Uma preocupação comum dos pais durante a infância são as alergias. Afinal, são vários os tipos que podem acometer os nossos filhos desde cedo, como a alergia a alimentos, a leite de vaca, a ovo e, também, a picadas de insetos. Esta última, a alergia a inseto, pode se manifestar nos pequenos ainda no primeiro ano de vida, e é importante estar atento aos sintomas.

Saber reconhecer a alergia a inseto também é útil porque a condição é bastante incômoda e, se não tratada, pode levar a quadros mais sérios. Confira então a seguir mais informações sobre a alergia a inseto e como ajudar seu filho:

alergia a inseto na criança

Imagem: 123RF

Como identificar a alergia a inseto?

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A principal característica da alergia a inseto é a formação de bolinhas avermelhadas pelo corpo depois da picada. Às vezes a criança pode levar somente uma picadinha, mas diversas bolinhas acabam se espalhando. Geralmente, o sinal acomete braços, pernas e o rosto, com bolinhas alinhadas.

Caso o seu filho já costume apresentar esse sintoma, vale observar se a ocorrência piora no verão. Se isso acontecer, a chance de ele ter alergia a inseto é maior (já que o calor aumenta a incidência de pernilongos e outros insetos por aí).

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Infelizmente, a alergia a inseto provoca reações mais intensas em crianças entre um e dois anos. Nessa época, sempre que minha filha era picada, as picadas inchavam muito (agora que ela tem sete anos, as lesões são bem mais leves). Também pode ser que as lesões ocorram dias depois da picada, já que se trata de uma reação alérgica. Essas lesões, que ficam bem vermelhas inicialmente e coçam, podem durar até 10 dias, e é fundamental consultar um pediatra ou um alergologista quando elas aparecerem, pois só um profissional poderá fechar o diagnóstico de alergia a inseto.

Mais uma dica importante é observar o local do corpo que foi afetado: se surgirem bolinhas próximas a linhas de roupa (como onde fica a fralda, a calcinha/cueca ou as meias), geralmente estão associadas a picadas de pulgas e percevejos. Saber diferenciar o tipo de inseto é útil para fazer um tratamento adequado.

Outro ponto interessante: bolinhas na parte posterior das pernas, ou nas dobras de braços e pernas podem ser confundidas com alergia a inseto. Mas, nesse caso, o mais provável é que seu filho esteja apresentando dermatite atópica (já comentei profundamente sobre o assunto nesse post).

Qual o tratamento?

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Se a criança for diagnosticada com alergia a inseto, o pediatra pode indicar alguma pomada específica ou até mesmo um anti-alérgico oral para tratar o problema (quando a alergia é severa, o antialérgico oral é necessário). Outra medida eficiente para amenizar a coceira e o inchaço é fazer compressas de água fria e aplicar nas áreas afetadas (uma vez que o frio é um antiinflamatório natural).

Observe também se o pequeno ficar com o coração disparado, a pele fria, enjoado, apresentar dificuldade para respirar e inchaço na língua ou no interior da boca – nesses casos, mais graves, leve-o imediatamente ao pronto-atendimento, para tratamento com medicação adequada (o quadro pode levar até à internação).

A boa notícia é que muitas crianças que sofrem com alergia a inseto passam a ter menos reação à medida que crescem. Algumas, ao completar cerca de 8 a 10 anos, já não sofrem mais de reação alérgica.

Dicas: A regra de que prevenir é o melhor remédio também vale para a alergia a inseto, claro. Confira os posts do blog sobre como prevenir picadas e dicas para escolher o repelente. Tem também um vídeo muito bacana sobre esse assunto no canal do Mil Dicas de Mãe no YouTube (ainda não segue? Sempre tem conteúdo legal rolando lá, inscreva-se aqui para não perder nenhum!). Assista: