Há exatamente um ano, eu comecei o desfralde diurno de Catarina. Na ocasião a pequena estava para completar dois anos, e eu fiquei na dúvida: tiro a fralda? Deixo mais um pouco? Será que ela está pronta? A filhotinha dava alguns indícios de que tinha maturidade para enfrentar o processo (como eu comentei nesse post aqui, certa vez ela tirou a fralda que eu acabara de colocar para fazer xixi no troninho que a avó havia dado, meses antes). Por outro lado, Catarina mal falava (até os dois anos seu vocabulário se resumia a mamãe, papai e mais meia dúzia de palavras), e eu me perguntava: “como é que ela dirá que quer ir ao banheiro?”. Seguindo o coração, decidi encarar o processo, e em duas semanas praticamente não ocorriam mais escapes durante o dia (e com gestos ela conseguia demonstrar muito bem que precisava fazer xixi ou cocô).

Já para a retirada da fralda noturna, eu fiquei esperando um sinal do céus (leia-se: que a pequena acordasse seca vários dias seguidos, demonstrando que não ocorreriam acidentes no colchão!). E a verdade é que eu esperei um ano inteiro, e nem sinal de fralda seca pela manhã. Aliás, por meses não era possível tirar a fralda da soneca da tarde (era batata: eu tirava e a filhota fazia aquele xixi com gosto! E não era só na hora de acordar – o que é mais comum nesses casos – às vezes assim que Catarina dormia e relaxava, lá vinha o xixi, e ela continuava dormindo, completamente capotada!).

Os meses foram passando e eu comecei a reparar que a fralda da soneca eventualmente acordava seca. “Oba, pensei, à noite deve acontecer a mesma coisa!”. Mas não, pela manhã a fralda continuava encharcada, e a espera pelo desfralde noturno continuava. Eu sou uma mãe meio desencanada, por isso não tinha pressa na retirada da fralda. Mas de uns tempos para cá meu coração começou a se inquietar novamente (acho que perto do aniversário da filhota acontece isso!) e eu comecei a considerar a ideia de começar o desfralde da noite, mesmo sem o sinal que eu tanto havia esperado.

Foi então que me deu um clique: por que não pedir às mães que acompanham a fan page do blog algumas dicas? Nada como conversar com quem já passou pela experiência e tem histórias bem-sucedidas! O retorno mais uma vez foi ótimo (obrigada, meninas, vocês são nota 10!), e eu saí com várias ideias para aplicar aqui em casa. Resumindo, o que eu aprendi com esse papo foi o seguinte:

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– Algumas mães decidiram esperar pelo tempo da própria criança. Ou seja, mantiveram a fralda até que o filho demonstrasse que não queria usar mais. Em geral, nesses casos, os acidentes com xixi no colchão são menores, mas o desfralde noturno pode demorar um pouco mais para ocorrer.

– Conversar com a criança ajuda muito, pois abre o caminho para uma mudança de hábito (no caso, fazer xixi enquanto dorme ou enquanto está acordando). Uma estratégia interessante usada por algumas mães para incentivar o diálogo foi o uso de livros, como o A Hora do Penico.

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– Diminuir a ingestão de líquidos antes de dormir também facilita o desfralde noturno. Aqui entra uma dica da minha mãe: depois das 18h, reduza a quantidade de líquido, pois mesmo que o filhote tome mamadeira antes de dormir, conseguirá aguentar até o dia seguinte.

– Proteger o colchão é fundamental. Existem protetores impermeáveis (mas se os vazamentos ainda são frequentes, melhor apelas para outra forma de proteção, porque não dá para ter um protetor para cada noite!) e também colchões que já vêm com um dos lados forrado com plástico. Existem forros absorventes que podem ser usados debaixo do lençol, para o xixi não se espalhar demais (alguns até usados normalmente para bichos de estimação e que podem ser achados em casas de artigos para animais).

– Uma dica que achei muito legal foi a de uma mãe que deixava a filha dormir de calcinhas e depois colocava a fralda sem ela perceber. Como ela achava que estava sem fralda, acordava seca. E depois de alguns dias assim, a fralda foi retirada de vez (infelizmente isso não funcionaria com Catarina, pois a primeira coisa que ela perguntaria ao acordar seria: “mãe, quem colocou essa fralda aqui?”).

– Uma boa parte das mães disse que colocava a criança para fazer xixi antes de dormir e a levava ao banheiro durante a noite, nos primeiros dias (ou até meses) após o desfralde. E foi exatamente essa a estratégia que eu decidi usar, para tentar minimizar os acidentes noturnos.

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– Importante dizer que voltar atrás também é uma opção! Que algumas mães perceberam que o processo estava sendo muito penoso, retornaram à fralda até que seus filhos estivessem mais maduros. E não se arrependeram!

A decisão final da retirada das fraldas surgiu de Catarina: conversando com ela a respeito do processo, ela se animou e me disse: “mãe, acabou a fralda!”. Ao que eu respondi: “filha, você tem mesmo certeza de que quer tentar dormir só de calcinha?”. “Sim, mamãe, eu já sou uma moça”. E ficou tão feliz com a decisão, que eu a acatei! Estamos há cerca de dez dias nesse caminho e, sim, ocorreram três acidentes (mesmo eu a levando para fazer xixi durante a noite), normalmente pela manhã. Mas a pequena continua tão animada, tão feliz, que eu não estou nem um pouco preocupada em lavar os lençóis. Muito pelo contrário, a cada manhã em que ela acorda seca, fazemos uma grande festa aqui em casa!