O hormônio luteinizante é produzido pela adenoipófise. Este hormônio de nome um pouquinho complicado é fundamental para a fertilidade. Isso acontece porque é com o aumento dele no organismo feminino que a ovulação é desencadeada, assim como o desenvolvimento do corpo lúteo. Além disso, é através deste hormônio que a secreção de progesterona é coordenada.

Ou seja, sem a produção do hormônio luteinizante não há como a mulher engravidar (porque ela não conseguirá ovular).

Conheça melhor este hormônio tão importante para a saúde reprodutiva da mulher neste artigo. Veja aqui quais as suas funções, o que pode estar por trás de uma queda ou de um aumento deste hormônio no seu corpo e muito mais. Boa leitura!

Função do Hormônio Luteinizante no organismo feminino

hormônio luteinizante no sangue

Crédito: Freepik

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Este hormônio também é conhecido como:

  • Hormona luteinizante
  • Luteoestimulina
  • LH (Luteinizing Hormone, em inglês)

Nas mulheres, o hormônio luteinizante é responsável por uma série de coisas associados com a reprodução humana. Por exemplo:

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Em outras palavras, sem a produção deste hormônio a mulher não poderá engravidar.

Em conjunto com o LH na saúde reprodutiva da mulher, há também o FSH (Hormônio foliculotrófico). Este é produzido pela hipófise e tem como funções regular:

  • O desenvolvimento, crescimento e maturação puberal
  • O desenvolvimento, crescimento e maturação dos processos reprodutivos
  • A secreção de esteroides sexuais (ovários no caso feminino e testículos no caso masculino)

Hormônio Luteinizante e sua função na fertilidade feminina

Ilustração de mulher grávida

Crédito: Freepik

Bom, você já sabe que a gravidez é possível somente se um espermatozoide fertilizar um óvulo, certo? Portanto, não será difícil compreender a importância do hormônio luteinizante nessa “orquestra”.

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É com o aumento do LH no corpo feminino que ocorre a liberação do óvulo maduro para o ovário. Ou seja, é com a produção ampliada do hormônio em questão que a mulher consegue ovular.

De modo geral, a ovulação acontece entre 24 e 36 horas depois do aumento de LH no corpo. Por isso, verificar o aumento deste hormônio no corpo é uma excelente forma de prever a ovulação e o pico de fertilidade feminina.

No ciclo menstrual, o hormônio luteinizante possui maior concentração na fase ovulatória. Entretanto, não é somente neste momento que ele está presente. Na verdade, o LH se faz presente em toda a vida da mulher. O que acontece é uma variação de sua concentração no corpo feminino, a depender do ciclo menstrual.

Valor de referência em exames médicos

Estetoscópio e um tablet digital para exame de concentração de hormônio luteinizante

Crédito: Freepik

É possível que seu médico solicite um exame clínico para avaliar a concentração de LH no seu organismo. Isso é particularmente comum entre as mulheres que estão tentando engravidar. Entretanto, é possível que o médico solicite este exame por outras razões também.

Veja abaixo os valores de referência para a concentração do hormônio luteinizante, a depender do seu caso:

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  • Crianças: menor que 0,15 U/L
  • Homens: entre 0,6 e 12,1 U/L
  • Mulheres
    • Fase folicular (do 1º ao 12º dia após a menstruação): entre 1,8 e 12,0 U/L
    • Pico ovulatório (em média no 14º dia do ciclo menstrual): entre 7,6 e 89,1 U/L
    • Fase lútea (do 16º dia do ciclo até a menstruação seguinte): entre 0,6 e 14,0 U/L
    • Menopausa: entre 5,2 e 62,9 U/L

Apesar destes valores poderem servir de referência na leitura do exame clínico, é fundamental que a mulher leve os resultados ao médico. Isso porque o profissional poderá compreender melhor os resultados do exame. É importante que o médico veja os resultados porque ele conseguirá comparar estas análises com os resultados obtidos em outros exames e mesmo com o histórico da paciente.

Abaixo do valor de referência

Exame de laboratório para avaliar concentração de hormônio luteinizante

Crédito: Freepik

A redução do hormônio luteinizante pode levar a queda na produção de espermatozoides, no caso do homem, e na ausência de menstruação, no caso das mulheres. Esta última é conhecida como amenorreia e quando ocorre é fundamental o acompanhamento médico. Isso porque é através deste profissional que a mulher poderá iniciar o tratamento adequado, que normalmente está associado com o consumo de suplementação hormonal.

Além disso, ter menos LH no organismo que a “janela da normalidade” também pode ser indicativo de outras situações. Por exemplo:

  • Alteração na hipófise
  • Deficiência na produção de ganodotropina (GnRH, que é um hormônio cuja função é justamente estimular a produção de LH e FSH)
  • Síndrome de Kallmann (doença genética e hereditária caracterizada pela ausência de produção de GnRH)
  • Hiperprolactinemia (aumento na produção do hormônio prolactina)

Acima do valor de referência

Examinando a amostra com microscópio

Crédito: Freepik

Assim como no caso anterior, a presença excessivamente acentuada de hormônio luteinizante no organismo também pode ser indicativo de alguma alteração no organismo. Ou seja, quando há mais LH do que deveria haver, é possível que a mulher esteja com algum quadro que deve ser avaliado pelo médico.

O mais comum é que este resultado no exame esteja associado com:

Além disso, é possível que um exame com LH acima do valor de referência também esteja associado com uma gestação. Isso porque o hormônio hCG (indicativo de gravidez) pode imitar o LH, podendo confundir os resultados obtidos no exame.

Hormônio luteinizante no homem

Homem em consulta médica

Crédito: Freepik

Assim como no caso das mulheres, nos homens o hormônio luteinizante também está diretamente associado com a fertilidade. Ou seja, independente de ser homem ou mulher, este hormônio possui associação direta com a condição/capacidade da pessoa se reproduzir (ou não).

No caso dos homens especificamente, o LH atua diretamente nos testículos. O hormônio em questão influencia a capacidade masculina de produzir e dispensar os espermatozoides.

Por isso, é muito comum que homens que estão tratando junto com suas mulheres a dificuldade de terem filhos precisem fazer um exame laboratorial para verificar a concentração do hormônio luteinizante no organismo.

Quando uma mulher é mais fértil?

Barriga de uma mulher grávida e uma flor

Crédito: Freepik

É muito importante entender bem como funciona a tabela de fertilidade feminina, caso você esteja planejando engravidar. Isso porque apenas compreendendo bem como o ciclo da fertilidade funciona você terá melhores chances de ter seu óvulo fecundado (e, consequentemente, de engravidar).

Existe um período no mês em que a mulher está mais fértil, ou seja, com mais chances de ser fecundada e de engravidar. Este período ocorre no dia da ovulação e no dia anterior. Estes dois dias são chamados de “pico de fertilidade”, justamente porque são os dias que você tem mais probabilidade de engravidar.

Entretanto, a conhecida “janela de fertilidade” abarca um período um pouco mais extenso. De modo geral, o melhor período para conseguir engravidar é desde alguns dias antes da ovulação até o “pico da fertilidade”, que é o dia da ovulação e o dia seguinte.

É indicado que as mulheres que querem engravidar apostem suas tentativas em uma janela de 6 dias, sendo os 4 dias antes da ovulação, o dia da ovulação propriamente dito e o dia seguinte à ovulação. Isso porque é neste período que a fertilidade feminina está mais alta.

Fora desta janela, as suas chances de conseguir engravidar são bem mais baixas.

Exames clínicos e laboratoriais para análise do hormônio luteinizante

Exame de sangue para análise de hormônio luteinizante

Crédito: Freepik

Este exame é mais comumente solicitado pelo médico ginecologista. Isso porque é através dele que é possível verificar a saúde da mulher. De modo geral, o exame é pedido juntamente com a dosagem de FSH e do Hormônio Liberados da Gonadotropina (GnRH).

Entretanto, esta análise tem papel importante não somente na verificação da capacidade reprodutiva da mulher, mas também na avaliação nas condições do homem de produzir espermatozoides. Além disso, a concentração de LH no sangue também auxilia no diagnóstico de tumores na hipófise e alterações nos ovários, como a presença de cistos, por exemplo.

A dosagem do LH no sangue pode trazer importantes informações sobre a saúde reprodutiva da pessoa (dos homens e das mulheres). Por isso, o exame costuma ser solicitado para auxiliar no diagnóstico de uma série de quadros, por exemplo:

  • Diagnóstico de infertilidade
  • Capacidade de produção de espermatozoides
  • Entrada da mulher na menopausa
  • Causas possíveis para ausência de menstruação
  • Capacidade de produção de óvulos
  • Tumor na hipófise

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