A alimentação infantil é sempre um tema que deixa as mamães pra lá de preocupadas, não é mesmo?
Essas são algumas das dúvidas que habitam a cabeça das mamães de bebês e de crianças pequenas. Entretanto, os receios e os medos que envolvem a alimentação infantil não param por aí.
É comum que os adultos pequem na alimentação infantil justamente quando tentam acertar. Isso é especialmente comum quando o assunto é a introdução alimentar. Você sabe por quanto tempo o bebê deve consumir apenas o leite materno? E quando é possível começar a dar outros alimentos? E, nesse caso, quais alimentos? Descubra a resposta para essas e muitas outras perguntas aqui. Boa leitura!
Alimentação Infantil – Qual a importância do aleitamento materno exclusivo?
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Em relação a alimentação infantil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) orientam que os bebês recebam aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida. A nomenclatura pode gerar algumas dúvidas, mas o aleitamento nada mais é que a amamentação. Ou seja, quando as organizações de saúde dizem que o aleitamento exclusivo é fundamental, elas estão dizendo que durante os primeiros seis meses de vida o bebê não precisa receber mais nada além do leite materno – nem mesmo água.
Essa recomendação é baseada em milhares de estudos e de pesquisas ao longo de décadas. Estes estudos comprovaram que o leite materno possui todos os nutrientes, vitaminas, proteínas e demais elementos indispensáveis ao bom desenvolvimento do bebê em qualidade muito – mas muito mesmo! – superior a qualquer produto fabricado. Composto de 50% de teor calórico, o leite materno tem:
- Ácidos graxos polinsaturados
- Vitamina A, C e E
- Eletrólitos, como sódio
- Anticorpos
O respeito ao período do aleitamento materno exclusivo durante a alimentação infantil fortalece as defesas do bebê, garantindo que ele crescerá mais forte e mais protegido de uma série de possíveis problemas de saúde. Além disso, essa prática também esta associada com o desenvolvimento de crianças mais inteligentes, de acordo com dezenas de estudos realizados em uma série de países.
Bebês que receberam o aleitamento de forma adequada também têm menores chances de desenvolverem, ao longo da vida, doenças respiratórias e digestivas.
Veja aqui os riscos de saúde que a criança pode correr ao receber alimentos antes do tempo adequado e não erre com a alimentação infantil do seu pequeno.
Riscos da introdução alimentar precoce
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Na tentativa de acertar, é comum que muitos adultos errem na alimentação infantil. O erro mais comum é introduzir de forma muito precoce outros alimentos para além do leite materno na dieta do bebê.
A introdução de alimentos diversos durante os primeiros seis meses de vida está associada com o desenvolvimento de uma série de problemas de saúde para o bebê, por exemplo:
- Diarréia
- Doenças respiratórias
- Doenças digestivas
- Risco de desnutrição
- Infecções urinárias
- Alergias
- Hipertensão
- Colesterol alto
- Diabetes
Além disso, a introdução antecipada de comidas na alimentação infantil também está ligada a atrasos e/ou maiores dificuldades no desenvolvimento da criança. Estudos mostram que o desenvolvimento apropriado do cérebro e de outros órgãos tem associação com a adequação (ou inadequação) da alimentação infantil.
Dica de amamentação
Para evitar problemas de saúde, é importante que a alimentação infantil seja muito cuidada pelos adultos. Uma dica para garantir que o bebê se alimentará de forma adequada é deixar o pequeno beber todo o leite de um seio antes de oferecer o outro.
É importante “acabar com o leite” de um seio antes de oferecer o outro porque o leite materno tem algumas fases, e quando você dá um pouco de um seio e um pouco do outro, o bebê não consegue consumir os nutrientes presentes no leite que está “mais pra trás”.
A primeira parte do leite é mais líquida e conta com mais água e elementos que saciam a sede do bebê, enquanto o próximo leite – que vem logo depois – é mais grosso e rico em gordura, para alimentar seu filho em todas as demandas que ele tem e proporcionar o correto ganho de peso. Ou seja, quando você dá um pouco de um seio e troca, é como se fosse estivesse alimentando ele com muitos copos de água e sem nada de comida, entendeu? Por isso, o recomendado é que você dê todo o leite de um seio e somente depois passe para o outro, caso ele ainda queira mamar.
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