Bebê a caminho, a barriga vira protagonista! Porém, muitas vezes a expectativa é tanta que o crescimento acentuado ou mais lento da barriga pode frustrar algumas grávidas. Nesse momento que entendemos a importância de saber tudo sobre a altura uterina.
Conforme o feto cresce e se desenvolve dentro da mãe, a parede uterina se estende para abrigar o bebê em formação. Esse crescimento é a altura uterina e, normalmente, faz parte dos exames de rotina no pré-natal.
Como medir a altura uterina e como avaliar o resultado?
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Não existe fórmula mágica ou um exame super caro. Pelo contrário, a altura uterina é medida com uma fita métrica!
Com a gestante virada de barriga para cima, o médico mede da pelve até onde a barriga está chegando no momento. Para avaliar o resultado, o número de semanas da gestação é levado em conta, ou seja, se a paciente está com 30 semanas de gravidez, a altura uterina ideal é de 30 centímetros. Mas, existe uma tolerância de 2 centímetros a mais ou a menos em relação ao número de semanas.
O que significa se a AU está abaixo do indicado?
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Caso a altura uterina esteja muito abaixo do número de semanas e seja o caso de um bebê PIG (pequeno para a idade gestacional) alguns diagnósticos são comuns. Por exemplo:
Problemas relacionados aos nutrientes, placenta e fluxo sanguíneo, podem ser diagnosticados por meio do Ultrassom com Doppler. Já fatores genéticos e músculos abdominais fortalecidos (uma gestante que tinha uma rotina assídua de treinos) não são necessariamente casos preocupantes.
Entretanto, sempre que houver alguma alteração ou o valor estiver muito abaixo do esperado, é bom ter um acompanhamento médico periódico e de confiança.
E se a altura uterina estiver acima do normal?
Ao mesmo tempo que pode significar um bebê saudável e gordinho ou uma gravidez gemelar, sem maiores problemas, pode ser indício de algumas outras complicações ou casos gestacionais. São elas:
- Miomas uterinos.
- Obesidade materna.
- Placenta abaixo do bebê.
- Grande quantidade de líquido amniótico (polidrâmnio).
- Diabetes gestacional.
Grande parte desses casos podem ser diagnosticados facilmente com um exame de sangue ou um ultrassom de rotina no pré-natal. Lembrando que a posição que o bebê está no útero pode alterar também esse cálculo. Sem apresentar um grande risco para ele ou para a mãe.
A partir de quando posso começar a medir a altura uterina?
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A medição é recomendada a partir das 16 ou 20 semanas, porque é nessa fase que a barriga começa a crescer consideravelmente graças ao descolamento do útero da bacia (osso pélvico).
Quando se trata de uma segunda ou terceira gravidez, pode ser que a altura uterina tenha diferenciações. Mas, suas causas devem ser apuradas junto com os antigos pré-natais.
O que significa a “barriga baixa” próximo ao parto?
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A famosa barriga baixa é quando o bebê começa a se encaixar na bacia da gestante, estando assim pronto para o nascimento.
Com isso, a altura uterina pode, sim, diminuir! Por causa do movimento do bebê para dentro do osso pélvico. O caso é completamente comum e não representa, por si só, nenhum risco.
Independente do caso, é importante manter um pré-natal saudável e com um médico obstetra de sua confiança!