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Microcefalia em bebês: Ministério da Saúde recomenda proteção às gestantes, e adiamento no plano de engravidar

Algumas notícias são especialmente importantes para nós: mães, gestantes, e mulheres que pensam em engravidar em breve. Por isso, achei que seria fundamental compartilhar aqui no blog as últimas informações sobre o surto de microcefalia que o Brasil enfrenta.

Para quem não conhece o problema, eu explico: a microcefalia acontece quando o bebê nasce com o cérebro menor do que o normal – considera-se que a normalidade é um perímetro cefálico maior do que 33 cm. Em 90% dos casos, a criança apresenta algum retardo no desenvolvimento, deficit cognitivo ou psicológico. Por ano, eram registrados cerca de 100 a 120 casos de nascimentos com esse problema no país – só que em 2015, infelizmente, estamos vivendo um surto: até a semana passada, foram 399 casos notificados, principalmente nos estados de Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí, Ceará e Bahia.

Imagem: 123RF

Ao que tudo indica, o aumento do número de casos de microcefalia tem uma causa específica: o vírus Zika, que assim como a dengue, é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Ele foi identificado no líquido amniótico de gestantes cujos bebês foram diagnosticados com microcefalia, por meio do ultrassom. E muitas mães de bebês que demonstraram o problema após o nascimento relataram terem tido um episódio de manchas vermelhas e coceira pelo corpo durante a gestação – sintomas da infecção por esse vírus.

O próprio Ministério da Saúde recomenda que as gestantes das áreas de risco se protejam, utilizando repelentes específicos (que podem ser usados durante a gestação) e camisetas de mangas longas. E que não se exponham em locais com grande concentração de mosquitos (principalmente no início da manhã e no fim da tarde, horas do dia em que esses insetos vetores ficam mais ativos), nem que mantenham contato com pessoas que tenham contraído o Zika.

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Como os métodos de prevenção individuais contra os mosquitos transmissores não são 100% eficazes, outra recomendação é que as mulheres que estão planejando engravidar nos próximos meses adiem seus planos (até que a relação com o vírus seja confirmada e o surto esteja em controle), se estiverem em zonas de alta incidência de casos. Lembrando que nada impede que o Zika, ainda concentrado na região Nordeste do Brasil, se espalhe pelo país, se medidas preventivas não forem tomadas.

Eu, como profissional da saúde, espero que a Vigilância Sanitária do nosso país seja eficiente no tratamento da questão (para mim, é inconcebível que ainda tenhamos surtos de doenças transmitidas por mosquitos!). E que toda a população faça sua parte para a eliminação do Aedes aegypti – pela dengue, e agora pelo Zika, que pode, potencialmente, afetar nossos bebês.

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