A diástase é uma das principais causas de flacidez abdominal no pós-parto. Os hormônios estão a flor da pele, tudo ao redor está mudando, e o corpo da nova mamãe também.
A pressão por atingir um corpo de revista ou o medo de não ter o mesmo físico que antes da gravidez, pode fazer com que muitas mulheres sofram de depressão no momento mais delicado da vida delas.
Por isso, abaixo você entende o que é a diástase, como ela funciona e como evitá-la. E, pode ficar tranquila, tudo tem solução!
O que é a diástase?

Comum depois de uma gravidez, a diástase é o afastamento dos músculos abdominais e a principal causa de flacidez e dor lombar no pós-parto.
Quando a barriga cresce, se o músculo não estiver bem fortalecido, pode ser que o distanciamento atinja até 10 centímetros. Mas, a condição não é exclusiva das gestantes, porque pessoas com má postura e hábito de carregar peso em excesso, de maneira errada, podem sofrer com a diástase também.
Como diagnosticar a diástase?

Caso a barriga esteja com uma flacidez excessiva, principalmente abaixo do umbigo, pode ser sinais de que há uma diástase.
Um teste simples, que pode ser feito em casa, é colocar o dedo médio e o indicador 2 centímetros acima do umbigo e contrair o abdômen, deitada de barriga para cima.
Caso os dedos não se movam, a possibilidade de existir uma diástase é maior, porque em um quadro normal, os dedos seriam levemente impulsionados para cima com o movimento abdominal.
Em casos mais graves de diástase, é possível colocar até quatro dedos próximos ao umbigo e nenhum se mexer com o movimento abdominal.
O que pode causar a diástase no pós-parto?

Alguns fatores como genética e estilo de vida antes da gravidez podem contribuir para o surgimento da diástase. Além disso, também é comum ela acontecer por causa de:
- Gravidez gemelar.
- Bebê com mais de 4kg ao nascer.
- Idade superior a 35 anos.
- Fraqueza dos músculos abdominais.
Como reverter no pós-parto?

- Exercícios de pilates.
Com um acompanhamento médico e de um profissional especializado na prática, o pilates pode ajudar a recuperar a força abdominal e sua forma natural. Entretanto, o acompanhamento é extremamente importante, porque se os exercícios forem feitos de maneira errada, o quadro pode se agravar.
- Fisioterapia
Com o diagnóstico de um médico especialista, a fisioterapia é recomendada porque consegue trabalhar especificamente na área afetada. Tratando os músculos e trabalhando eles para a recuperação da força e, consequentemente, colocando-os de volta ao lugar.
- Cirurgia
Em casos mais graves, uma cirurgia pode ser necessário. O procedimento consiste em costurar os músculos e, talvez, combinar a operação com uma lipoaspiração ou abdominoplastia para remover o excesso de pele e gordura. Mas, lembre-se, apenas em último caso!
O tempo de tratamento depende de cada caso e genética, porque, quanto maior for o espaçamento maior será o esforço para unir de volta os músculos. Outros fatores como memória muscular, podem contribuir positivamente para uma recuperação mais rápida também.
Cuidados diários que podem ajudar

Algumas pequenas atitudes do dia a dia podem ajudar na recuperação e condicionamento dos músculos. Muitas vezes, elas ajudam, inclusive, a evitar uma diástase.
- Manter uma boa postura, seja em pé, sentada e até mesmo deitada.
- Evitar carregar ou juntar pesos do chão com uma postura errada e curvada para frente. Prefira agachar.
- Trocar o bebê em superfícies altas, onde não é necessário se curvar.
Lembre-se que, antes de começar um tratamento em casa, é importante ter o diagnóstico de um médico especialista e o acompanhamento de um fisioterapeuta e personal trainer na hora de colocar os exercícios em prática. Sua saúde em primeiro lugar!