Com certeza, você já viu alguma mulher reclamando das manchas na pele ou se enchendo de protetor solar. Isso, não é por acaso! As manchas têm nome científico: melasma. Porém, quando elas surgem durante a gravidez (algo muito comum) o nome correto é cloasma – um dos maiores medos das gestantes. 

Abaixo, explicamos o porquê dessas manchas aparecerem justamente nessa fase e se há cura, ou não, para elas. 

 

Qual a diferença de cloasma e melasma?

Basicamente, elas são a mesma coisa. Como sabemos, os hormônios são responsáveis pelo funcionamento de grande parte do corpo feminino. Eles cuidam do ciclo menstrual, dos cabelos, da pele e até mesmo do metabolismo. Como não poderia ser diferente, as manchas na pele tem uma ligação direta com a produção hormonal da mulher. 

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Ambas se dão principalmente no rosto: testa, bochechas, nariz, queixo e buço. Mas, se diferenciam pelo paciente. Melasma não tem diferenciação de gênero (mesmo que as mulheres sejam muito mais propensas a ter) ou condição, enquanto cloasma é o termo usado especialmente para as mulheres grávidas

 

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Os motivos do surgimento do cloasma

Foto: Freepik

Ele pode acontecer ao interromper o uso da pílula anticoncepcional, depois de muita exposição ao sol (devido aos raios ultravioleta) ou ao engravidar. As manchas costumam ser irregulares e mais escuras do que a pele da gestante, e a explicação científica delas é que o corpo passa a produzir dos hormônios progesterona, estrogênio e melanócito-estimulante, responsável pela melanina, o pigmento que dá cor à pele. Por isso, as gestantes estão entre os maiores casos de cloasma – a produção hormonal é muito elevada! 

Influências raciais ou hereditárias também pode influenciar no surgimento do quadro. Além do rosto, outras partes do corpo podem ser afetadas como os mamilos, as axilas e a linha média abdominal, sofrendo um escurecimento da pele. 

 

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Como as manchas se instalam e como prevenir

O mais comum é que as manchas apareceram por volta do terceiro trimestre de gestação, quando a produção hormonal se estabiliza um pouco. Podendo ter duas profundidades:

  • Epidérmico: superficial e mais fácil de tratar. 
  • Dérmico: mais profundo e que exige um tratamento mais incisivo.
  • Misto: uma mistura dos dois acima. 

Para prevenir o quadro, a melhor opção está nos cuidados diários. Evitar a exposição ao sol, principalmente em horário de pico (como ao meio-dia), apostar nas viseiras, chapéus e sombrinhas quando sair e preferir os horários antes das 10h da manhã e depois das 16h da tarde. 

Além disso, o filtro solar deve ser aplicado diariamente, mesmo que em casa. Na hora de escolher o produto, também vale a atenção! Prefira um protetor solar físico do que químico. Eles fazem com que a pele absorva os raios solares de maneira diferente. Enquanto o químico possui moléculas que absorvem a radiação ultravioleta, o físico faz uma proteção fora da pele. O segundo é o mais recomendado para as gestantes, porque o primeiro faz com que a pele absorva as substâncias orgânicas. 

 

O tratamento para o cloasma

Em muitos casos, a pele clareia sozinha na fase do puerpério. Caso isso não aconteça, os tratamentos são diferentes para cada tipo de mancha. É importante lembrar que nenhum medicamento ou creme deve ser auto aplicado ou comprado sem a indicação de um médico dermatologista. O tratamento inadequado pode agravar o quadro das manchas. 

Veja abaixo as opções mais usadas – desde que instruídas por um médico: 

Foto: Freepik

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  • Lasers e Luzes: são distribuídos em várias sessões e devem ser aplicados por um profissional qualificado, se não o efeito que dá a impressão de ser instantâneo pode piorar as manchas em alguns dias. O uso deles ainda não é recomendado para gestantes. 
  • Peeling: por meio de um ácido ou objetos abrasivos, como cristais, a pele sofre uma escamação. O tratamento pode ser superficial, médio ou profundo. Eles não são protagonistas para o tratamento, mas casados com outras técnicas podem apresentar uma melhora do quadro. A versão que usa ácido é contraindicada para gestantes. 
  • Ácidos: podem ser usados em formato de creme, gel ou sérum, normalmente para uso noturno. Além de promover a renovação celular, eles estimulam colágeno e ajudam na absorção de clareadores de pele. Devem ser receitados por um médico especializado e, é importante conferir se o produto pode ser usado por gestantes e lactantes. Muitos deles são contraindicados. 
  • Clareadores: combinados com ácidos e de aplicação diurna, os agentes clareadores ajudam a amenizar as manchas. O tratamento é gradual e pode apresentar resultados depois de algum tempo, não desanime! Porém, com as instruções de um dermatologista, outros procedimentos casam com os clareadores em busca dos melhores resultados. Há contra indicações de algumas marcas para gestantes e lactantes. 

A pele é o maior órgão do corpo, absorve e reflete tudo que fazemos fora e colocamos para dentro. Por isso, antes de começar um tratamento ou se auto diagnosticar, a ida ao médico é necessária! Apenas um dermatologista de confiança é capaz de diagnosticar as manchas e sugerir o tratamento necessário e ideal para o momento da mulher e a segurança do bebê. 

 

Mas…

Infelizmente, o quadro ainda não tem uma cura específica – não há garantia de que as manchas não voltem nunca mais, mesmo podendo não voltar. Mas, não precisa se assustar! Com um acompanhamento médico de qualidade, um tratamento cuidadoso e seguido a risca, exames hormonais em dia e uma boa rotina de cuidados, a pele pode sim se restaurar do cloasma, sem deixar cicatrizes, e com uma vida saudável!