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7 coisas que ninguém te contou sobre uma cesariana [VÍDEO]

Cesárea - Foto: Freepik

Talvez por não ter planejado passar por uma cesariana, talvez por falta de informação mesmo, muitas pessoas não sabem o que acontece durante o parto cesárea.

Sabe quando você fica com aquela imagem de novela, em que de repente o bebê nasce e entra a trilha sonora que faz todo mundo chorar? Pois é, não é bem assim.

Só que, pela televisão, você não sente o cheirinho de queimado do bisturi, nem repara que a mãe mal conseguiu segurar o bebê nessa hora. E se você também passou por esse tipo de parto, talvez se identifique com os itens que eu desconhecia.

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Confira 7 coisas que acontecem na cesárea!

1. Ficar com os braços “amarrados”

Assim como em qualquer outra cirurgia, os braços da paciente são posicionados abertos, perpendiculares ao corpo. Isso é necessário porque em um braço fica o manguito do aparelho que mede a pressão arterial e, no outro, o oxímetro (para avaliar o nível de oxigênio que chega até os dedos das mãos), além de um acesso venoso para receber soro e medicamentos.

2. Colocar uma sonda vesical para fazer cesariana

Hora do parto. Foto: Freepik

Normalmente, antes mesmo da paciente ir para a sala de cirurgia, é colocada uma sonda. Esse procedimento é um pouco desconfortável (arde um pouquinho no canal da urina), mas é necessário, pois a bexiga precisa estar totalmente vazia no momento da cesárea, para diminuir os riscos de lesão nesse órgão.

A sonda também pode ser colocada na sala cirúrgica, após a raquianestesia, sendo um processo menos dolorido (foi o meu caso).

Há ainda alguns médicos que não pedem para colocar a sonda, mas somente para a mulher urinar antes da cirurgia (o problema de se fazer dessa forma é que, no pós-operatório, a mulher pode sentir vontade de fazer xixi e não conseguir eliminá-lo – e isso pode ser bem dolorido!). Nesses casos, é colocada uma sonda de alívio para eliminar a urina, que pode ser necessária por mais de uma vez durante as primeiras horas do pós-operatório.

3. Pode demorar a segurar e amamentar seu bebê

Foto: Freepik

Isso é muito comum após uma cesariana, mas você pode (e deve) mudar isso, escolhendo bem o seu obstetra, pediatra e hospital.

Alguns (poucos) serviços já mudaram sua rotina e prezam pelo contato pele a pele da mãe e do bebê após o nascimento e a amamentação na primeira hora de vida, tanto na sala de cirurgia como na de recuperação anestésica (embora eu tenha passado por uma cesariana, amamentei Catarina pouco depois do parto).

A Organização Mundial da Saúde recomenda que o banho do bebê seja feito seis horas após o nascimento – e que, durante esse tempo, ele fique em companhia da mãe.

Além disso, quando a criança nasce, ela fica em estado de alerta por cerca de uma hora – e este é o momento ideal para o bebê aprender a mamar.

4. Demora para levantar e comer

Você vai perceber que não é fácil amamentar praticamente deitada, sem poder se sentar, porém é assim que acontece em um pós-operatório de cesariana.

A paciente deve ficar deitada por volta de seis horas para se recuperar da raquianestesia. Ao se levantar, precisa primeiro ficar um tempo sentada, e depois levantar e caminhar aos poucos, sempre com a ajuda de alguém da equipe de enfermagem (pois pode sentir tonturas, devido às alterações na pressão arterial).

Também é importante mexer os pés e as pernas enquanto estiver deitada e caminhar (após as seis horas) para evitar trombose, uma complicação nas veias que pode acontecer em pós-operatórios, quando há longos períodos na cama.

A espera de seis horas também vale para comer, por conta da recuperação da anestesia.

5. Reações desagradáveis

Como em qualquer outra cirurgia, a mulher pode sentir tonturas, enjoos e tremores no pós-operatório, por isso é necessário o tempo de repouso e de jejum. Também é comum sentir coceira, principalmente na face (que pode ser amenizada com medicação), ou ainda fortes dores de cabeça ao sentar ou levantar.

6. Inchaços após a cesariana

Inchaços nas mãos e nos pés são comuns nos primeiros dias após o parto (meu pé parecia uma bisnaguinha gigante!).

Isso acontece porque a mãe retém muito líquido durante a gravidez e, no caso de quem passa por uma cesárea, soma-se a isso o fato de ficar mais tempo em repouso depois da cirurgia.

7. Risco de infecção durante a cesariana

Cesárea – Foto: Freepik

Como a cesárea é um procedimento cirúrgico, existe o risco de infecções. Aliás, eu tive inflamação de alguns pontos, porque fui o tipo de mãe “tigrona”, que acha que consegue fazer tudo sozinha (pegava peso, me esticava toda, abaixava e levantava sem levar em consideração que ainda estava com os pontos cirúrgicos, um horror!).

Por isso, lembre-se de que é fundamental seguir à risca as recomendações dos médicos e enfermeiros sobre os cuidados com a cicatriz e os pontos e que manter sua saúde é mais importante do que nunca nesse momento – afinal, seu filho precisa de você!

A cesariana é um procedimento que evoluiu muito, sendo hoje mais segura do que antigamente. Mas, como vimos, não deixou de ser uma cirurgia, e, por isso, com alguns riscos.

Ela é necessária em alguns casos (nos quais realmente salva vidas), mas vale a pena se informar e conversar bastante com seu médico.

A melhor forma de nascimento é aquela onde a mãe e a família são informados corretamente e decidem junto com a equipe o melhor caminho para um nascimento saudável, seguro e que te satisfaça.

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