X

Mancha mongólica: a mancha benigna que pode nascer com seu bebê

Mãe dando um beijo no seu bebê. Foto: Freepik

Alguém aí já viu um bebê com uma manchinha roxa no bumbum? Se formos parar para pensar, lembrar de uma criança assim não é tão incomum. E é sobre essa mancha que eu venho falar no blog hoje, a chamada mancha mongólica.

Antes de mais nada é importante frisar: não há motivos para maiores preocupações com essas formações, porque são benignas e geralmente desaparecem com o tempo.

Também não têm relação com algo de errado que você possa ter ingerido ou feito durante a gestação! Quer saber mais? Eu te conto, vem ver!

Mãe com o bebê no colo. Foto: Freepik

Por que a mancha mongólica aparece?

A mancha mongólica aparece logo ao nascimento da criança, ou nas primeiras semanas de vida, como uma marca de nascença.

Faça seu Chá de Fraldas AGORA!
Vai organizar seu Chá de Fraldas?
Organize sua festinha em minutos!
🎁 Lista de Presentes Virtuais
🎉 Informações da Festa
💌 Lindos convites online
🥳 Ideal para qualquer evento
Faça seu Chá de Fraldas AGORA!

O que acontece é que as células que dão pigmentação à pele (chamadas de melanócitos) nem sempre ficam na posição normal enquanto o bebê se desenvolve no útero e, por isso, a marca arroxeada aparece (mas não dói, não coça e nem apresenta textura diferente da pele de pigmentação comum).

Em geral a mancha mongólica tem de 2 a 8 cm de extensão, mas em casos menos frequentes pode acometer uma área maior do corpo. Sua coloração pode ser ainda esverdeada ou azul (normal ou acinzentado) e costuma aparecer no bumbum, nas costas ou até mesmo nos ombros do recém-nascido.

Mãe e bebê sorrindo deitados na cama. Foto: Freepik

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a formação não está relacionada a doenças, não é um sinal de câncer ou um hematoma – muito pelo contrário, é congênita e benigna.

Vale destacar que a mancha mongólica é mais comum em crianças asiáticas (por isso recebe o nome “mongólica”, numa referência à região da Ásia – a Mongólia).

Mas no Brasil também é bastante encontrada, pela miscigenação marcante do nosso país (lembrando que outros povos com alta incidência da mancha são os africanos, os hispânicos e os indígenas).

Mãe deitada no chão enquanto ergue o seu bebê. Foto: Freepik

Pode acometer meninas e meninos, de diferentes tons de pele. Estima-se que na América Latina 45% das crianças nasça com uma manchinha como essa (que às vezes passa despercebida, mas, sobretudo se for extensa, pode deixar pais e mães preocupados).

E se o meu bebê tiver a mancha mongólica, o que fazer?

Assim como qualquer anormalidade, o ideal, se notar uma mancha mongólica no seu pequeno, é informar o pediatra que irá fazer o diagnóstico por meio de análise clínica.

Contudo, não há tratamento indicado (até porque é uma formação benigna) e, geralmente, começa a desaparecer sozinha entre os dois e três primeiros anos da criança.

Mãe beijando o seu bebê. Foto: Freepik

Em alguns casos, a mancha mongólica pode persistir até a adolescência, mas são situações bastante raras. O importante, sempre, é ter acompanhamento médico para não restar qualquer dúvida.

Leave a Comment