Você sabia que durante a gestação a mulher deve ingerir quase o dobro da quantidade de ferro de que precisa normalmente? Que o ácido fólico (vitamina B9) deve ser consumido adequadamente para não comprometer a saúde do bebê? E que isso também vale para outras vitaminas, como a B12? O grande problema é que nem sempre essa quantia é suprida e, nesse caso, a mulher pode desenvolver anemia na gestação. A seguir, você confere como reconhecer os sintomas, tratar e prevenir. Vem ver!
A anemia na gestação geralmente é caracterizada pela deficiência de ferro no organismo (nesse caso é chamada de ferropriva). O problema da falta do nutriente é que ele entra na composição das hemoglobinas que, por sua vez, têm a função de levar oxigênio às células. Além disso, o ferro reforça a imunidade e é importante para as funções cognitivas do recém-nascido – daí sua relevância maior durante a gravidez.
Lembra-se das vitaminas B9 e B12 mencionadas no início do post? Elas também ajudam na produção de hemoglobinas. O ácido fólico, ainda, é essencial para a formação do sistema nervoso do bebê (não à toa o ácido fólico é a principal vitamina aliada das futuras mamães).
Por serem tão importantes, se algum desses nutrientes falta, o organismo vai buscá-los nas próprias reservas – e, portanto, a mulher pode sofrer com anemia na gestação.
Entre os principais sintomas do problema estão palidez, falta de apetite, sensação de cansaço extremo, sono excessivo, apatia e ainda branqueamento de outras regiões do corpo, como as gengivas.
Mas a condição pode também não demonstrar sinais perceptíveis pela gestante. Por isso é importante fazer um bom acompanhamento pré-natal para estar com os exames em dia, pois eles podem acusar algum tipo de deficiência nutricional. O quadro é comprovado por meio de exame de sangue.
O primeiro passo para tratar e prevenir a anemia na gestação é fazer uma adequação na alimentação. A gestante deve priorizar a ingestão de alimentos ricos em ferro (como feijão, verduras verde-escuras e carnes vermelhas) e, também, evitar o consumo de ingredientes que atrapalhem a absorção do nutriente, caso daqueles que contêm cafeína (café) e cálcio (leite e derivados). Por outro lado, a ingestão de vitamina C é ainda mais importante, porque ela ajuda na absorção do ferro (ingerir uma fruta ácida, como laranja ou mexerica, após as refeições é uma alternativa útil).
Já se a anemia for decorrente da carência de outro nutriente, daí será necessário aumentar o consumo de alimentos ricos na substância. A boa notícia é que o ácido fólico, por exemplo, pode ser encontrado nas frutas cítricas e na carne vermelha também, o que é mais um motivo para comê-las! Ele ainda está presente em vegetais como lentilha, brócolis e milho.
Durante o tratamento, o acompanhamento médico é fundamental, pois também é necessário ingerir suplementos prescritos pelo profissional. E, em casos mais graves, pode ser preciso até mesmo fazer uma transfusão sanguínea antes do parto.
Vale lembrar ainda que a anemia na gestação é comum e, geralmente, não resulta em problemas ao bebê ou no parto. A dica é cuidar da alimentação e manter o pré-natal em dia, para não correr maiores riscos!
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