X

Do bebê de 2 anos à criança de 3

No sábado que vem, Catarina faz três anos de vida. E todas as vezes em que olho para a pequena, fico surpresa com seu grau de desenvolvimento. Parece que foi outro dia que a bolsa estourou de madrugada, que a vi pela primeira vez, que ouvi seu chorinho, que a coloquei no meu peito e vi como ela sabia mamar direitinho, mesmo sem eu saber ensinar. Talvez tenha sido a primeira oportunidade de observar o quanto essa filha me ensinaria (logo a mim, que achava que sabia tanto! Mas a maternidade veio para mostrar que um mestrado, um doutorado de nada valem quando seu bebê está chorando de cólica, ou quando você passa acordada duas horas na madrugada, tentando fazê-lo dormir).

Desde o último aniversário, quanta evolução! Há um ano Catarina falava meia dúzia de palavras (papai, mamãe, vovó, vovô, o clássico “não” e olhe lá), hoje faz frases complexas. Pergunta o porquê de tudo, e não se contenta com a primeira resposta (e por vezes só para de questionar quando eu respondo de forma científica – como no dia em que perguntou por que o céu é azul. Tenho certeza de que ela não entende a resposta, mas se sente importante e curiosa, ávida por compreender o conhecimento contido naquelas palavras). Não usa mais fralda e nem mamadeira durante o dia (confesso que quando ela acorda às 6:00h da manhã e pede, eu dou sem conflito, para evitar as discussões e para que possamos dormir mais algumas horas) e desde outubro vai à escola. Meu bebezinho cresceu! E como é difícil deixar de chamá-la dessa forma, “meu bebê”. Vejo que ela ainda gosta de ser chamada assim, embora eventualmente me corrija, dizendo que já é uma menina grande!

A cada dia que passa, me sinto mais sua mãe, se é que isso é possível. Vejo seus cachinhos castanhos, seus olhos verdes, e vejo como somos fisicamente parecidas. Vejo sua capacidade criativa imensa (uma mordida em um biscoito e ela me mostra: “mãe, olha um barco!”. Mais uma mordida e diz: “Ah, agora virou uma girafa!”), e como somos diferentes (criatividade nunca foi o meu forte! Ao pararmos para ver formas em nuvens, fico só no carneirinho, enquanto a filhota enxerga um zoológico inteiro!). E no momento em que finalmente a vejo dormindo no berço, agradeço por ela ter vindo para nossa família, por encher nossas vidas de trabalho (sim, como não!), amor e alegria.

Como já comentei nesse post aqui, queria eternizar todos os momentos que vivemos juntas. Para que daqui a dez, vinte, trinta anos, pudesse resgatar a emoção de empurrá-la no balanço do parquinho, de mostrar a beleza de uma árvore, das idas à padaria, à frutaria, de me sentar no chão e vê-la fazer um chazinho imaginário em seu jogo de xícaras. Porque sei que cada dia que termina não voltará, cada brincadeira que fizemos foi única. E eu já morro de saudades desses momentos…

Faça seu Chá de Fraldas AGORA!
Vai organizar seu Chá de Fraldas?
Organize sua festinha em minutos!
🎁 Lista de Presentes Virtuais
🎉 Informações da Festa
💌 Lindos convites online
🥳 Ideal para qualquer evento
Faça seu Chá de Fraldas AGORA!

Até que eu conheci a Fernanda Ghitnic e seu trabalho fotográfico impecável. Mãe da pequena Alice de idade próxima à da Catarina, ela foi de uma sensibilidade imensa, e topou registrar esses momentos que eu gostaria de guardar para sempre. Ela esteve conosco por duas manhãs, em que eu e Catarina seguimos nossa rotina normal. E registrou tudo através de suas lentes, que conseguiram mostrar exatamente o que eu queria: a beleza de cada dia simplesmente vivido ao lado de minha filha. Nada preparado, nada ensaiado, nada posado (já imaginaram a dificuldade de fazer fotos como essas?). Apenas o olho sensível de uma fotógrafa que conseguiu nos enxergar, mãe e filha, como realmente somos. O resultado eu compartilho com vocês agora: algumas das fotos mais importantes do álbum de Catarina.

Para quem se interessou em fazer fotos como essas (que eu vou guardar no fundo do meu coração, obrigada, Fe!), deixo o contato da Fernanda Ghitnic (que também trabalha com fotos de gravidez, newborn, família e festas) – http://www.fernandaghitnic.com.br/

Leave a Comment