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Já percebeu como a vida de mãe ou de pai é cheia de escolhas? Começa com a escolha do carrinho do bebê, passando pela marca de sabonete que o pequeno usará logo depois do nascimento, até chegar a questões ainda mais complicadas, como a escolha da escola. E quando você acha que já decidiu tudo o que precisava sobre o ambiente escolar, descobre que ainda precisa resolver a logística de levar e buscar a criança! Você parou para pensar se fará isso sozinho? Ou se contará com a ajuda de alguém para revezar? Por fim há ainda a opção do transporte escolar, que é justamente o foco principal desse post.
Confesso a vocês que, por muito tempo, eu não pensei no transporte escolar como uma boa alternativa para a dinâmica escolar da Cacá. Quando ela entrou na escola eu já fazia home office, por isso estava totalmente à disposição para leva-la e busca-la. Em média em levava de 6 a 7 minutos no trajeto entre minha casa e a escola infantil, o que era uma benção. Aliás, a escolinha contava com muitas vagas, por isso eu sempre conseguia parar na porta, e não perdia tempo procurando um local para estacionar.
Só que tudo o que é bom não dura para sempre, não é mesmo? Pois é, a realidade por aqui mudou: mudamos de bairro, e Cacá passou a frequentar uma escola bem grande, que fica um pouco mais longe da nossa casa. São em média 20 minutos até lá, mais o tempo parada na fila de carros para deixar a pequena dentro do colégio – o que significa que, em cada trecho (ida e volta), passei a levar quase uma hora (ou seja, quase duas horas diárias só para levar e buscar criança na escola).
No ano passado contei com a ajuda de uma mãe que fazia o revezamento comigo, o que foi ótimo. Para mim, era a solução ideal, porque não ficava pesado para ninguém. Mas nesse ano, em função de algumas mudanças, o revezamento não foi mais possível. E então eu comecei a pensar sobre o transporte escolar, como uma opção eventual para Cacá. Porque sim, começou a ficar bem desgastante fazer o trajeto dez vezes por semana.
Certa vez eu li um texto de uma mãe que se adaptou muito bem ao transporte escolar. Ela dizia que percebeu que tinha se tornado uma mãe melhor com ele, porque tinha um pouco mais de tempo para seu trabalho e para si mesma. Que as horas de discussão no carro tinham acabado, e que os filhos se mostravam felizes em voltar com outras crianças, mesmo que demorassem mais no caminho. Então eu resolvi fazer uma experiência: colocar Cacá na perua para voltar uma vez por semana.
Acho interessante dizer que, antes de escolher o transporte escolar, eu conversei com várias mães do colégio. Como é uma escola grande, muitas empresas fazem o transporte das crianças, e descobri qual era aquela que trazia mais alunos para o meu bairro. Percebi que optando por uma delas, a Cacá seria uma das primeiras crianças a ser deixada, o que era um ponto positivo (chegaria mais rápido). Além disso, ela viria com uma coleguinha da mesma sala, e provavelmente teria uma adaptação melhor ao esquema.
Hoje, se me perguntassem minha opinião sobre o transporte escolar, eu diria que ele pode ser, sim, uma ótima opção. Mas responder se ele é a melhor alternativa para a sua família, só você pode saber. De qualquer forma, vale avaliar o seguinte:
Para terminar, tenho que dizer que ainda prefiro levar e trazer a Cacá na maioria dos dias. Eu curto esse momento que temos no carro, porque sempre rende boas conversas. Também prefiro esse esquema para crianças menores (mas sei que isso não é uma opção para todas as famílias. Se não for para você, simplesmente saiba que tudo se ajeita), ou para os pequenos que estão doentes (nada melhor do que chegar em casa cedo e descansar, não é verdade?). Mas que acho muito bom contar com um serviço profissional para os momentos em que tenho uma reunião, isso sem dúvidas!
Como sempre, acho que não existe um melhor e um pior: apenas o que funciona mais ou menos para cada família!