Nesse mês estamos iniciando campanhas de vacinação importantes pelo Brasil. Uma delas é contra o sarampo e a pólio, doenças que voltaram a fazer vítimas por aqui, e que apresentaram um aumento significativo no número de casos. Você sabe a que se deve, em parte, esse aumento? A um movimento antivacina que vem ganhando cada vez mais força pelo país e pelo mundo – quando pais deixam de vacinar seus filhos por receio de que eles contraiam doenças e distúrbios após a imunização.

Imagem: 123RF

Primeiro, vale destacar que essa afirmação não tem nenhum fundamento científico. Um caso que ficou famoso foi o de um médico britânico que forjou, em 1998, uma pesquisa que demonstrava uma ligação da vacina contra o sarampo com casos de autismo. A fraude foi descoberta, o profissional teve o registro de medicina cassado e foi demitido do instituto em que atuava. Porém, sua sementinha ficou: até hoje, muitos pais deixam de vacinar seus filhos por acreditarem que haja alguma relação entre a vacina e o autismo.

E é pelo aumento desse movimento antivacina que um “puxão de orelha” de uma médica australiana tem ganhado fama na internet. Rachel Heap, há cerca de dois anos, publicou um desabafo no Facebook para alertar os pais sobre os riscos da falta de imunização. Mesmo com o passar do tempo, o relato ganhou notoriedade mundo afora e virou até quadro de parede de um médico nos Estados Unidos.

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Até que uma de suas pacientes, Sunni Mariah, fotografou o quadro e publicou a imagem em suas redes sociais. Conclusão: as palavras da Dra. Heap têm se disseminado mundo afora (até famosos estão compartilhando!), como um alerta para reforçar o fato de que as vacinas são importantes, sim, na proteção contra doenças graves! Quer ver o que a médica falou? Confira (com a tradução abaixo):

Imagem: http://facebook.com

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Tradução:

Não vacinar os seus filhos os deixa vulneráveis a doenças por toda a vida

Quando a sua filha contrair rubéola durante a gravidez, como você vai explicar a ela que você optou por permitir que ela sofresse esse risco?

O que você vai dizer quando ela te ligar e dizer que está com um câncer cervical, porque você decidiu que ela não precisava tomar a vacina contra o HPV?

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O que você vai dizer para o seu filho quando ele te der a notícia de que não pode ter filhos, graças à caxumba que contraiu na adolescência?

E o que você vai dizer quando ele passar Influenza à avó? Como você vai explicar que ela não vai voltar para casa do hospital? Nunca.

Você diz a eles que não imaginava que essas doenças fossem tão sérias? Que você pensava que a sua comida orgânica, preparada em casa seria o suficiente para protegê-los?

Você pede desculpas?”.

Ao Bored Panda, a médica Rachel Heap afirmou que, durante seus 20 anos como médica, tratou de muitos pacientes (inclusive fatais) vítimas de doenças que poderiam ser prevenidas por meio de vacinas. Hoje, ela faz parte de uma rede de profissionais (a Northern Rivers Vaccination Supporters) que combate a desinformação nesse assunto, propondo o diálogo.

Vamos fazer a nossa parte também? Compartilhe com os pais que você conhece informações de verdade que dizem respeito à saúde dos nossos filhos – e evite disseminar aquelas sem fundamento. Uma rápida pesquisa na internet, em sites confiáveis, é o suficiente para averiguar um dado. Não deixe de praticar, combinado?

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E, para mais informações sobre vacinas, clique aqui.