Se você já acompanha o blog há algum tempo, sabe que eu fui premiada com um bebê de sono difícil. Nos primeiros meses, Catarina praticamente não dormia durante o dia (o que me rendeu muitos fios de cabelos brancos, resultado das crises de choro de um bebê pra lá de cansado) e acordava algumas vezes durante a noite (nesse caso, em geral mamava e voltava a dormir, sem grandes problemas).

Imagem: 123RF

 

A primeira grande crise noturna que tivemos aconteceu por volta do oitavo mês, quando minha filha começou a acordar durante a noite e passar de uma a duas horas acordada. Nessa época eu quase virei um zumbi, com olheiras profundas e nervos à flor da pele. Tentei de tudo: deixar chorar (por algumas poucas noites, pois percebi que todo aquele esforço era em vão – eram duas horas de choro por noite, até que ela dormia de exaustão), não pegar no colo, ninar até que o braço estivesse um caco, levar para minha cama, colocar no carrinho… Nada adiantava, até que o problema passou naturalmente. Depois ele voltou a se repetir, quando Catarina tinha pouco mais de um ano. Se você se identifica com isso e está quase louca, recomendo que você preste bastante atenção ao padrão de sono diurno do seu bebê, pois ele pode estar numa fase de transição de sonecas (de três para duas, o que acontece por volta de 8-9 meses; de duas para uma, o que, na maioria dos bebês ocorre entre 1 ano e 1 ano e meio). Aliás, não deixe de ler os posts sobre transição de sonecas e como melhorar a noite do bebê sem deixar chorar.

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Recentemente tivemos uma nova crise de acordadas noturnas sem explicação. E quando conto que minha filha fica mais de uma hora acordada, as pessoas se espantam, e com razão. Isso porque um bebê que acorda à noite deveria voltar a dormir logo em seguida. Ela come bem durante o dia, por isso sei que não é fome (sim, eu já cheguei a dar leite na madrugada e isso também não adiantou). Posso levar para minha cama, que ela fica pulando de um lado para o outro, sem dormir (e sem deixar ninguém na cama dormir também). Ou seja, também não é sentimento de solidão ou medo. Como já passei antes por fases parecidas, comecei a perceber que alguma coisa no esquema de sono diurno podia errada ou mesmo a hora em que eu a coloco na cama.

Pensando no que havia mudado, percebi que o problema começou um pouco depois do horário de verão começar. Ou seja, para manter o horário de ir para cama por volta das 21h, na verdade ela estava indo para cama por volta das 20h (no horário normal). Isso numa época do ano em que estamos próximas do solstício de verão, ou seja, os dias são longos e as noites curtas. Alguns bebês são mais susceptíveis que outros à luz, e acredito que esse fator  influencie bastante o sono de Catarina. Como fica claro até mais tarde, ela tem sono também mais tarde (e o inverso eu vi que acontece: no inverno, com noites mais longas, ela tende a sentir sono mais cedo).

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Passei a colocá-la na cama mais tarde, para experimentar. Ela ainda está ligadíssima, e acaba pegando no sono entre 22h e 23h (ok, eu também acho muito tarde para uma criança, mas ainda acho melhor isso do que noites acordadas intermináveis). Conclusão: como num passe de mágica, acabaram as acordadas noturnas! Aliás, ganhei até um brinde: a briga para ir para o berço diminuiu. Portanto, se seu filhote é da turma da acordada noturna que se estende pela madrugada, tente postergar o horário em que ele dorme. Pode ser que assim, sem deixar chorar, sem técnicas mirabolantes, você consiga que ele durma melhor. Se, por outro lado, ele acorda muitas vezes à noite e volta a dormir logo, mamando, por exemplo, sugiro que você antecipe o horário de dormir. Nesse caso ele pode estar começando a noite muito cansado, o que favorece múltiplas acordadas (mas como o bebê está exausto, dorme assim que você consegue acalmá-lo, seja mamando ou ninando). E depois de tudo isso, lembre-se: sua noite vai melhorar, é só uma fase, ok?