No artigo de hoje, confira quais são as dificuldades mais comuns no começo da amamentação e como contornar esses desconfortos, que são muito recorrentes na vida da maioria das mamães.

No começo da amamentação, é normal que a algumas mães se queixem de algumas dificuldades, apesar desse momento ser um dos mais incríveis e aguardados pelas mulheres a espera de um filho.

É um momento único na vida da mãe e fortalece o vínculo entre ela e o bebê, sendo a amamentação uma prática saudável e muito recomendada pelos médicos.

Por isso, essa prática é muito benéfica tanto para a mãe quanto para o bebê, a amamentação parece, à primeira vista, uma prática completamente inata a toda mulher, sem segredos. Porém, o que muita gente não sabe é que a maior parte das mães de primeira viagem experimenta dificuldades comuns na amamentação, especialmente nos primeiros meses.

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Para te ajudar nessa jornada, acompanhe algumas dicas para contornar as dificuldades mais comuns relatadas em consultório.

 começo da amamentação

Mulher amamentando o seu bebê. Crédito da foto: Freepik

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1. Estou sentindo dor ao amamentar! O que pode ser?

Pouco após o nascimento do bebê, é comum que a mulher experimente algum tipo de incômodo durante as primeiras amamentações, especialmente porque seus mamilos ficam mais sensíveis com a “descida” do leite para os ductos mamários.

Contudo, a tendência é que o corpo se acostume e se adapte à prática progressivamente. Caso isso não aconteça e você ainda esteja experimentando dor, o ideal é procurar o médico para considerar outras razões.

Uma das causas mais comuns de dor durante a amamentação está relacionada com o surgimento de rachaduras ou fissuras nas mamas. Essas pequenas lesões, além de tornarem doloroso o momento da amamentação, podem gerar complicações mais sérias.

Quando isso ocorre, acaba configurando canais de entrada perfeitos para entrada de bactérias e possibilitando quadros de infecção. Como por exemplo, o quadro de mastite infecciosa, uma complicação da mastite lactacional.

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Além disso, na mastite lactacional, a mulher pode notar um endurecimento de uma das mamas, que fica com uma aparência avermelhada e dolorida. Essa condição atinge pelo menos 10% das mães nos primeiros três meses de amamentação e deve ser tratada quanto antes para prevenir complicações.

O “empedramento de leite” nas mamas, que acontece quando existe um excesso de leite estagnado nos ductos mamários também é uma das principais causas da mastite lactacional; além disso, pode causar dor e desconforto para a mulher.

Resumindo, o ingurgitação mamário, que é o acúmulo de leite nas mamas, acontece, normalmente, na época da apojadura – que é a descida do leite-  pode até evoluir para uma mastite. A pega adequada é o segredo do sucesso.

Para a pega correta, o ideal é que o bebê tenha a boca bem aberta e que o mamilo seja direcionado em direção ao céu da boca dele. A criança deve ser incentivada a pegar mais a parte de baixo da aréola do que a de cima.

Isso, associado a um bom fluxo de leite, proporciona que o bebê faça sucções efetivas, ou seja, que ele consiga retirar uma quantidade de leite adequada. A mamada também se torna mais confortável. O bebê abocanhar penas o bico do seio é outra causa de sofrimento comum.

Portanto, a verdade é que, apesar de ser um momento único e muito gostoso, o ato de amamentar pode doer, sim. E por vários motivos, que vão dos bicos rachados aos seios muito cheios… Veja como solucionar abaixo!

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Como contornar essa dificuldade comum no começo da amamentação?

Para prevenir tanto a formação de rachaduras e lesões quando a mastite, é necessário observar se a “pega”, isto é, a maneira como o bebê envolve o mamilo com a boca para se alimentar, está correta ou não.

Na pega correta, o bebê terá a boca bem aberta, com os lábios virados para fora, abocanhando toda a auréola do seio. O nariz não deve encostar no peito, apenas o queixo!

Tomar cuidado com a posição durante a amamentação também é importante! Amamentar deitada ou recostada, por exemplo, pode ajudar a diminuir a pressão nas mamas, prevenindo lesões e dores. Experimente diferentes posições!

Um consultor de aleitamento, um pediatra ou ginecologista obstetra podem te ajudar a encontrar a melhor posição, bem como te ensinar a melhor maneira de se fazer uma pega apropriada.

Para prevenir o empedramento de leite, uma das soluções mais simples é tomar cuidado para que os intervalos entre as mamadas não sejam muito longos. A utilização de compressas frias nos seios, bem como banhos de banheira com a submersão das mamas em água morna também podem ajudar a aliviar a dor.

 começo da amamentação

Mãe amamentando o seu bebê. Crédito da foto: Freepik

Dificuldades comuns no começo da amamentação e como resolver

2. Não tenho leite o suficiente, o que fazer?

Do mesmo modo, a produção de pouco leite materno especialmente nos primeiros dias depois de o nascimento do bebê é normal e acontece porque as alterações hormonais relacionadas com a produção do leite continuam acontecendo até por volta do quarto dia desde o início da amamentação.

Depois desse intervalo, a tendência é que a produção de leite aumente, por isso, não se preocupe!

Especialmente nos primeiros dias, o estômago do bebê ainda é muito pequeno, não necessitando de tanto leite. Além disso, as mamadas constantes garantem que ele terá a nutrição necessária. Você só deve se preocupar se o bebê experimentar uma diminuição de peso não esperada ou sinais de desidratação.

Nesse caso, a ajuda de um profissional da saúde pode te orientar e tranquilizar sobre qual o melhor caminho a se tomar.

Outras soluções são:

Primeiramente, procure o apoio de um consultor em aleitamento, de um especialista em amamentação ou de um profissional de saúde, que poderá avaliar se tem um problema de produção de leite. Quanto mais cedo tiver ajuda, melhor.

Em segundo lugar, amamente em livre demanda e não de acordo com um horário. Na primeira semana após o parto, o seu recém-nascido vai querer mamar pelo menos a cada duas ou três horas (ou até mais vezes!) ao longo do dia e da noite. Esta frequência ajuda a desenvolver a sua produção de leite.

Em seguida, que tal cuidar mais de si? Nem sempre é fácil com um recém-nascido, mas tente descansar sempre que puder, coma bem e obtenha tanta ajuda quanto possível para todas as tarefas! E também para cuidar de qualquer outra criança, para que você possa concentrar na amamentação.

Por fim, experimente a extração. Se o seu bebê se alimenta com frequência, mas, mesmo assim, não ganha peso, um consultor em aleitamento ou especialista em amamentação pode recomendar a extração para aumentar a sua produção de leite.

Como contornar?

Caso a produção de leite não aumente mesmo depois da primeira semana, isso pode ser um sinal de cansaço exacerbado ou problemas com a alimentação.

Ter um bebê, especialmente se é o seu primeiro, pode ser muito estressante e isso também pode afetar o seu corpo, bem como a produção de leite.

Por isso, cuide de você mesma e não dispense a ajuda de um profissional de saúde para te ajudar nessa tarefa.

 3. Estou produzindo leite demais! O que fazer?

Já discutimos como o empedramento de leite pode gerar dor e levar até mesmo ao desenvolvimento de mastite lactacional. Porém, outros problemas podem estar associados a produção exagerada de leite materno.

Por exemplo, durante os 2 primeiros meses, o corpo ainda está se acostumando com a “produção certa” de leite para o bebê.

Sendo assim, depois desse intervalo, a quantidade de produção costuma se adequar à demanda do bebê. Porém, em alguns casos, a produção de leite pode ser muito além da necessária, configurando um quadro de hiperlactação.

Aliás, a hiperlactação (além de causar o empedramento de leite) pode fazer com que o leite em excesso saia em jatos, potencialmente levando o bebê a se assustar e engasgar, em certos casos.

Como contornar?

O tratamento para casos de hiperlactação costuma ser simples e pode ser amenizado com uma rotina de amamentação frequente, de livre demanda, observando as posições de amamentação (priorizando a posição recostada, para que seu bebê consiga controlar melhor o fluxo de leite) e realizando extrações manuais de leite.

Uma vez extraído, esse leite pode ser transferido para um recipiente e utilizado para a alimentação posterior do bebê. Porém, lembre-se que esse leite deve ser consumido em até 24 horas!

Bebê amamentando com a mãe. Crédito da foto: Freepik

Dificuldades comuns no começo da amamentação e como resolver

4. Meu leite está vazando nas minhas roupas. E agora?

Em suma, é normal que, especialmente nos primeiros meses, com o corpo ainda se acostumando com os estímulos de produção de leite, acaba vazando um pouco de excesso do leite. Isso pode manchar as roupas e causar um pouco de constrangimento, porém é muito normal. Mas por que isso ocorre?

Em primeiro lugar, isso pode acontecer tanto devido à pressão dos sutiãs e roupas nas mamas.

Do mesmo modo, pode ser que o leite vaze quanto pelo simples estímulo auditivo de um bebê chorando num supermercado.

Contudo, saiba que esse processo é normal! E, se não acompanhado de outros sintomas, não é razão para se preocupar!

Como contornar?

Começo da amamentação: Primeiramente, tome cuidado para não usar sutiãs ou roupas apertadas, especialmente na área ao redor das mamas. Além disso, para te garantir mais segurança, você pode utilizar protetores de mama laváveis e descartáveis por dentro do sutiã.

Caso a perda de leite seja considerável, você também pode utilizar coletores de leite que se adaptam ao lado interno do sutiã.

Dessa forma, depois de preenchidos, esse leite por ser conservado na geladeira por até 24 horas e utilizado na alimentação do seu bebê.

Agora que você já sabe como contornar os problemas mais comuns no começo da amamentação, separamos outros artigos com o mesmo tema para você ler:

Esperamos que esse artigo tenha sido útil, continue acompanhando o nosso blog Mil Dicas de Mãe!