Outro dia uma amiga querida me ligou para contar uma grande novidade: finalmente tinha engravidado! Ela levou bastante tempo para conseguir engravidar, por isso tinha na voz aquela emoção de quem realiza um sonho. Enquanto ela falava, me lembrei da alegria que senti quando vi POSITIVO escrito no exame do laboratório. Dali por diante tudo mudou, e sei que mudaria para essa amiga também.

Depois de uns quinze minutos me contando como havia sido a descoberta, a reação do marido e da família, enfim ela me disse: “nossa, nunca me senti tão perdida. Quero fazer tudo certo, quero ser uma boa mãe, quero providenciar tudo o que meu filho precisa. E não sei por onde começar”. Engraçado, né? Comigo também foi exatamente assim, uma mistura de sentimentos. O peito explodindo de felicidade, e a barriga sentindo o frio da responsabilidade. De quem deixa de ser cuidada, para cuidar de alguém para sempre!

Imagem: 123RF

Talvez o mais difícil, para a nossa geração de mães, é saber que em boa parte do tempo você vai ter que se virar sozinha. Porque antigamente sempre tinha a mãe, a avó, uma irmã morando por perto. Agora, muitas vezes nem na mesma cidade estão. Antes nossas mães tinham também uma maior disponibilidade para serem avós – só que hoje elas trabalham, e muitas ainda não se aposentaram (como a minha). Minha mãe ficou comigo duas tardes na semana em voltei da maternidade. E eu me senti muito, muito perdida.

Aliás, já na gestação esse sentimento de solidão me invadiu. Porque percebi que a maternidade não era mais a mesma que minha mãe viveu. Me lembro quando ela disse que eu precisava comprar um pagãozinho para vestir a Cacá (era o que ela tinha usado para vestir as três filhas, certo? Só que hoje ninguém usa mais! Não faz sentido gastar tempo para vestir várias peças desengonçadas no bebê, quando você pode colocar um body e fazer a troca do bebê em dois minutos!). Brigamos algumas vezes, porque ela não conseguia enxergar que eu não precisava fazer as coisas como ela tinha feito. Eu chorava de um lado, porque querida me descobrir como mãe. Ela chorava do outro, porque queria ser uma boa avó.

Mesmo conversando com as amigas que já tinham tido filho, meu coração começou a perceber que cada maternidade é única. Porque os conselhos, muitas vezes, eram diferentes. Uma me falava para comprar a mamadeira X, a outra me dizia que não deveria comprar (afinal o bebê deve mamar só leite materno). Uma me falava que eu podia lavar as roupinhas do bebê na máquina; outra, que de forma alguma eu deveria fazer isso – tinha que ser à mão, no tanque mesmo. E ali no meio ficava eu, sem nem saber o que comprar para o enxoval (e vou dizer que, mesmo levando um século para decidir, hoje vejo que comprei coisas desnecessárias, e que deixei de comprar outras que fizeram falta!). Com aquela ansiedade de ver a carinha do bebê, e ao mesmo tempo um medo enorme de que ele chegasse e eu não estivesse pronta para ser mãe.

No fim, como disse minha amiga ao telefone, eu só estava querendo acertar. Mas como fazer isso, se você nunca foi mãe antes? A verdade é que eu acertei, errei, tentei de novo, até que desse certo. Muitas vezes entre lágrimas, com um bebê já no colo.

Foi exatamente por isso que eu resolvi escrever um guia sobre gravidez. Não um guia qualquer, como tantos livros que li quando estava grávida, e que tratavam a chegada do bebê de uma forma pouco prática. Um livro que respondesse as questões que os outros não responderam – como realmente deve ser a lista de enxoval, quais são os itens mais usados, como escolher roupinhas que serão fáceis de colocar, que não vão machucar o bebê, e que até podem ser usadas para um segundo filho. Se era bom ou não comprar mamadeira, como de fato lavar as roupas do pequeno que está para chegar. Um livro que mostrasse como decorar e organizar o quarto do bebê de forma que ele realmente atenda as necessidades da mãe que está com um recém-nascido em casa (nunca tinham me falado que há as coisas certas para se deixar na primeira gaveta da cômoda, considerando que você esteja carregando um bebê no colo o tempo todo, e até se recuperando de uma cirurgia cesariana. Já pensou nisso?).

Assim surgiu o “Grávida e Prática – um guia sem rodeios para a mãe de primeira viagem, que escrevi com minha amiga (a youtuber/querida/famosa) Shirley Hilgert, do blog e canal Macetes de Mãe. Nele nós reunimos todo o nosso aprendizado, e também o conhecimento que adquirimos junto a milhares de mães com quem conversamos diretamente (por mensagens, emails, nos encontros) nesses anos dos dois blogs. Além disso, contamos com o conhecimento de médicos de um dos maiores grupos de saúde do Brasil, o Laboratório Fleury, que nos forneceram informações para que pudéssemos transmitir informações relevantes e bem embasadas no capítulo que sobre saúde da gestante.

Você também tem essas mesma dúvidas que eu tive? Quer encontrar as respostas para suas perguntas, concentradas num local de fácil consulta? Então você pode adquirir seu guia aqui na Amazon (com desconto, aproveite!) ou Livraria da Travessa – veja qual sai mais em conta para o seu CEP. Você compra online e recebe na sua casa, em todo o Brasil!

Nívea e Shirley – estamos super felizes que o livro te acompanhará durante a gravidez!

Esperamos que ele seja seu livro de cabeceira nessa etapa tão linda da vida. Que ele te conforte nesses momentos de dúvida, nos quais você só está querendo acertar, preparando-se para a chegada do seu filho. Que ele te mostre que a gravidez pode ser leve, e que a maternidade não precisa ser complicada. Que ele te traga as dicas que sua mãe nem suas amigas te darão – porque são informações que farão com que VOCÊ descubra o SEU jeito de ser mãe.