Tem dias…

Tem dias em que você queria acordar e ficar mais cinco minutos na cama, sem ser interrompida por um chorinho, ou uma tosse que te faz levantar em um segundo.

Tem dias em que você queria tomar um longo café da manhã, sem ter que engolir uma torrada (seca, porque, por vezes, nem manteiga dá tempo de passar) entre a troca de fraldas e a próxima mamada.

Tem dias em que você não queria fazer o almoço – aliás, você não queria nem decidir o que todos vão comer! Queria apenas sentar em uma cadeira e comer um prato bem quentinho, ao invés daquele gelado, típico de quem só começa depois que o filhote já terminou (o que pode demorar uma vida!).

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Imagem: 123RF

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Tem dias em que você queria comer uma belíssima feijoada, sem se preocupar se isso dará cólica no bebê.

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Tem dias em que você queria almoçar tranquilamente, sem precisar sair limpando a papinha que se espalhou pelo chão, ou repetir pela milésima vez: “come, filho!”.

Tem dias em que você queria tirar um cochilo à tarde, sem se preocupar se o filhote acordará em vinte minutos. E se ele acordasse, só queria que ele entendesse que você precisa de mais meia horinha na horizontal – e que topasse esticar a soneca de livre e espontânea vontade.

Tem dias em que seu único desejo era não ouvir choro ou presenciar uma crise de birra. Parece pouco, mas faz anos que você não consegue isso!

Tem dias em que você queria ficar na janela, observando a vida lá fora (só isso mesmo, para descansar a cabeça). Sem ter que brincar de boneca, de casinha, de carrinho, de comidinha.

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Tem dias em que você queria ligar a televisão à tarde e ver um filme romântico, e não o canal infantil.

Tem dias que você queria sentar no sofá e comer um chocolate em plena luz do dia, e não deixá-lo para a hora em que o pequeno já dormiu.

Tem dias em que você queria olhar para sua casa e vê-la arrumada, como já foi um dia. Sem paninhos de boca espalhados aos quatros cantos, sem brinquedos ocupando a sala de estar, a mesa de jantar e até a cozinha.

Tem dias em que você queria ler uma revista sem ter uma página arrancada (e possivelmente comida).

Tem dias em que você queria sair de salto alto, mas bem alto mesmo, sem desistir porque lembrou que vai ter que carregar o filho no colo por duas horas.

Tem dias em que você queria sair de casa sem hora para voltar. Sem pensar se é hora da mamada, se o filho vai dormir no caminho para casa, se vai acordar quando chegar e ficar acordado até o sol raiar.

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Tem dias em que quem queria uma naninha para dormir é você. Porque você se sente tão sozinha, que talvez ela te fizesse companhia.

Tem dias em que você queria não ter que ficar uma hora ao lado do berço ou da cama para fazer o filhote dormir.

Tem dias em que você queria oito horas de sono ininterruptas. Na verdade, seis horas já estava perfeito!

Tem dias em que você queria que a hora de acordar aos fins de semana fosse mais tarde do que de segunda à sexta. E queria decidir que vai viajar em um dia, e sair com uma malinha na manhã seguinte, sem ter que levar a casa inteira.

Mas aí você acorda, e percebe que vida de mãe de criança pequena não tem nada disso. Mas tem risadas gostosas, cheirinho de filho, muitos abraços e carinho. E aqueles desejos, que pareciam tão importantes, vão ficando tão mirradinhos, que você até se esquece deles!