O novo coronavírus tem crescido em casos no mundo todo. Com mais de 45 mil casos confirmados do novo coronavírus no país, o reforço às medidas de prevenção são particularmente importantes neste momento.

Higienizar as mãos regularmente, usar máscaras e lenços descartáveis, evitar aglomerações e manter os ambientes limpos e arejados são os principais cuidados que devem ser tomados neste momento. Além disso, também é importante tomar a vacina contra a influenza (gripe).

Além destes cuidados considerados básicos, aquelas pessoas que tiveram qualquer nível de contato presencial com casos suspeitos ou confirmados também devem permanecer em isolamento em suas casas por 14 dias, no mínimo. Isso porque este é o período de incubação da doença. Ou seja, é o tempo que costuma levar para os primeiros sintomas começarem a aparecer.

Naturalmente, muitas mães e pais estão assustados com o coronavírus devido aos seus pequenos. Esse é um medo mais que normal: os filhos costumam ser a maior preocupação das famílias. Entretanto, parece que as crianças não estão sendo afetadas de forma significativa pela doença.

Entenda neste artigo tudo que você precisa saber sobre o novo coronavírus, incluindo aspectos relativos ao contágio entre crianças. Boa leitura!

Novo coronavírus

Infecção coronavírus

Ilustração de infecção coronavírus – Foto: Freepik

Assim como você deve saber, o coronavírus é uma grande família de vírus. O que talvez você não saiba é que essa família já é conhecida de cientistas e pesquisadores há mais de 50 anos.

O nome coronavírus vem do formato dos vírus da família: eles têm uma espécie de coroas, quando são vistos do microscópio.

Alguns dos vírus desta família atingem seres humanos, enquanto outros se manifestam apenas entre animais. Inclusive, você sabia que existe o coronavírus canino, por exemplo?

O novo coronavírus é uma mutação natural da família que até então não atingia as pessoas. Entretanto, nos últimos meses isso parece ter mudado. Naturalmente, foi neste momento que todo o problema começou: quando o vírus passou a atingir as pessoas.

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Covid-19

A doença causada pelo novo coronavírus é chamada Covid-19. O nome da doença foi escolhido pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS).

A primeira vista, a doença causa uma série de sintomas semelhantes a doenças respiratórias. Por isso, em um primeiro momento alguns representantes políticos distribuído em diversos países do mundo a trataram de forma leviana. Entretanto, quando agravado o quadro a Covid-19 pode levar a casos sérios de pneumonia e insuficiência respiratória aguda.

Os principais sintomas da doença são:

Está com alguém com Covid-19 em casa? Veja agora mesmo como lidar com a situação.

E nas crianças, como se comporta?

Crianças com máscara devido coronavírus

Crianças com máscaras se cumprimentando – Foto: Freepik

As famílias têm todas as razões do mundo para se preocuparem com suas crianças. Afinal de contas, o novo coronavírus é um problema que vem afetando a todos e que está se mostrando mais perigoso do que algumas previsões mais otimistas iniciais. É natural recear pela saúde e pelo bem-estar dos filhos, sobrinhos e crianças próximas.

Entretanto, é muito importante lembrarmos que o número de crianças diagnosticadas com Covid-19 é bastante pequeno. Isso comparado com a quantia de pessoas infectadas de outras faixas etárias, é claro.

Há, sim, casos de bebês e de crianças pequenas que foram contaminadas com o vírus. Inclusive, há mais de um caso de bebês com um ano ou menos que tiveram confirmação da doença Covid-19 no Brasil mesmo. Entretanto, estes são casos raros e significam percentuais muito baixos em relação a totalidade de casos confirmados da doença.

A verdade é que confirmações de casos em pacientes com menos de 18 anos são bastante raras.

Os pesquisadores ainda não tem certeza sobre as razões do vírus estar afetando menos as pessoas mais jovens. Até o momento, os cientistas possuem duas hipóteses não-excludentes entre si sobre o caso.

A primeira hipótese é de que isso está acontecendo devido a uma característica do próprio vírus que acaba por ser menos agressiva e, portanto, não é diagnosticada entre crianças e jovens.

A segunda hipótese diz respeito a aspectos ambientais. Isso porque a epidemia começou quando estava ocorrendo as férias escolares. Assim sendo, é possível que os jovens sejam menos afetados porque eles não estavam convivendo amplamente em espaços com grandes aglomerações, como escolas.

As duas hipóteses não são excludentes, de modo que a resposta pode ter associação com ambas.

Apesar disso, vale lembrarmos que não é possível concluirmos que as crianças estejam protegidas. Inclusive, vale lembrar que há casos de crianças contaminadas (mesmo que raros). Por isso, é fundamental que as medidas de prevenção e de proteção recomendadas pela OMS sejam seguidas por todos, incluindo os pequenos.

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Transmissão do novo coronavírus

Até o momento, tudo que a ciência sabe é sobre a transmissão do vírus dentro da mesma espécie. Isso significa que não há indicativos para imaginarmos que é possível pegarmos a doença de algum animal, como nossos bichinhos de estimação, por exemplo. Entretanto, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) já sinalizou que apesar disso é recomendável termos cautela nos contatos com nossos pets.

Até o momento, o que se sabe é sobre a transmissão de pessoa para pessoa através do ar. A principal forma de transmissão ocorre por meio das secreções respiratórias (como espirros e tosses).

Além disso, também é possível se contaminar através do contato com superfícies “sujas” com o vírus (como pegar em objetos contaminados no mercado ou abrir a porta de um carro contaminado, por exemplo). Para que a transmissão ocorra, depois de contaminar a mão na superfície é necessário levar ela (a mão) até alguma mucosa, como olhos, boca ou nariz. Justamente por isso, é fundamental lavar bem as mãos e evitar levá-las ao rosto.

Falar sobre a pandemia e ensinar as crianças sobre a importância da higienização é fundamental para garantir que elas não se coloquem em risco. E vale lembrar, por fim, que mesmo as crianças sofrendo menos com o vírus elas ainda podem contaminar outras pessoas. Ou seja, mesmo que a criança não sofra, ela poderá infectar um adulto.

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