Menino doente - Foto: Freepik
A emergência do coronavírus também traz consigo um efeito colateral importante: o aumento do uso de desinfetantes, com um consequente aumento também do envenenamento causado por substância tóxicas. E quem mais correm riscos são as crianças!
O alarme vem do Centro de Intoxicações do Hospital Niguarda, em Milão, uma das referências italianas mais importantes para o diagnóstico e tratamento de envenenamento agudo: desde o início da emergência do coronavírus, os casos de envenenamento por desinfetantes aumentaram em 65 %, com pico de 135% no segmento pediátrico abaixo de cinco anos.
Entre os acidentes domésticos, um dos mais temidos é o envenenamento devido à exposição a uma substância química tóxica acidentalmente ingerida. Em 90% dos casos, o envenenamento ocorre no ambiente mais seguro: o lar.
No lar, de fato, você pode encontrar armadilhas que geralmente são subestimadas, mas que representam perigos reais, especialmente para crianças: detergentes, medicamentos, tintas, alimentos tóxicos. Às vezes, um simples momento de distração do adulto pode ter sérias consequências.
Para limitar esse risco, aplicam-se as regras usuais:
Na tradição popular, era costume acreditar que o leite tinha propriedades anti-venenosas; na realidade, isso não é verdade; se tomado em conjunto com a ingestão de solventes, acelera sua absorção; sendo assim, evite-o em qualquer caso.
E o vômito induzido perde eficácia se a criança tiver ingerido produtos muito específicos, tais como:
Antes de tudo, é importante não perder o controle da situação e obter algumas informações o mais rápido possível:
Com essas informações, e mantendo a embalagem do produto em mãos você pode informar exatamente ao médico a situação da criança.
Leve a embalagem do produto à emergência médica e explique o que é, quais são os principais componentes e quanto tempo ocorreu a ingestão ou o contato, para que o profissional de saúde possa tomar as medidas cabíveis.