Seu filho já te perguntou o que acontecerá no futuro, quando vocês envelhecerem? Se essa conversa já aconteceu na sua casa, você conhece de perto a sensação de impotência que sentimos nesse momento. Esse é o tema do post de hoje, escrito pela querida Flávia Girardi (do Instagram Blog Mãe sem Filtro). Venha ler, fazer essa reflexão e se emocionar também!

Por Flávia Girardi

Imagem: 123RF

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“Mãe, quando eu for velhinha você ainda vai cuidar de mim?”.

“A mamãe sempre vai cuidar de você, mas quando você for velhinha, eu vou ser mais velhinha ainda, então quem vai cuidar de mim vai ser você”.

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“E você não vai morrer, né?”.

“Vou sim, meu amor. Mas de onde eu estiver, sempre vou cuidar de você”.

E ela começou a choramingar me abraçando forte (como para ter certeza de eu ainda estava ali) e eu desconversei, porque o tom da conversa estava um pouco pesado para uma menininha de 4 anos. Embora pensar nesse assunto seja pesado até para mim, adulta. Sei que faz parte da vida, mas só de pensar nisso tudo me dá dor de barriga. Afasto a ideia de que um dia não terei meus pais por aqui. Nem estarei aqui para cuidar da minha filha.

Ah, nós mães e nossos medos… Nossa eterna vontade de abraçar. Envolver. Manter sob nossas asas para proteger. Perdemos noites de sonos de pensar como será o mundo. Se estaremos aqui. Se estamos fazendo o certo. Ensinando o certo. Dando atenção o suficiente. Dando limites o suficiente. Porque se protegemos demais, os despreparamos para os perigos que moram lá fora. Se soltamos demais, eles perdem o limite.

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Em datas festivas vemos aquelas fotos de mães-heroínas, sempre lindas, que resolvem tudo, conseguem tudo, mas a verdade é que não somos tão superpoderosas assim. Tão perfeitas assim. A gente falha tanto. A gente tem tantas dúvidas, inseguranças. Várias vezes já descontei meu cansaço na Alice. Já perdi a paciência por pouco. Já dei biscoito na hora da janta. Já comprei uma coisa que não precisava só para agradar, ou parar de chorar. Já dei bronca e falei alto em uma crise de birra, quando podia ter simplesmente abraçado e deixado passar.

Não sou a Mulher-Maravilha, nem a Capitã Marvel que anda fazendo sucesso ultimamente aqui em casa. Acho que nem conseguiria ser. Elas dão conta de tudo. Resolvem tudo. Salvam o mundo. Sempre lindas, arrumadas e perfeitas.

Mas sou mãe. E só isso já me faz capaz de coisas que, às vezes, nem eu imagino que poderia fazer. Porque nosso poder mora em lugarzinho lá dentro da gente, chamado amor. E haverá no mundo motivação maior que essa?