Ah, as tão sonhadas férias chegaram! Depois de um semestre de trabalho, finalmente alguns dias de paz, tranquilidade, sossego… Espera aí, mas agora eu sou mãe, não tem nada disso! Vamos falar francamente: que mãe de fato tem direito a férias? Que mãe consegue em seus dias fora do trabalho ler um livro calmamente debaixo das cobertas? Que mãe consegue assistir à comédia romântica que passa na televisão no meio da tarde? Pois é…

Em meu emprego temos que marcar as férias com um ano de antecedência (sim, eu disse um ano, não um mês). Você sabe o que estará fazendo em junho do ano que vem? Eu também não! Por isso acaba sendo uma loteria: se meu marido conseguir tirar alguns dias no mesmo período, conseguimos viajar; do contrário, minhas férias acabam sendo curtidas em casa, como aconteceu dessa vez. Então fiz mil planos para aproveitar esse período no doce lar. O primeiro deles, encontrar as amigas de infância, aquelas com quem eu não convivo diariamente há pelo menos quinze ou vinte anos. O problema é que eu não contei a elas com antecedência sobre esse plano. Conclusão: quase todas estão com mil afazeres, equilibrando os pratos entre família, trabalho, filhos. Marcar um almoço durante a semana? Impossível! Elas mal conseguem sentar para comer, exatamente como eu, antes das férias começarem. Ah, consegui marcar com uma (e foi ótimo, divertido, o tempo passou rapidamente!), que ainda não tem filhos. Coincidência?

Passemos então ao segundo plano: dormir até mais tarde. Diferente das outras vezes em que tirei férias depois do nascimento de Catarina, a funcionária que tanto me ajuda com as coisas da casa e com a pequena continuou trabalhando. Em geral eu dou a ela férias quando estou de folga, mas dessa vez eu queria tanto um pouquinho de sossego, que combinamos seus dias para outro período. Aí eu pensei: ótimo, poderei acordar tarde, ler alguma coisa, dar uma atenção extra para o blog… Ah, mas que ingenuidade! Porque se mamãe está em casa, é com mamãe que Catarina quer ficar! No primeiro dia das “férias”, entreguei Catarina aos cuidados dela (como sempre faço quando saio para trabalhar) e voltei para a cama. Ao levantar, uma hora depois, ouvi da pequena: “Mamãe, você está doente?” Conclusão da filhota: mamãe só fica na cama quando está mal pra caramba!

E aí chegamos ao terceiro plano: arrumar a casa. Com uma criança de dois anos de idade? Estou chegando à conclusão que é impossível! Eu arrumo um lado e quando olho para o outro, está tudo bagunçado novamente. Ligada no 440V (220V é pouco), ela não fica parada por um instante, o que se agrava nos meses de frio, em que nem sempre pode sair de casa para liberar tanta energia. Então hoje eu percebi que minha programação tinha ido por água abaixo por completo. E bateu aquele desânimo, e uma saudade imensa do tempo em que as férias significavam um descanso real. Fiquei tão amuada que enchi a casa com as crianças da vizinhança, e eu e Catarina nos divertimos à beça! Férias de mãe pode não ter tranquilidade, mas de falta de risadas não se pode reclamar!

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Um dia eu chego lá!!!

 

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