Enfim, a Páscoa! Época de renovação, de reunir as famílias, de agradecer por mais um ano de aprendizados e de união. E, paralelamente ao real significado dessa importante data, nossas casas são invadidas por uma infinidade de ovos de chocolate – de todos os tamanhos, formas, embalagens… Eu, que sou uma chocólatra assumida, acho uma delícia! Mas, como muitas mães que conheço, fico no conflito: liberar o ovo ou não para o filhote comer?

criança chocolate

Como muitas mães me fizeram essa pergunta nos últimos dias, resolvi contar como faço aqui em casa. Sendo bastante precisa, foi no ano retrasado, quando Catarina tinha quase dois anos e meio, que resolvi deixar que ela experimentasse o ovo pela primeira vez (literalmente apenas um pedacinho – e já foi de bom tamanho!). No ano passado, ela comeu algumas lasquinhas, mas estava mais interessada no brinquedinho que havia vindo junto. E dessa vez, percebi que era preciso regular, pois se eu deixasse ela comeria uma quantidade relativamente grande.

Pessoalmente, eu acredito que bebês não devam ser apresentados ao chocolate cedo – como ele é extremamente doce, você começa a moldar o gosto da criança para alimentos com alto teor de açúcar (e depois quem disse que o filhote vai comer a fruta de sobremesa?). Isso não é apenas um “achismo” meu: é também a recomendação da maioria dos pediatras e nutricionistas, que acreditam que doces e gorduras não devem fazer parte da dieta dos pequenos até essa fase. Também não fico com “dó” se o filhote pedir e não ganhar – é só uma questão de explicar que aquilo não é para sua idade (não há uma série de outras coisas que você não daria para um bebê porque não são adequadas para ele, sem sentir qualquer culpa por negar?). Mas sei que, conforme eles crescem, fica praticamente impossível regular o ovo (e, em pequena quantidade e na hora certa, por que não?).

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Enfim, adotamos aqui em casa algumas regrinhas básicas, que têm funcionado bem para dosar o ovo de Páscoa:

1) Não damos o ovo na mão na pequena. Pode comer alguns pedacinhos? Pode. Mas não pode cair de boca em um ovo grande, e comer até se esbaldar. Sou eu quem corto o pedaço de chocolate e dou à Catarina – porque se deixar o ovo com ela, sei que vai acabar comendo mais do que eu gostaria. O “comer só um pouquinho” é também um exercício de auto-controle: o pequeno vai aprendendo que consegue parar numa boa (sem chorar, fazer birra), mesmo quando seu desejo é o de continuar a comer.

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2) Pode comer, como sobremesa. Quando a criança gosta de chocolate, ela vai pedir para comer até no café da manhã – e é papel dos pais mostrar que há o momento certo para comer (de preferência quando não estrague as refeições importantes do dia). Liberar um pedacinho do ovo depois do almoço ou do jantar também tem outra vantagem: como o filhote já está com o estômago cheio, vai se satisfazer mais facilmente com uma porção pequena.

3) No ovo de Páscoa o rótulo também é fundamental. Sim, eu sou aquela mãe chatinha que olha os ingredientes do ovo, e compra aquele com menor teor de gordura total e trans, e maior teor de cacau (que é, fundamentalmente, o componente do ovo que oferece mais benefícios à saúde).

Acho importante lembrar que há crianças que manifestam alergia ao comer chocolate – por isso fique atenta nas primeiras vezes em que o filhote o ingerir. Pode acontecer do pequeno ser alérgico a algum ingrediente em especial (como castanhas em seu interior, por exemplo), e consequentemente a reação alérgica pode acontecer com um tipo ou marca específicos de chocolate – o que dificulta a identificação do problema. Nesse caso, suspenda a ingestão e converse com o pediatra do seu filho.

Agora me conta: e você, libera ovo de chocolate para o seu filho?

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