Chocolate preto, branco, crocante, ao leite, amargo… São muitas opções para quem quer se deliciar com um dos doces mais famosos do mundo.

Apesar de ser muito bom e uma verdadeira tentação, chocolate em excesso pode trazer prejuízos à nossa saúde e organismo. Entenda o por quê!

Primeiramente, vamos aos dados. O Brasil ocupa o 5º lugar de vendas de chocolate no mundo. Por ano, cada brasileiro consome cerca de 2,6 quilos de chocolate, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB).

Tendo isso em mente, devemos nos atentar ao consumo exagerado do chocolate, pois pode ocasionar diarreia, refluxo, náuseas, dores estomacais, dor de cabeça e até desencadear um processo alérgico.

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Isso acontece porque o doce derivado do cacau é rico em gorduras e açúcares, que podem sobrecarregar o organismo quando consumidos em excesso. Conheça alguns dos perigos do consumo excessivo de chocolate!

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Menina com uma barra de chocolate na mão, em uma expressão de dúvida. Crédito da foto: Freepik

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O que o chocolate em excesso pode causar à nossa saúde?

Diabetes

A ingestão excessiva do chocolate acelera o ganho de peso, além de sobrecarregar o pâncreas, alterando assim o funcionamento da insulina (hormônio com importante função no metabolismo dos carboidratos no sangue) no corpo. As consequências disso são muitas, e a mais perigosa delas é a diabetes, doença que ocorre quando há elevação de glicose no sangue.

Ganho excessivo de peso 

Como o chocolate é rico em gorduras e açúcares, logo, ele concentra muitas calorias. Quanto mais doces comemos, mais energia nosso organismo produz em um menor período de tempo (processo conhecido como pico glicêmico).

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Essa energia produzida precisa ser gasta de alguma forma, ou se converterá em calorias e consequentemente, em ganho excessivo de peso.

Processos alérgicos

Comuns principalmente em crianças, os processos alérgicos derivados do consumo excessivo do chocolate podem causar coceiras, irritação na pele com vermelhidão e bolhas, diarreia e até rinite alérgica, que por vezes é confundida com resfriado.

Ciclo vicioso

Outro ponto que é importante saber sobre o chocolate é que ele pode desencadear um ciclo vicioso. Mas como?

O pico glicêmico, por ser um processo que acontece muito rápido no organismo, faz com que o níveis de energia subam e caiam subitamente no organismo, podendo, assim, confundir o cérebro, fazendo com que ele interprete que o corpo está sem energia e desperte com frequência a sensação de fome. Ou seja, a vontade de comer mais e mais chocolate.

Faz mal à pele

O consumo em excesso de chocolate pode aumentar o aparecimento da acne em pessoas que já possuem pré-disposição para a doença.

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Por ter um alto índice glicêmico, o chocolate estimula a produção de sebo pelas glândulas sebáceas. O aumento da oleosidade ocorre devido a um pico de insulina, responsável por levar o açúcar para dentro da célula, levando ao aumento de acne.

Portanto, para quem tem acne, a recomendação é o consumo do chocolate amargo ou meio amargo e em pequenas quantidades (13g ou 4 quadradinhos).

Se a pessoa não conseguir deixar de saborear o chocolate ao leite e a acne piorar, uma dica é realizar tratamentos dermatológicos com um médico profissional da área.

Existem tratamentos que podem ser feitos em casa, com vários produtos para uso tópico e produtos de uso sistêmico, como antibiótico e outras medicações ingeridas via oral. Também há diversas tecnologias em consultório que podem ajudar a melhorar a acne.

Na verdade, o problema não é o cacau e sim o açúcar contido nas diversas opções disponíveis no mercado, que são muito doces.

O cacau em si é fonte de energia e possui benefícios para a saúde. O consumo de alimentos com cacau, como chocolate meio amargo ou amargo, traz diversos benefícios como: protege o coração, auxilia na circulação sanguínea, melhora o HDL (bom colesterol), tem efeito antioxidante, anti-inflamatório, além de relaxar e proporcionar sensação de bem-estar.

Resumindo, o problema está em comer uma barra inteira de uma vez. Mas está liberado comer uma porção pequena por dia, cerca de 25 g. E lembre-se: quanto maior o percentual de cacau, melhor!

Isso para pessoas fisicamente ativas, sem problemas de saúde e que não estão preocupadas em ganhar peso.

Já se você pratica atividade física regularmente, deixe para comer um docinho uma hora antes do treino. As calorias serão queimadas sem dificuldade.

Além disso, as crianças abaixo de dois anos não devem comer doces, incluindo chocolates. Já as maiores, a quantidade ideal é em torno de 15 g.

Mas não são apenas as crianças que precisam tomar cuidado com o alimento. Quem tem sensibilidade à cafeína também deve evitá-lo.

Assim como quem tem enxaqueca, já que a substância feniletilamina está presente no cacau e pode causar a dor de cabeça em algumas pessoas.

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Menina com uma barra de chocolate na mão, e uma mão no queixo, com expressão pensativa. Crédito da foto: Freepik

Como escolher o chocolate ideal?

Antes de comprar, é bom dar uma olhada nos ingredientes que constam na embalagem. O ideal é escolher os que têm o cacau como o primeiro item da lista, já que os mais adocicados trazem o açúcar como primeiro item da lista de ingredientes.

Eles até têm uma quantidade de cacau, mas o açúcar é o mais prevalente. Em termos de benefícios, ficam comprometidos.

Já as versões mais amargas, que trazem como primeiro item da lista de ingredientes o cacau ou a massa de cacau, são os que têm mais benefícios.

E se você é o tipo de pessoa que desconta as ansiedades e frustrações no chocolate, preste atenção nisso! Se preciso, procure um médico, nutricionista ou psicólogo para fazer acompanhamento profissional.

Antes de simplesmente engolir, que tal degustar o chocolate, mantendo-o na boca sem engolir rápido? Ah! Deixar o alimento à vista não é uma boa ideia, pois o estímulo visual cria ainda mais vontade de devorá-lo.

Quais as diferenças entre os tipos de chocolates?

Branco

Feito com manteiga de cacau, leite, açúcar e outros ingredientes, é considerado popularmente um tipo de chocolate, mesmo sem ter a massa de cacau.

Não apresenta as propriedades nutricionais do chocolate, que é feito com massa de cacau ou cacau em pó. E é o mais nocivo à saúde porque tem mais gordura do que os outros tipos de chocolate.

O produto final é considerado o mais doce com uma textura bem cremosa. Ao contrário do chocolate preto, este não tem antioxidantes por não ter a massa de cacau na composição e é o mais calórico devido a grande concentração de teor de gordura.

Ao leite

Fabricado com cacau, leite, açúcar e outros ingredientes. Segundo a resolução da Anvisa, o chocolate ao leite precisa ter, no mínimo, 25% de sólidos totais do cacau.

O produto final fica mais cremoso em sua textura e com um sabor mais acentuado para o doce.

Amargo

Produzido com pelo menos 50% de massa de cacau, geralmente é feito com pouco ou nenhum leite. É o único considerado saudável, que oferece maior benefício á saúde.

Seu sabor amargo se deve a grande quantidade de massa massa cacau. E quanto maior o teor de cacau, mais benéfico ele será à saúde.

Chocolate meio amargo

Concentra maior quantidade de cacau, normalmente superior a casa dos 50%. Tem pouco açúcar na sua formulação e por isso o seu sabor não é tão acentuado.

Diet ou zero açúcar

O chocolate diet é preparado sem açúcar, mas com uma quantidade de gordura equivalente aos demais.

Light

Tem 25% de redução de algum ingrediente, que reduz a carga calórica.

Chocolate Orgânico

Produzido em processo totalmente natural pois o cacau é produzido sem o uso de agrotóxicos ou fertilizantes químicos.

Como evitar aquela vontade de comer doces?

Agora que você já sabe porque chocolate em excesso faz mal à saúde, tente controlar durante o dia na quantidade ou então evitar durante a semana, deixando para o final de semana o consumo desses doces.

Algumas dicas é escovar o dente logo após comer, mascar um chiclete sem açúcar depois de comer algo salgado ou então consumir alimentos ricos em triptofano.

A substância que age na produção de serotonina, ajuda a diminuir o estresse e a ansiedade e ainda controla a vontade de açúcar. Aposte em aveia, banana, maçã, canela, grãos em geral e castanha-do-pará.

A prática de exercícios também estimula a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar, o mesmo efeito causado pelos doces.

Outra dica é evite ter doces à vista em casa e fuja dos programas de culinária da TV que convidam para ataques noturnos à geladeira.

Além disso, é importante comer de três em três horas pois quando a fome dispara, você sente uma vontade incontrolável por doces e carboidratos.

Ah, e nada de pular o café da manhã, pois isso aumenta o desejo por doces. Modere também a ingestão de massas e pães, que libera insulina no sangue. E esse hormônio ativa a região cerebral responsável pelo apetite.

Ao invés disso, dê preferência para frutas. Enquanto os doces contêm um açúcar chamado sacarose, que tem absorção rápida. Já as frutas contêm frutose, que demora para ser absorvida pelo organismo e, por isso, prolonga a sensação de saciedade.

Chocolate: consumo consciente

Para concluir, o chocolate em si não faz mal, o que faz mal é o tipo e a quantidade! Então tomando todos os cuidados e dicas acima, seu consumo será mais consciente e saudável.

Às vezes comemos um chocolate no automático, em grandes quantidades e sem pensar nos malefícios que isso nos traz a longo prazo, portanto é importante ter maior consciência desse consumo.

Esperamos que esse artigo tenha lhe ajudo nisso e compartilhe com seus amigos!

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