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Mosquito da dengue ou pernilongo comum? 5 dicas para aprender a diferenciá-los

A dengue passou a ser uma preocupação diária das famílias brasileiras – afinal muitos estados estão vivendo sua maior epidemia. Todos os dias nos deparamos com histórias de pessoas conhecidas que desenvolveram a doença (algumas que moram nas proximidades de nossas casas, inclusive!) – e, como os sintomas são sérios, sobretudo nas crianças, é natural que nós, mães, tenhamos bastante receio do mosquito transmissor.

Por aqui tenho vivido exatamente isso – tanto é que, sempre que vejo um mosquitinho dentro de casa, não sossego antes de matá-lo ou de ter certeza de que foi afastado do ambiente. Mesmo assim, não deixo de me perguntar se o “danado” era um simples pernilongo ou o Aedes aegypti, o vetor da dengue (já que ambas as espécies podem coexistir dentro de uma residência).

Se você tem essa mesma dúvida, vai gostar de algumas dicas que pesquisei para diferenciá-los:

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1) Listras: essa é uma diferença bastante conhecida, mas não custa enumerá-la – enquanto o Aedes aegypti tem coloração mais escura e corpo e pernas rajadas de branco, o Culex quinquefaciatus (pernilongo comum) não tem listras, e tem cor próxima ao marrom.

2) Hábitos: o mosquito da dengue tem hábito diurno, e em geral pica nas primeiras horas da manhã e ao entardecer. Mas isso não quer dizer que ele não pique à noite – se a pessoa estiver exposta e próxima a ele, a picada pode ocorrer. Já o pernilongo tem hábito noturno (tanto é que dificilmente você o encontra voando no meio do dia – nesse horário, em geral, ele está escondido), e prefere picar à noite.

3) Barulho: se você estiver dormindo e ouvir aquele zumbido no ouvido, saiba que se trata de um pernilongo comum. O Aedes aegypti praticamente não faz barulho, o que torna mais difícil determinar sua presença durante a noite.

4) Voo: enquanto o pernilongo comum é capaz de voar alto, o Aedes aegypti voa baixo (em geral não mais do que um metro). Mesmo assim é possível encontrar o mosquito da dengue em apartamentos, se houver focos nas varandas/janelas/plantas (lembrando que os humanos podem facilmente carregar os ovos, que sobrevivem em objetos contaminados.

5) Criadouros: o Culex tem preferência por água suja, rica em matéria em decomposição; já o mosquito da dengue prefere colocar seus ovos em criadouros de água parada e limpa.

Embora com a chegada do friozinho a frequência do assunto na mídia tenha diminuído, acredito que é exatamente nesse período que temos uma grande oportunidade de avançar no combate à dengue, pois é quando o ritmo de desenvolvimento do mosquito transmissor diminui. E, se considerarmos que os ovos do Aedes aegypti são capazes de resistir à seca do inverno para eclodir no verão seguinte, é nesse momento que temos que trabalhar em conjunto para acabar com os criadouros (pratinhos sob vasos de plantas, pneus velhos, garrafas, ralos, calhas com água parada, caixas d´água abertas, para citar alguns exemplos) – afinal, o problema só será vencido se cada um de nós fizer a sua parte (porque não adianta sua casa estar livre dos focos, se a do seu vizinho não estiver cuidada, não é verdade?).

Uma fonte muito bacana de informações sobre a dengue é o site http://www.nossacidadesemdengue.com.br, que faz parte da campanha da SBP para o combate à doença. Lá você pode saber mais detalhes sobre o ciclo de vida do mosquito, os sintomas de uma pessoa infectada, os quatro tipos de vírus da dengue, e muito mais. Compartilhe com seus amigos, vizinhos e familiares – dessa forma, você também ajuda na disseminação de conhecimento!

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