Que a alimentação da mãe durante a gestação interfere totalmente na saúde do feto, todo mundo já sabe. Mas e se o que o pai ingeriu nas semanas anteriores à concepção também fosse importante para o filho, já pensou nessa possibilidade?

Pois recentemente foi publicado pela universidade australiana RMIT um estudo super interessante, que tende a modificar a forma como enxergamos o processo de gravidez! Segundo ele, a dieta do pai poderia interferir no bem-estar e na saúde mental dos filhos, embora pesquisas futuras sejam necessárias para confirmar essa afirmação.

Nesse trabalho, os pesquisadores mostraram que filhotes de ratos cujos genitores tiveram acesso a uma dieta controlada eram mais ágeis, menos ansiosos e comiam menos (mas adequadamente), em relação aos ratinhos de pais que se alimentavam exageradamente.

E isso ocorria mesmo que esses pais não tivessem contato direto posterior com sua prole (evidenciando o fator hereditário – nesse caso, especificamente epigenético, que é a ativação de determinados genes e inativação de outros, que um descendente herda).

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Segundo um dos coordenadores do projeto, o professor Antonio Paollini, a conclusão é que a dieta de uma geração pode afetar a próxima.

E no caso dos homens (ou machos) a produção dos espermatozoides ocorre apenas dias antes da concepção, favorecendo a interferência do meio (como o fator alimentação) em seu funcionamento.

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Para o pesquisador, a descoberta, mesmo que ainda comprovada somente em ratos, merece atenção para que os futuros papais e mamães revejam seus hábitos, pois eles são transportados para o feto, mesmo dentro da barriga.

Mais comprovações sobre a relação com a dieta do pai 

Outro estudo recente, desenvolvido no Canadá, já apontava que a dieta do futuro papai merece atenção, pois influencia em outros aspectos a saúde do pequeno. Segundo a pesquisa, feita em 2013 pela Universidade McGill, o consumo de ácido fólico (a vitamina B9, que é essencial no corpo da mãe para a formação do tubo neural do filhote) pelo companheiro pode evitar a formação de deficiências na criança logo após o nascimento – como a craniofacial e a espinhal.

Para chegar à conclusão, além de testes em camundongos, foram analisados filhos de pais com níveis normais e insuficientes dessa substância. O resultado foi um aumento de 30% nos casos de bebês deficientes entre os pais com taxas abaixo do normal. Mais uma vez, a explicação é que o esperma transporta a memória dos hábitos do pai para o feto.

Resultado? Além de aumentar o consumo da vitamina B9, é necessário que o pai evite a ingestão de alto teor de gordura, para não prejudicar a metabolização da vitamina. Interessante para compartilhar com o companheiro, se vocês estão pensando em uma gravidez para breve!

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