O Autismo, também conhecido por Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), é uma doença séria e cada vez mais comum. Este diagnóstico afeta o sistema nervoso das pessoas, de modo que há uma ampla variedade de funções e de habilidades que são comprometidas.
Apesar de variar significativamente de caso para caso, os sintomas mais comuns de crianças com autismo incluem:
  • Dificuldade na aquisição, desenvolvimento e manutenção da comunicação
  • Dificuldade com interações sociais
  • Interesses obsessivos por temas limitados
  • Comportamentos repetitivos
AUSTISMO

Crédito: Freepik

Estudos demonstram que crianças com autismo correm mais risco de desenvolverem problemas nutricionais do que o restante das crianças. Por isso, as mães de crianças com este diagnóstico precisam ter cuidados redobrados com tudo, e também com a alimentação dos seus filhos. Além disso, algumas dessas pesquisas também apontam para associação entre o laudo de autismo e índices mais altos de intolerância a glúten e à lactose. Ou seja, por algum motivo que a ciência ainda estuda, crianças com autismo têm mais chances de também desenvolverem intolerâncias alimentares.

Com isso, é fundamental que essas famílias procurem por dietas alimentares que satisfaçam a demanda nutricional das crianças com autismo. Veja neste artigo algumas dicas de nutricionistas para a alimentação dessas crianças. Além de atenderem a necessidade nutricional da criança, essas dicas também podem auxiliar no tratamento do autismo. Boa leitura!

Retirar glúten da alimentação de crianças com autismo

Devido às altas taxas de crianças com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) que têm intolerância ao glúten, as nutricionistas recomendam que o elemento seja retirado da alimentação de pessoas com o diagnóstico. Nem sempre é simples e rápido fazer uma avaliação para verificar a intolerância alimentar de uma criança, não é mesmo?

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Apesar da dificuldade já ser grande, parece que ela aumenta quando estamos falando de crianças que sofram de um quadro sério, como o autismo. Por isso, é recomendado que, até que a avaliação seja feita, o glúten seja retirado da dieta do pequeno.

Além disso, as nutricionistas também afirmam que a saída do glúten da alimentação não é algo que afetará a saúde da criança. Por isso, as famílias podem manter a dieta da criança sem o elemento, mesmo que no resultado da avaliação seja constatado que não há intolerância.

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Veja aqui os principais alimentos que contém glúten:

  • Pães
  • Bolos
  • Salgados
  • Bolachas
  • Tortas
  • Pizza
  • Macarrão
  • Gérmen de trigo
  • Bulgur
  • Sêmola de trigo
  • Molhos como ketchup, maionese e shoyu
  • Salsichas, embutidos em geral e outros produtos que também sejam muito industrializados
  • Cereais e barras de cereais

As profissionais também alertam para a retirada de qualquer alimento que seja feito com base na cevada, centeio e trigo.

Retirar caseína da alimentação de crianças com autismo

AUTISMO

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Assim como no caso do glúten, há uma diversidade de estudos científicos que também demonstram que crianças com autismo costumam ter mais alergia a leite de vaca. Por isso, as nutricionistas indicam muita atenção com a inclusão da caseína nas suas alimentações. Para aquelas que não sabem, a caseína é a proteína presente no leite. Ou seja, ela está presente em todos os alimentos que derivam do mesmo.

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Veja aqui uma nova lista com alguns dos alimentos que também devem ser evitados por crianças com autismo – ao menos até que a avaliação dessa possível intolerância seja feito:

  • Leite
  • Queijo
  • Iogurte
  • Coalhada
  • Creme de leite
  • Requeijão

Além disso, as profissionais relembram que é importante passar longe de todas as comidas que fazem uso desses ingredientes no seu preparo. Por exemplo:

  • Pizza
  • Bolo
  • Sorvete
  • Molhos
  • Biscoitos

Alimentos que auxiliam no tratamento do autismo

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Ainda bem que há pesquisas que também tratam do que é permitido ser ingerido. Aliás, mais do que simplesmente permitido, há uma série de alimentos que possivelmente ajudam no tratamento do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).

Conheça agora alguns deles:

  • Batata inglesa
  • Batata doce
  • Arroz integral
  • Milho
  • Cuzcuz
  • Castanhas
  • Nozes
  • Amendoim
  • Feijão
  • Azeite
  • Coco
  • Abacate

Além disso, as profissionais relembram que o mais indicado é que crianças com autismo tenham suas dietas recheadas de vegetais e de frutas.

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Substituição de alimentos

Outra dica que elas dão é substituir alguns dos alimentos proibidos por outras opções.

Veja aqui algumas trocas possíveis:

  • Farinha de trigo: Pode ser substituída por outras farinhas, sem glúten, como castanha, amêndoas e linhaça.
  • Leite: Podem ser substituídos por leites vegetais, como leite de coco e de amêndoas.
  • Queijo: Pode ser substituído pelas suas versões veganas, como queijo de amêndoas e tofu.

Informações importantes

As nutricionistas ressaltam que crianças com autismo que aderirem a essas dicas podem apresentar alguns indicativos de abstinência. Isso pode acontecer porque o organismo humano costuma se habituar com a alimentação e a retirada de tantos alimentos de uma vez pode ter seus efeitos. Nesse sentido, o elemento que mais costuma impactar quando evitado é o trigo, porque ele gera dependência no corpo humano (como se fosse uma droga).

Entretanto, essa crise de abstinência não costumam durar mais do que duas semanas – as primeiras duas semanas da dieta. Nesse período é normal que os sintomas de agressividade e de hiperatividade aumentem. Outro sintoma comum dessa abstinência é a alteração significativa no sono. Apesar de desconfortável, essas mudanças não afetam o quadro geral do autismo. Após duas semanas do início da dieta é normal que os sintomas cessem e a criança volte ao seu estado normal.

Depois de iniciar essas dicas, costuma-se levar entre 10 e 12 semanas para que os primeiros efeitos positivos surjam. Dessa forma, os efeitos mais comuns são:

  • Melhora na qualidade e na rotina de sono
  • Redução significativa da hiperatividade
  • Melhora nas habilidades de interação social

Tem uma criança com autismo em casa? E como é a aceitação dela a estes alimentos? Compartilhe conosco a sua experiência através dos comentários.