O coronavírus parece ter pego o mundo de surpresa. Quem são as pessoas em risco? Quais as precauções para mulheres grávidas, bebês e crianças? Confira nosso guia com todas essas informações!

O coronavírus ou COVID-19, apareceu na China em dezembro passado. Os pesquisadores ainda estão lutando para identificar sua origem animal, após seguir a trilha de morcegos e até certas cobras presentes no mercado na cidade de Wuhan, onde a epidemia começou.

Uma coisa é certa: ela se desenvolve rapidamente e é transmitida por gotículas respiratórias.

Após um período de incubação de 6 a 14 dias, pode ser responsável por manifestações variáveis e sintomas semelhantes aos da gripe ou uma doença respiratória infecciosa mais grave, como a pneumonia.

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Nos casos mais graves, a pessoa pode desenvolver síndrome do desconforto respiratório e insuficiência renal. Mas essas formas agudas são raras.

O vírus não afeta seus hospedeiros da mesma maneira. Assim, causa complicações principalmente em pessoas acima de 50 anos, principalmente homens, e que já sofrem de doenças crônicas.

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Coronavírus e gravidez

1 – Houve mortes de grávidas?

Mulher grávida com a mão na barriga – Foto: Freepik

Vamos começar com um fato: dos cerca de 100 mil casos positivos relatados em todo o mundo pelas autoridades de saúde, apenas 9 gestantes com sintomas respiratórios solicitaram hospitalização. Todas sobreviveram e em nenhum caso ocorreu a transmissão da infecção da futura mãe para o feto.

Não só isso: o leite da mãe revela-se uma fonte valiosa de anticorpos protetores. Portanto, a partir dos números fornecidos pela Organização Mundial da Saúde e pelas autoridades de saúde chinesas, a incidência de coronavírus na gravidez é menor que a da gripe comum.

2 – Se a futura mãe estiver infectada, existem níveis de risco mais ou menos altos com base no momento da gravidez?

Como mencionado acima, o vírus não parece passar pela placenta, portanto, não pode afetar diretamente o feto. De qualquer forma, poderia interferir no seu bem-estar se causasse um aumento significativo da temperatura materna, como pode acontecer em qualquer síndrome infecciosa. Mas, no caso do coronavírus, isso só pode ocorrer quando desencadeia uma importante síndrome pulmonar.

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Gestante deitada – Foto: Freepik

Em tal eventualidade, no entanto, a futura mãe já estaria internada e, se necessário, assistida em terapia intensiva. No entanto, deve ser reiterado, os dados disponíveis para nós mostram que este não é um cenário provável. Se a futura mãe for positiva e sintomática, basta seguir procedimentos normais de cuidado, com controle cuidadoso da temperatura materna que protege o bem-estar do feto.

Portanto, não é necessário um monitoramento especial da saúde fetal. E não há indicações para antecipar o nascimento ou recorrer à cesariana. Exceto em situações imprevisíveis e severas.

3 – Coronavírus e gravidez na vida cotidiana: quais são as medidas corretas de higiene para prevenção de infecção?

As mulheres grávidas devem obedecer aos critérios normais de higiene, embora recomendados para todos, desde a lavagem correta das mãos até a máscara a ser usada se você entrar em contato com pessoas infectadas.

Higienizando as mãos – Foto: Frepik

Em resumo, as medidas de prevenção adotadas para a gripe normal são válidas: nenhum contato com quem é sintomático, uso da máscara em locais lotados e também em casa, se houver familiar com sintomas, lavagem frequente e cuidadosa das mãos, idealmente com álcool gel ou com sabão, mas nesse caso passando mais tempo esfregando os dedos: pelo menos 50 segundos.

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Finalmente, deve-se tomar cuidado para evitar os gestos habituais, que são potencialmente um veículo para a transmissão de um vírus possivelmente presente em qualquer superfície, como pegar em corrimão, balcão ou maçaneta da porta, além de tocar no rosto, os olhos, o nariz e a boca com as mãos não lavadas.

Principais perguntas sobre o coronavírus e bebês

1 – É verdade que o impacto do coronavírus é mais leve nas primeiras épocas da vida?

Bebê engatinhando – Foto: Freepik

Sim, em geral, foram encontrados menos casos de infecção na população pediátrica e o impacto do vírus é decididamente mais leve nessa faixa etária: entre 0 e 9 anos, nenhum caso perigoso foi registrado. As vacinas, que as crianças recebem com mais frequência do que os adultos, podem desempenhar um papel importante, fornecendo uma espécie de “proteção cruzada”.

Por outro lado, a população com idade avançada apresenta um risco claramente maior de condições que aumentam a periculosidade do vírus, como doenças cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias crônicas, hipertensão ou tumores: a mortalidade sobe para 14,8% em idosos com mais de 80 anos.

2 – Quais os sintomas do coronavírus no bebê?

Segurando a mão do bebê – Foto: Freepik

Recém-nascidos e bebês com nova infecção por Coronavírus podem ser assintomáticos ou exibir sintomas inespecíficos que incluem:

  • Instabilidade de temperatura
  • Sintomas de respiração rápida das vias aéreas
  • Apneia
  • Tosse
  • Dificuldades alimentares
  • Sonolência
  • Sintomas gastrointestinais

Lembre-se, no entanto, que os dados disponíveis até o momento indicam que a infecção pós-natal não é grave ou pode até ser assintomática em comparação com o que ocorre em idades posteriores.

3 – Se a mãe tiver com coronavírus ela pode amamentar o bebê?

As mães que amamentam que apresentam sintomas suspeitos, como febre e tosse persistente podem continuar a amamentar o bebê.
Mas é importante sempre recorrer à higiene das mãos e ao uso adequados da máscara, assim como nas demais síndromes mais comuns de resfriado ou gripe.

Mãe amamentando o bebê – foto: Freepik

De acordo com o conhecimento científico atual e como em outras infecções virais conhecidas, mesmo no caso de infecção materna por coronavírus, o leite materno não é considerado um veículo de transmissão, mas pode realmente fornecer anticorpos úteis à criança. De qualquer forma, o neonatologista será o especialista mais adequado para responder a qualquer dúvida.

4 – Existem riscos de transmissão durante o parto ou já na vida intra-uterina?

Ainda não está claro qual é o impacto de uma possível transmissão perinatal, ou seja, no período imediatamente antes e após o nascimento, da infecção pelo novo Coronavírus. Pode-se supor que, da mesma forma que as epidemias passadas, poderia depender mais da gravidade da infecção materna e de patologias obstétricas concomitantes do que da própria infecção por Coronavírus.

No momento, não há indicações para o parto cesáreo, ou seja, não motivado por outras causas.

Principais perguntas sobre o coronavírus e crianças

1 – Quais são os riscos reais para as crianças?

Crianças abraçadas – Foto: Freepik

Atualmente, a nova infecção por coronavírus parece se manifestar de forma mais branda em crianças. “Eles também são infectados como adultos, mas tendem a apresentar sintomas mais leves e os casos graves  que requerem tratamento hospitalar, são menos frequentes entre crianças do que adultos e idosos.

Segundo dados publicados pela OMS, a probabilidade de morte em caso de infecção é de 0,2% na faixa etária de 10 a 19 anos e zero de 0 a 9 anos, em comparação com 14,8% para maiores de 80 anos e 8% de 70 a 79 anos.

2 – Máscaras e géis também são úteis para crianças?

As máscaras podem ser úteis se usadas por pessoas com sintomas de infecção respiratória, para limitar a propagação de vírus no ambiente quando tossem ou espirram e, portanto, proteger outras pessoas.

O uso de álcool gel para desinfetar as mãos é seguro, mesmo para crianças. O efeito germicida do produto é garantido esfregando bem as mãos: dedos, palma e costas. O componente alcoólico evapora e o gel seca em segundos.

3 – Existe algum produto ou suplemento que possa fortalecer as defesas imunológicas das crianças e protegê-las do risco de contágio?

Crianças na natureza – Foto: Freepik

Uma dieta saudável e equilibrada, rica em vitaminas e minerais, ajuda o sistema imunológico a funcionar. No caso específico, peça conselhos ao pediatra que conhece a criança sobre a conveniência da suplementação.

Uma vacina contra o novo coronavírus ainda não está disponível. Antibióticos não têm utilidade em seu tratamento, porque são ativos apenas contra bactérias. Em geral, recomenda-se não administrar medicamentos a crianças com sintomas suspeitos sem indicação do médico.