bebê (no caso de não poder contar com sua mãe ou sogra, acredite: o trabalho da babá pode ser fundamental, especialmente nos primeiros meses do filhote).
- Veja também: Saltos de desenvolvimento no primeiro ano de vida de uma criança
Como contratar a babá?
Embora existam agências especializadas na seleção, eu prefiro a velha e boa referência. Sempre é melhor contratar alguém que já trabalhou com uma amiga ou com alguém da família.
Hoje em dia, com as redes sociais, é possível até encontrar recomendações em grupos de mães (parece piração? Pois nesses grupos há mães que se tornam amigas e que se ajudam bastante!). Se os mais próximos não puderem ajudar, pergunte no Facebook se alguém conhece uma profissional eficiente, que em geral as pessoas respondem.
- Veja também: A chupeta é mesmo prejudicial para o desenvolvimento do bebê?
Quais as características de uma boa babá?
Nossa, só com essa resposta, eu poderia escrever dois ou três posts! Claro que ser carinhosa com o bebê é algo fundamental, mas dificilmente é algo perceptível apenas com uma entrevista.
Por isso, coloque sua antena de mãe para funcionar e sinta se a pessoa realmente gostaria de trabalhar com isso (é preciso gostar, e muito, de bebês, para aguentar um chorando o dia todo). Quando a criança é mais velha, acho que ela deve participar do momento da entrevista – é mais fácil ver se rola um entrosamento natural ou não.
Se o caso é escolher uma babá para um bebê de alguns meses (ou se a ideia é contratar alguém para ficar por um longo tempo te ajudando), é importante que ela tenha pique para aguentar a fase do andar. Ao redor de um ano a criança não para e é necessária muita disposição para ajudá-lo no aprendizado dos primeiros passos.
A minha percepção para a contratação de qualquer profissional é a seguinte: se a pessoa tem disposição para aprender, é dedicada e suas atitudes mostram ser alguém confiável, vale a pena investir (inclusive literalmente, enviando-a a um curso de treinamento para a função).
Portanto, com esse perfil é muito mais fácil mostrar quais são sua preferências – tenha paciência para ensinar, que tudo tende a dar certo.
O que pedir para a babá fazer?
Vou ter que ser muito sincera: eu acho que babá é para ajudar, não para substituir a mãe. Ou seja, depois que a mãe amamenta, a babá pode colocar o bebê para arrotar (eu nunca tive isso e senti MUITA falta, porque teria sido a saída para dormir um pouquinho mais entre as mamadas!).
Outros exemplos: a babá prepara a comida, a mãe dá ao bebê. A babá prepara a banheira, a mãe dá o banho.
A babá cuida das roupas, a mãe troca o bebê. Isso sempre que possível! Acho que o ideal é que a profissional dê todo o suporte para que a mãe possa cuidar e desenvolver o vínculo com o filhote. Ah, e quando digo a mãe, quero na verdade dizer a mãe ou o pai (obviamente!).
Por fim, acho que vale comentar que se a ideia é ter ajuda apenas nos primeiros meses, uma alternativa à babá é uma enfermeira, ou uma auxiliar de enfermagem.
Ou seja, profissionais como essas em geral são bem informadas sobre os cuidados com bebês, e muitas trabalham especificamente à noite, hora em que a maioria das mães, mesmo aquelas em licença-maternidade, precisam de uma mãozinha extra.
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