Bebê engatinhando no chão. Crédito da foto: Freepik
Se tem uma fase na vida em que os palpites irritam muito, é quando você se torna mãe de primeira viagem.
O fato é que existem coisas que as pessoas não deveriam falar para uma mãe de primeira viagem – seja porque ela não tem muita segurança (e se irrita mesmo!), porque está se acostumando com essa nova vida, ou pela baixa hormonal típica do pós-parto (e que nos faz virar verdadeiras leoas!).
Por isso, fiz uma pequena lista nesse post de algumas frases que uma mãe não gosta de ouvir – que tal compartilhar “delicadamente” na sua timeline, para dar uma “dica” aos desavisados (hihihi)?
Tenho certeza de que você já ouviu essa frase em algum momento, estou certa? Eu ouvi muitas vezes, e sabe o que é pior? Eu acreditei que era verdade!
Sabe o que eu faria com um segundo filho? O inverso! Aproveitaria muito essa fase, porque ela passa rápido! E o contato com a mãe só acalma o bebê – por isso, se seu filho pede, aproveite o sling, ou simplesmente o coloque bem perto do seu coração, para ouvir as batidas!
Claro que o “isso” geralmente não é algo saudável, como abobrinha, cará, mandioquinha… E, cá entre nós, que bebê vai “passar vontade” se deixar de experimentar refrigerante, doce, ou fritura? Ele nunca provou! A curiosidade dos pequenos é natural, mas cabe aos pais definirem o que desejam apresentar ao filho, e quando!
Cada criança tem o seu tempo, por isso, não importa se o seu filho engatinhou, andou ou falou antes de outro. Que tal respeitar o desenvolvimento alheio e evitar comparações? Engraçado que quase ninguém fala o inverso: que o filho fez algo depois, mais tarde, com mais dificuldade… E isso é normal também!
Muitas mulheres defendem a criação com apego e isso inclui oferecer amor, carinho e atenção aos pequenos. Eu, pessoalmente, não vejo problema algum nisso!
Aliás, virei partidária, depois que comecei a estudar um pouquinho mais sobre o desenvolvimento infantil, e a perceber na prática os benefícios de um vínculo estreito entre mãe (ou pai) e filho. Isso não tem qualquer relação com dependência ou insegurança, muito pelo contrário! Crianças que se sabem amadas se sentem mais seguras para ganhar o mundo, pois sabem que têm para onde voltar!
Não tem nada mais irritante do que ouvir que o bebê não anda porque você oferece tudo em suas mãos, ou que o pequeno ainda não fala porque você entende tudo o que ele quer dizer.
Ao ouvir isso, claro que vale uma reflexão (afinal, pode haver conhecimento de quem fala ali), mas se concluir que é apenas o desenvolvimento natural do seu filho, relaxe! E deixe que entre por um ouvido e saia pelo outro!
Quando alguém fala isso sobre um adolescente, eu acredito e assino embaixo! Agora com um bebê a história é outra! Já pensou que o choro é a única forma de comunicação verbal, no início da vida?
E com tão pouco tempo de vida, um bebê não pode ser manipulador – ele apenas manifesta que precisa de algo! Com o tempo, aprendendo a falar, é natural que ele deixe as lágrimas de lado, e fique mais tranquilo.
Tenho certeza de que você já ouviu também por aí: “nossa, mas você ainda amamenta?”, “mas o seu leite é fraco, não vai nutrir o bebê”. Para essas pessoas, a resposta é simples: o leite materno é o melhor alimento que o bebê pode receber! E mais: a OMS recomenda 6 meses de amamentação exclusiva, e aleitamento até pelo menos 2 anos de idade. E fim de papo!
Como as pessoas não estão satisfeitas em criticar somente a questão da amamentação, elas também vão dar palpites se você der mamadeira para o seu filho. Minha dica é: jamais faça isso com uma mãe de primeira viagem, pois você não sabe os reais motivos que a levaram a interromper a amamentação. Respeite!
Se os bebês só chorassem por fome, não seria uma maravilha? Afinal, começou a chorar, bota no peito e o assunto está resolvido! Mas na prática… Os pequeninos choram por cólica, por cansaço, por frio, por fralda molhada, e mais uma infinidade de outros motivos! Quem é mãe sabe (mas, infelizmente, nem sempre lembra!).
Primeiro, te pressionam para casar. Depois que você casa, deve ter o primeiro filho. Quando este nem bem chegou ao mundo, as pessoas já querem saber quando você terá outra criança.
Falar sobre outro bebê com uma mãe de primeira viagem é como perguntar a ela se deseja enlouquecer mais um pouquinho! E na hora certa, se esse for o desejo dos pais, essa vontade irá aflorar naturalmente!