Nos primeiros meses de vida, o bebê deve ser alimentado exclusivamente por leite. Preferencialmente é o leite materno que deve cumprir essa demanda, pois é rico em todos os nutrientes que o recém-nascido precisa para se desenvolver – além de conter anticorpos, que ajudam a manter sua saúde. Contudo, em alguns casos, a mulher não pode amamentar.

O que acontece é que, sendo o leite materno produzido pelo próprio organismo da mulher, determinadas condições de saúde são empecilhos para a amamentação, pois há o risco de doenças serem transmitidas para o bebê pelo alimento.

Quer saber quais são essas condições? A seguir, você confere em quais casos a mulher não deve amamentar, e o que fazer para que não falte à criança todos os nutrientes de que ela precisa no início da vida. Confira.

mulher não pode amamentar
Imagem: 123RF

Quando a amamentação não é recomendada

Se a mulher for portadora de HIV, a amamentação está proibida. Isso porque o vírus pode ser passado para o bebê por meio do leite materno, que pode acabar se infectando.

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Caso o bebê nasça com alguma doença metabólica que impeça a digestão correta do leite materno, também pode ser contraindicada a amamentação (e nesse caso serão necessárias fórmulas especiais que a criança consiga digerir).

A orientação ainda pode aparecer caso a mulher esteja em tratamento de alguma doença. Se o aleitamento já estiver sendo feito, mesmo assim pode ser indicado pelo médico a suspensão por algum tempo.

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Muita gente também tem dúvidas se cirurgias realizadas nos seios impedem a amamentação – caso do silicone e da redução das mamas. Geralmente os procedimentos não geram obstáculos, a não ser que tenham atingido os ductos mamários (o que é evitado nas cirurgias feitas atualmente).

Evidentemente, apenas o médico pode avaliar cada caso para indicar, ou não, a amamentação. Por isso os exames de pré-natal devem ser feitos, para que, caso haja alguma restrição, o profissional aponte como o bebê será alimentado.

Quando há restrições para a mulher amamentar

Caso a mulher tenha doenças como hepatite (B ou C), tuberculose ou câncer de mama, ainda que sejam condições sérias, a amamentação está liberada, mas pode haver certas restrições.

No caso de tuberculose, a mulher pode amamentar apenas se estiver em tratamento. Já se ela estiver infectada com hepatite B, é fundamental que o bebê seja vacinado contra a doença o quanto antes (mas não é preciso esperar a imunização para o aleitamento ser iniciado).

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Veja também: Relato de mãe: “Tentei muito, mas não consegui amamentar”

E como alimentar o bebê nesses casos?

Em algumas das situações listadas anteriormente a mulher pode bombear seu próprio leite e oferecer ao filhote. Porém, se ela estiver infectada com HIV, seu leite não é indicado à criança, já que pode carregar o vírus. Mas, ainda assim, o bebê não fica sem os nutrientes de que precisa – ele pode ser alimentado com leite de banco de leite (que também é leite materno, pasteurizado).

Ainda pode ser que o pediatra recomende fórmulas, especialmente em caso de a criança não digerir o leite materno adequadamente. Converse com o pediatra para saber qual a melhor medida a ser adotada!