Final de semestre com criança em casa nem sempre é sinônimo de contagem regressiva para as férias. Às vezes, os pequenos precisam esperar um pouco mais para cair na curtição das semanas longe da escola, porque ficaram de recuperação! Apesar de, para muitas pessoas, a recuperação escolar parecer um pesadelo, é uma situação que pode acontecer com todo mundo. E, nessas horas, cabe aos pais compreensão, paciência, disciplina e, claro, amor para lidar com o episódio.

Para melhorar a nota é preciso estudar – isso todo mundo sabe. Mas nem todos se atentam ao aspecto emocional: é fundamental que o estudante aprenda a lidar com o nervosismo e a ansiedade para conseguir um bom resultado na recuperação escolar. É aí que os pais podem ajudar. A seguir, veja 6 dicas para auxiliar seu filho na recuperação.

recuperação escolar

Imagem: 123RF

Procure entender seu filho

Quando a notícia da recuperação chegar, converse com seu filho para tentar entender o que levou a esse resultado. Se o problema for apenas a falta de estudo, o próprio estudante, muitas vezes, irá reconhecê-lo. Mas o mau desempenho também pode ter outras causas que merecem atenção, como dificuldade de aprendizado, nervosismo ou um problema de fundo emocional (como bullying), que refletiu em suas notas. Acolha a criança e procure compreendê-la. Às vezes basta uma conversa para ela se sentir melhor.

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Se necessário, converse com a equipe sobre a recuperação escolar

Uma conversa também pode ser válida com os professores e até com a direção da escola, dependendo do caso. O professor poderá relatar o desempenho da criança na classe, o que poderá te ajudar a investigar o motivo das notas baixas. Estudantes que se distraem com facilidade nas aulas, conversam muito e não fazem as tarefas estão entre os mais sujeitos à recuperação. E nesse caso vale conversar com o filhote em casa e explicar que, se o comportamento dele continuar sendo esse, a recuperação será uma consequência (e ninguém gosta de fazer recuperação, não é mesmo?).

Reserve um cantinho para os estudos

Para estudar, é preciso concentração. E sabemos que é difícil nos concentrar em ambientes barulhentos e compartilhados. Por isso, caso seu filho ainda não tenha um cantinho reservado para os estudos (não vale a cama!), chegou a hora de destinar um local para isso. Preferencialmente, esse ambiente deve ser privado, para evitar distrações. Pode ser uma escrivaninha no quarto ou no escritório, mas se sobrar apenas a mesa da cozinha, tente não intervir no cômodo enquanto a criança estiver estudando. Presentear o pequeno com canetas coloridas e um caderno bonito para usar nos estudos pode ser um incentivo a mais.

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É preciso estabelecer uma rotina

Manter uma rotina de estudos é importante durante todo o ano escolar, e essa necessidade aumenta quando a criança fica de recuperação. Por isso, combine com ela os horários que serão exclusivamente dedicados a estudar. Vale saber que designar horas seguidas de estudo, sem descanso, não é uma boa ideia, porque não é a quantidade de tempo que fará seu filho compreender o conteúdo da prova, mas a forma como ele é aproveitado. Alguns especialistas indicam que, para crianças de até 8 anos, duas horas de estudo por dia é o limite recomendado. E lembre-se de não exagerar nas atividades extracurriculares (como aulas de natação, balé etc.), para que o pequeno não se estresse e mantenha a disposição nos estudos da escola, que devem ser a prioridade.

Pergunte se ele precisa de ajuda

Se ele disser que precisa, o ajudante pode ser você mesmo, tomando nota do conteúdo que ele estudou. Vale ajudar nas tarefas, fazer um quiz de perguntas… Falta tempo? Pode ser necessário então recorrer a um professor particular. Às vezes, um educador que utilize uma abordagem diferente pode fazer toda a diferença para que a criança aprenda. Afinal de contas, cada um de nós tem a sua própria maneira de aprender.

Foque no empenho para ter um bom resultado na recuperação escolar

Por fim, é importante saber que cobranças e mais cobranças não irão fazer a criança atingir o melhor resultado. Diga para o seu filho que mais importa o empenho do que o resultado. Quantas vezes nos esforçamos e não conquistamos o que queríamos? Acontece – mas ninguém pode nos reprimir por termos tentado. E isso deve valer com o seu filho também. Assim, ele valoriza os estudos, o conhecimento e a tentativa de sempre fazer o melhor. Incentive-o e orgulhe-se dele!

Além da época de recuperação, os pais devem se atentar ao desempenho dos filhos na escola o ano todo. Acompanhe os boletins, as tarefas de casa, o período de provas e faça dos estudos uma rotina diária. Afinal, prevenir uma recuperação é melhor do que lidar com ela, não é mesmo?

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